Itabaiana tem queda de 41% em casos da covid-19, aponta boletim da UFS
Publicado em 01 de setembro de 2020
Por Jornal Do Dia
Os dados do Boletim Epidemiológico da transmissão do novo coronavírus em Itabaiana mostram que o município segue em queda em relação ao surgimento de novos casos. Em comparativo feito entre a atual 35ª semana epidemiológica e a semana anterior (34ª), a redução registrada foi de 41%. Os dados foram coletados e divulgados nesta segunda-feira (31) pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS).
De acordo com o boletim, organizado por Ronaldo Santos, um dos professores da UFS que compõe a equipe técnica da publicação, no dia 30 de agosto a média móvel foi de 22,5 casos por dia. "Quando comparada à média móvel de 15 dias atrás, observa-se uma redução de 44,6% no valor. Desse modo, Itabaiana permanece em queda do número de notificações", descreve o boletim.
Além da redução no número de casos, Itabaiana também apresenta redução em óbitos: os gráficos mostram que em relação ao número de casos de mortes notificados apenas na semana 34, a semana 35 apresentou uma redução de 66,6%. O município tem uma das menores taxas de letalidade do estado (1,9%), ocupando a 54ª posição em comparação aos demais municípios sergipanos. A taxa de letalidade do estado é de 2,5% e a nacional de 3,1%.
Apesar de ser o município com o segundo maior número de casos, Itabaiana ocupa a 5ª posição em Sergipe quanto à incidência, com 4517 casos/100.000 habitantes e é o maior do estado em casos de cura: 95,3% dos infectados já estão recuperados. "Esse número pode ser reflexo do alto número de testagem realizado no município", expõe o boletim.
A projeção calculada pela equipe técnica da UFS para as duas próximas semanas também mostra que Itabaiana seguirá em redução de casos. Pela projeção, é esperado que no dia 12 de setembro, Itabaiana registre entre 4379 e 4597 casos, considerando as mesmas proporções de crescimento das semanas após a saída do município do pico da pandemia.
O boletim ressalta, ainda, que apesar do decréscimo no número de novos casos, as recomendações sanitárias ainda devem ser seguidas para que se evite uma segunda onda de crescimento de contaminados.