Sábado, 11 De Janeiro De 2025
       
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Caminhos abertos


Publicado em 12 de setembro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

A depender de seu estado, estradas podem ser 
problema ou solução. Esburacadas, sem acos
tamento, sem sinalização, deixam de ser caminhos abertos, encurtando distâncias, convertem-se em prova de vida e morte, prejuízo econômico, obstáculo ao desenvolvimento. Este é, sem tirar nem por, o caso de muitas entre as rodovias que passam por Sergipe.
O governo acerta ao arregaçar as mangas para restaurar a malha rodoviária do estado. O crédito de R$ 200 milhões obtido junto à Caixa Econômica Federal será investido na recuperação de 300 km de rodovias, por meio do programa Pró-Rodovias.
O governo enfrenta agora um problema negligenciado há décadas. O Jornal do Dia já contou essa história: para realizar uma obra relativamente simples, duplicar um pequeno trecho de rodovia, pouco mais de 50 quilômetros, o governador de Sergipe teve de se abalar até Brasília, procurar o ministro dos Transportes em pessoa, convencê-lo da importância da empreitada, contratar estudos de viabilidade e torcer para não encontrar nenhuma pedra no meio do caminho. Uma via-crúcis que ajuda a explicar o péssimo estado das estradas por onde trafega a riqueza nacional, Brasil afora.
O esforço aqui mencionado foi realizado em favor da BR-235. Deu em nada. No que diz respeito à penúria das rodovias federais que cortam o estado, no entanto, o maior emblema é ainda a BR-101. Ninguém questiona a necessidade da obra e os reflexos positivos derivados de sua conclusão, incluindo a preservação de vidas. Mas sem recursos em caixa para tocar a empreitada, os entes públicos empurram a situação com a barriga.
Já foi dito, equivocadamente, que governar é abrir estradas. Em verdade, não é tão simples assim. Uma vez abertas, contudo, elas precisam estar aptas ao trânsito seguro de pessoas e mercadorias, ou então carecem de função social, terminam por ligar o nada a lugar nenhum.

A depender de seu estado, estradas podem ser  problema ou solução. Esburacadas, sem acos tamento, sem sinalização, deixam de ser caminhos abertos, encurtando distâncias, convertem-se em prova de vida e morte, prejuízo econômico, obstáculo ao desenvolvimento. Este é, sem tirar nem por, o caso de muitas entre as rodovias que passam por Sergipe.
O governo acerta ao arregaçar as mangas para restaurar a malha rodoviária do estado. O crédito de R$ 200 milhões obtido junto à Caixa Econômica Federal será investido na recuperação de 300 km de rodovias, por meio do programa Pró-Rodovias.
O governo enfrenta agora um problema negligenciado há décadas. O Jornal do Dia já contou essa história: para realizar uma obra relativamente simples, duplicar um pequeno trecho de rodovia, pouco mais de 50 quilômetros, o governador de Sergipe teve de se abalar até Brasília, procurar o ministro dos Transportes em pessoa, convencê-lo da importância da empreitada, contratar estudos de viabilidade e torcer para não encontrar nenhuma pedra no meio do caminho. Uma via-crúcis que ajuda a explicar o péssimo estado das estradas por onde trafega a riqueza nacional, Brasil afora.
O esforço aqui mencionado foi realizado em favor da BR-235. Deu em nada. No que diz respeito à penúria das rodovias federais que cortam o estado, no entanto, o maior emblema é ainda a BR-101. Ninguém questiona a necessidade da obra e os reflexos positivos derivados de sua conclusão, incluindo a preservação de vidas. Mas sem recursos em caixa para tocar a empreitada, os entes públicos empurram a situação com a barriga.
Já foi dito, equivocadamente, que governar é abrir estradas. Em verdade, não é tão simples assim. Uma vez abertas, contudo, elas precisam estar aptas ao trânsito seguro de pessoas e mercadorias, ou então carecem de função social, terminam por ligar o nada a lugar nenhum.

 

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