Sexta, 10 De Janeiro De 2025
       
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O novo normal


Publicado em 02 de agosto de 2020
Por Jornal Do Dia


 

O faz de conta acabou. Após um período irra
zoável de quarentena cartorial, sem grande 
repercussão na realidade concreta do estado, o governador Belivaldo Chagas finalmente cedeu de vez à pressão dos empresários e comerciantes locais. Um temerário plano de retomada econômica começa a sair do papel.
Temerário porque, em verdade, o plano de Belivaldo Chagas pouco tem de consequente. Última sexta-feira, em termos práticos, foi decretado o liberou geral. Quase tudo está autorizado a funcionar normalmente, com restrições mínimas. Uma decisão sobre os shoppings foi adiada para terça-feira.
Infelizmente, a situação econômica do estado se aproxima da exaustão. Sem fiscalização rigorosa, a quarentena durou meses, mas jamais foi respeitada pela população sergipana. Aparentemente, o balanço diário com o número de mortos e infectados teve efeito reverso na sensibilidade coletiva: antes de assustar, provocou uma espécie de anestesia fatalista. A notícia de milhares de mortos todos os dias foi aceita como algo corriqueiro, o novo normal.
Segundo o governador, a flexibilização é possível por causa da abertura de novos leitos de Terapia Intensiva e enfermaria, somada à estabilidade na ocupação desses leitos. Nada impede, contudo, que o incentivo à aglomeração de pessoas, consequência previsível com o funcionamento regular do comércio, estes mesmos leitos se tornem insuficientes. Belivaldo faz uma aposta arriscada. Tudo indica, vai sobrar para a população.

O faz de conta acabou. Após um período irra zoável de quarentena cartorial, sem grande  repercussão na realidade concreta do estado, o governador Belivaldo Chagas finalmente cedeu de vez à pressão dos empresários e comerciantes locais. Um temerário plano de retomada econômica começa a sair do papel.
Temerário porque, em verdade, o plano de Belivaldo Chagas pouco tem de consequente. Última sexta-feira, em termos práticos, foi decretado o liberou geral. Quase tudo está autorizado a funcionar normalmente, com restrições mínimas. Uma decisão sobre os shoppings foi adiada para terça-feira.
Infelizmente, a situação econômica do estado se aproxima da exaustão. Sem fiscalização rigorosa, a quarentena durou meses, mas jamais foi respeitada pela população sergipana. Aparentemente, o balanço diário com o número de mortos e infectados teve efeito reverso na sensibilidade coletiva: antes de assustar, provocou uma espécie de anestesia fatalista. A notícia de milhares de mortos todos os dias foi aceita como algo corriqueiro, o novo normal.
Segundo o governador, a flexibilização é possível por causa da abertura de novos leitos de Terapia Intensiva e enfermaria, somada à estabilidade na ocupação desses leitos. Nada impede, contudo, que o incentivo à aglomeração de pessoas, consequência previsível com o funcionamento regular do comércio, estes mesmos leitos se tornem insuficientes. Belivaldo faz uma aposta arriscada. Tudo indica, vai sobrar para a população.

 

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