Sexta, 10 De Janeiro De 2025
       
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Homem é preso por 'sextorsão' contra sete adolescentes


Publicado em 05 de agosto de 2020
Por Jornal Do Dia


 

A Polícia Civil indiciou 
um homem de 36 
anos que foi preso na semana passada em Campo do Brito (Agreste), acusado por uma série de crimes relacionados a chantagens sexuais feitas pela internet contra crianças e adolescentes. A investigação envolveu equipes das delegacias de Campo do Brito, Macambira e São Domingos, cidades onde pelo menos sete garotas foram vítimas do crime conhecido como "sextorsão", que caracteriza uma combinação de quatro práticas criminosas: extorsão, estupro, falsa identidade e difamação. A investigação do crime foi concluída ontem. 
A detenção ocorreu em cumprimento a mandado de prisão decretado pela Justiça, na última sexta-feira, em ação conjunta entre as três delegacias e a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core). O suspeito foi encaminhado à Delegacia Regional de Itabaiana e direcionado ao sistema prisional. Durante a ação policial, foram apreendidos uma pistola, 13 munições calibre 22, três de calibre 32 e um carregador de pistola e um canivete. O cumprimento do mandado de busca e apreensão culminou ainda na apreensão de notebook, celular, pen drive e cd, que serão encaminhados à perícia e apuração de outros envolvidos.
De acordo com o delegado Wilkson Vasco, o detido se especializou nessa prática nos últimos dois anos. O investigado criou perfis falsos de aplicativos em redes sociais e passou a paquerar mulheres, em especial adolescentes. Ele fazia declarações de amor, insistindo em conseguir fotos, conhecidas popularmente como "nudes". Ao conseguir o material, ele passava a exigir dinheiro para a não divulgação das fotografias."Primeiramente, ele criava perfis falsos de outros homens das cidades nas redes sociais. Em sequência, ele passava a conversar com as vítimas fingindo ser outro homem. Era notória a especialização do investigado, porque ele sabia como esse homem conversava nas redes sociais e com quem ele se relacionava nessas plataformas", explicou Vasco.
O delegado esclareceu ainda como era o método de atuação do investigado. "Ele estudava as vítimas. Ele hackeava redes sociais alheias, criava um perfil falso para ele, fingia ser outra pessoa e passava a atuar dessa forma. Após ele conseguir se passar por outra pessoa, passava a paquerar e fazer declarações de amor, reiteradamente, e solicitar as fotos íntimas. A partir do momento que se encaminha as fotos, ele passava a exigir dinheiro", frisou.
Ainda segundo Wilkson, se a vítima não efetuasse o imediato pagamento, que variava de acordo com a situação da vítima, o detido passava a difamá-la, com o intuito de convencer que a ameaça era verdadeira. E, no caso em que não houvesse o dinheiro, o suspeito passava exigir a prática de sexo, o que configurava o estupro. "Chegou-se à situação do investigado ligar para os pais de uma adolescente de 16 anos de idade", evidenciou.
Há mais de um ano, no celular do investigado, foram encontrados vídeos e fotos de crianças e adolescentes em cenas de sexo explícito ou pornográfica, e que foram compartilhados por aplicativo de mensagem. O delegado destacou que uma das vítimas afirmou ter sido forçada a realizar em torno de dez atos sexuais.Diante de todas as circunstâncias apuradas durante a investigação, foi representada a prisão preventiva e mandado de busca e apreensão. O delegado ressaltou que o detido já responde a processos criminais. 
‘Sextorsão’ – O nome ‘sextorsão’ é uma variação da palavra inglesa ‘sextortion’ e pode ser definida na língua portuguesa como uma junção das palavras sexo e extorsão. No meio jurídico-policial, é uma definição doutrinária para atos quando o indivíduo obtém ou tem em seu poder fotos íntimas, conhecidas como "nudes", e passa a utilizar-se desse material para cometer crimes como extorsão, estupro, dentre outros. A Polícia Civil solicita que possíveis vítimas do crime compareçam à delegacia, para complementação do processo investigativo e para que outras pessoas não sejam vítimas de crimes desse tipo.

