Sábado, 11 De Janeiro De 2025
       
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Polícia atira e mata


Publicado em 06 de setembro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Ao menos 3.148 pessoas foram mortas por poli
ciais no primeiro semestre deste ano em todo 
o país. O número é 7% mais alto que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizadas 2.934 mortes. Isso, em plena quarentena, apesar da pandemia.
No Brasil, a polícia atira e mata a esmo. Em Sergipe não é diferente. Em termos proporcionais, aliás, a polícia sergipana mata ainda mais. Enquanto no Rio de Janeiro, território de guerra declarada contra o tráfico de drogas, com bairros inteiros sob o domínio de milícias, a taxa de letalidade policial equivale a 4,5 cidadãos mortos em confronto com a polícia, a cada cem mil habitantes, aqui é de 4,6.
O levantamento faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Dependesse do governo federal, que defende o suposto direito de a população se armar, sabe-se lá com que propósito, os dados jamais viriam a tona.
Via de regra, onde falta qualificação técnica abunda a má fé, ou o puro ímpeto, o simples voluntarismo. Este é justamente o caso. Infelizmente, a polícia brasileira não está preparada para lidar com cidadãos e apela sempre para o último recurso. Atira primeiro, pergunta depois.

Ao menos 3.148 pessoas foram mortas por poli ciais no primeiro semestre deste ano em todo  o país. O número é 7% mais alto que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizadas 2.934 mortes. Isso, em plena quarentena, apesar da pandemia.
No Brasil, a polícia atira e mata a esmo. Em Sergipe não é diferente. Em termos proporcionais, aliás, a polícia sergipana mata ainda mais. Enquanto no Rio de Janeiro, território de guerra declarada contra o tráfico de drogas, com bairros inteiros sob o domínio de milícias, a taxa de letalidade policial equivale a 4,5 cidadãos mortos em confronto com a polícia, a cada cem mil habitantes, aqui é de 4,6.
O levantamento faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Dependesse do governo federal, que defende o suposto direito de a população se armar, sabe-se lá com que propósito, os dados jamais viriam a tona.
Via de regra, onde falta qualificação técnica abunda a má fé, ou o puro ímpeto, o simples voluntarismo. Este é justamente o caso. Infelizmente, a polícia brasileira não está preparada para lidar com cidadãos e apela sempre para o último recurso. Atira primeiro, pergunta depois.

 

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