Sábado, 11 De Janeiro De 2025
       
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Arroz pela hora da morte


Publicado em 11 de setembro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afir-
ma que o governo tomou as medidas neces-
sárias para tentar conter a alta no preço do arroz e evitar um desabastecimento do produto nas prateleiras dos supermercados.  Refere-se às alíquotas de importação, zeradas depois que a bomba explodiu. Conversa mole, pra boi dormir. Nas prateleiras, a curto e médio prazos, o produto seguirá pela hora da morte.
A alta de preço era previsível. As exportações de arroz beneficiado saltaram 260% entre março e julho deste ano, para 300 mil toneladas. Para piorar, também houve redução de 59% nas importações do produto no período, para 48,3 mil toneladas. O resultado da balança comercial levou a uma menor oferta do produto no mercado brasileiro. A demanda exterior gerada pela pandemia ainda em curso completa o quadro.
Ontem, o Ministério da Justiça cobrou explicações às redes de supermercados, mas as razões para a alta de preços são perfeitamente conhecidas, respondem a movimentos do mercado. O governo federal, no entanto, dormiu no ponto. E agora corre atrás do prejuízo.
Seria cômico, não fosse trágico. Há poucos dias, a fim de conter o preço do arroz nas prateleiras, o presidente Jair Bolsonaro pediu patriotismo aos grandes empresários do varejo. O apelo populista, claro, não surtiu efeito nenhum. Ao invés de arregaçar as mangas e lidar com mais uma crise, o presidente joga para a plateia.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afir- ma que o governo tomou as medidas neces- sárias para tentar conter a alta no preço do arroz e evitar um desabastecimento do produto nas prateleiras dos supermercados.  Refere-se às alíquotas de importação, zeradas depois que a bomba explodiu. Conversa mole, pra boi dormir. Nas prateleiras, a curto e médio prazos, o produto seguirá pela hora da morte.
A alta de preço era previsível. As exportações de arroz beneficiado saltaram 260% entre março e julho deste ano, para 300 mil toneladas. Para piorar, também houve redução de 59% nas importações do produto no período, para 48,3 mil toneladas. O resultado da balança comercial levou a uma menor oferta do produto no mercado brasileiro. A demanda exterior gerada pela pandemia ainda em curso completa o quadro.
Ontem, o Ministério da Justiça cobrou explicações às redes de supermercados, mas as razões para a alta de preços são perfeitamente conhecidas, respondem a movimentos do mercado. O governo federal, no entanto, dormiu no ponto. E agora corre atrás do prejuízo.
Seria cômico, não fosse trágico. Há poucos dias, a fim de conter o preço do arroz nas prateleiras, o presidente Jair Bolsonaro pediu patriotismo aos grandes empresários do varejo. O apelo populista, claro, não surtiu efeito nenhum. Ao invés de arregaçar as mangas e lidar com mais uma crise, o presidente joga para a plateia.

 

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