A Polícia Civil indiciou  um homem de 36  anos que foi preso na semana passada em Campo do Brito (Agreste), acusado por uma série de crimes relacionados a chantagens sexuais feitas pela internet contra crianças e adolescentes. A investigação envolveu equipes das delegacias de Campo do Brito, Macambira e São Domingos, cidades onde pelo menos sete garotas foram vítimas do crime conhecido como "sextorsão", que caracteriza uma combinação de quatro práticas criminosas: extorsão, estupro, falsa identidade e difamação. A investigação do crime foi concluída ontem. 
A detenção ocorreu em cumprimento a mandado de prisão decretado pela Justiça, na última sexta-feira, em ação conjunta entre as três delegacias e a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core). O suspeito foi encaminhado à Delegacia Regional de Itabaiana e direcionado ao sistema prisional. Durante a ação policial, foram apreendidos uma pistola, 13 munições calibre 22, três de calibre 32 e um carregador de pistola e um canivete. O cumprimento do mandado de busca e apreensão culminou ainda na apreensão de notebook, celular, pen drive e cd, que serão encaminhados à perícia e apuração de outros envolvidos.
De acordo com o delegado Wilkson Vasco, o detido se especializou nessa prática nos últimos dois anos. O investigado criou perfis falsos de aplicativos em redes sociais e passou a paquerar mulheres, em especial adolescentes. Ele fazia declarações de amor, insistindo em conseguir fotos, conhecidas popularmente como "nudes". Ao conseguir o material, ele passava a exigir dinheiro para a não divulgação das fotografias."Primeiramente, ele criava perfis falsos de outros homens das cidades nas redes sociais. Em sequência, ele passava a conversar com as vítimas fingindo ser outro homem. Era notória a especialização do investigado, porque ele sabia como esse homem conversava nas redes sociais e com quem ele se relacionava nessas plataformas", explicou Vasco.
O delegado esclareceu ainda como era o método de atuação do investigado. "Ele estudava as vítimas. Ele hackeava redes sociais alheias, criava um perfil falso para ele, fingia ser outra pessoa e passava a atuar dessa forma. Após ele conseguir se passar por outra pessoa, passava a paquerar e fazer declarações de amor, reiteradamente, e solicitar as fotos íntimas. A partir do momento que se encaminha as fotos, ele passava a exigir dinheiro", frisou.
Ainda segundo Wilkson, se a vítima não efetuasse o imediato pagamento, que variava de acordo com a situação da vítima, o detido passava a difamá-la, com o intuito de convencer que a ameaça era verdadeira. E, no caso em que não houvesse o dinheiro, o suspeito passava exigir a prática de sexo, o que configurava o estupro. "Chegou-se à situação do investigado ligar para os pais de uma adolescente de 16 anos de idade", evidenciou.
Há mais de um ano, no celular do investigado, foram encontrados vídeos e fotos de crianças e adolescentes em cenas de sexo explícito ou pornográfica, e que foram compartilhados por aplicativo de mensagem. O delegado destacou que uma das vítimas afirmou ter sido forçada a realizar em torno de dez atos sexuais.Diante de todas as circunstâncias apuradas durante a investigação, foi representada a prisão preventiva e mandado de busca e apreensão. O delegado ressaltou que o detido já responde a processos criminais. 

‘Sextorsão’ – O nome ‘sextorsão’ é uma variação da palavra inglesa ‘sextortion’ e pode ser definida na língua portuguesa como uma junção das palavras sexo e extorsão. No meio jurídico-policial, é uma definição doutrinária para atos quando o indivíduo obtém ou tem em seu poder fotos íntimas, conhecidas como "nudes", e passa a utilizar-se desse material para cometer crimes como extorsão, estupro, dentre outros. A Polícia Civil solicita que possíveis vítimas do crime compareçam à delegacia, para complementação do processo investigativo e para que outras pessoas não sejam vítimas de crimes desse tipo.

 

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