Sábado, 11 De Janeiro De 2025
       
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Revolta da vacina


Publicado em 10 de setembro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

A Sociedade Brasileira de Pediatria encaminhou um ma
nifesto ao Ministério da Saúde, solicitando providên
cias urgentes para estimular a adesão às campanhas de vacinação. O pedido dos pediatras ocorre após a revelação de que o país não atingiu a meta para nenhuma das principais vacinas infantis, conforme dados do Programa Nacional de Imunizações. Sinal de que o País está retrocedendo. 
O início do regime republicano no Brasil foi marcado por diversas revoltas populares. O clima de descontentamento, alimentado por algumas medidas impostas pelo governo, em prejuízo de grandes parcelas da população, desalojadas em função de um projeto de urbanização excludente, culminou na recusa violenta à campanha de vacinação de 1904, no Rio de Janeiro. Desconfiados dos agentes públicos, homens e mulheres não queriam saber de agulha. E partiram para as vias de fato.
 Qualquer semelhança com o Brasil dos últimos anos não é mera coincidência. A revolta da vacina hodierna já não recorre à força bruta, como antes. O divórcio entre a população e as políticas públicas do governo federal, no entanto, possuem razões que se combinam perfeitamente com os episódios registrados nos livros da história.
A SBP lembra em seu manifesto a importância de que o governo patrocine campanhas de esclarecimento contínuas em resposta às ações do movimento antivacina. O mais provável, no entanto, é que os gestores de turno façam ouvidos de mercador.
Os fatos falam por si mesmos. O presidente Jair Bolsonaro vive em pé de guerra com a Ciência. Há poucos dias, a Secretaria de Comunicação do governo federal divulgou uma peça publicitária em que defendia o direito individual de cada brasileiro recusar a imunização. Nessa toada, os cidadãos viram peões manipulados pelos interesses negacionistas. O Brasil anda pra trás.

A Sociedade Brasileira de Pediatria encaminhou um ma nifesto ao Ministério da Saúde, solicitando providên cias urgentes para estimular a adesão às campanhas de vacinação. O pedido dos pediatras ocorre após a revelação de que o país não atingiu a meta para nenhuma das principais vacinas infantis, conforme dados do Programa Nacional de Imunizações. Sinal de que o País está retrocedendo. 
O início do regime republicano no Brasil foi marcado por diversas revoltas populares. O clima de descontentamento, alimentado por algumas medidas impostas pelo governo, em prejuízo de grandes parcelas da população, desalojadas em função de um projeto de urbanização excludente, culminou na recusa violenta à campanha de vacinação de 1904, no Rio de Janeiro. Desconfiados dos agentes públicos, homens e mulheres não queriam saber de agulha. E partiram para as vias de fato.
 Qualquer semelhança com o Brasil dos últimos anos não é mera coincidência. A revolta da vacina hodierna já não recorre à força bruta, como antes. O divórcio entre a população e as políticas públicas do governo federal, no entanto, possuem razões que se combinam perfeitamente com os episódios registrados nos livros da história.
A SBP lembra em seu manifesto a importância de que o governo patrocine campanhas de esclarecimento contínuas em resposta às ações do movimento antivacina. O mais provável, no entanto, é que os gestores de turno façam ouvidos de mercador.
Os fatos falam por si mesmos. O presidente Jair Bolsonaro vive em pé de guerra com a Ciência. Há poucos dias, a Secretaria de Comunicação do governo federal divulgou uma peça publicitária em que defendia o direito individual de cada brasileiro recusar a imunização. Nessa toada, os cidadãos viram peões manipulados pelos interesses negacionistas. O Brasil anda pra trás.

 

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