Sábado, 11 De Janeiro De 2025
       
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Sem aumento


Publicado em 01 de setembro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Para o presidente Jair Bolsonaro, o salário míni-
mo em vigor no Brasil é mais do que suficiente 
para suprir as necessidades do trabalhador com Cultura, lazer, a própria subsistência. Enquanto a decisão couber a ele, não haverá aumento e ponto final.
O presidente enviou para o Congresso a proposta de um salário mínimo de R$ 1.067, a partir de janeiro. A projeção faz parte do Projeto de Lei Orçamentária Anual e se limita a repor as perdas com a inflação, ao longo do último ano. Trocando em miúdos: O presidente não cede um tostão furado de aumento real.
Em passado recente, a política de valorização do salário mínimo produziu impacto positivo na economia, comprovado por todos os números. Mesmo assim, entrou na mira do presidente. Para Bolsonaro, qualquer aceno às camadas mais vulneráveis da população é coisa de comunista. Cada centavo acrescentado ao mínimo, por exemplo, deve considerar exclusivamente o custo imediato da operação. 
Jair Bolsonaro já afirmou que o País enfrenta um dilema: ou preserva direitos trabalhistas, ou gera empregos e renda. A dicotomia, no entanto, não poderia ser mais falsa. Especialistas não cansam de alertar para a ausência de consequências práticas das reformas em curso. Não por acaso, milhões de trabalhadores ociosos aguardam uma oportunidade há anos, desde antes da crise sanitária ainda em curso. Isso, para não mencionar os vencidos pelo desalento. Moral da história: acabar com a política de valorização do mínimo, suprimir direitos conquistados não aquecerá a economia. Muito ao contrário.

Para o presidente Jair Bolsonaro, o salário míni- mo em vigor no Brasil é mais do que suficiente  para suprir as necessidades do trabalhador com Cultura, lazer, a própria subsistência. Enquanto a decisão couber a ele, não haverá aumento e ponto final.
O presidente enviou para o Congresso a proposta de um salário mínimo de R$ 1.067, a partir de janeiro. A projeção faz parte do Projeto de Lei Orçamentária Anual e se limita a repor as perdas com a inflação, ao longo do último ano. Trocando em miúdos: O presidente não cede um tostão furado de aumento real.
Em passado recente, a política de valorização do salário mínimo produziu impacto positivo na economia, comprovado por todos os números. Mesmo assim, entrou na mira do presidente. Para Bolsonaro, qualquer aceno às camadas mais vulneráveis da população é coisa de comunista. Cada centavo acrescentado ao mínimo, por exemplo, deve considerar exclusivamente o custo imediato da operação. 
Jair Bolsonaro já afirmou que o País enfrenta um dilema: ou preserva direitos trabalhistas, ou gera empregos e renda. A dicotomia, no entanto, não poderia ser mais falsa. Especialistas não cansam de alertar para a ausência de consequências práticas das reformas em curso. Não por acaso, milhões de trabalhadores ociosos aguardam uma oportunidade há anos, desde antes da crise sanitária ainda em curso. Isso, para não mencionar os vencidos pelo desalento. Moral da história: acabar com a política de valorização do mínimo, suprimir direitos conquistados não aquecerá a economia. Muito ao contrário.

 

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