Sábado, 11 De Janeiro De 2025
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

Roda emperrada


Publicado em 15 de setembro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Em termos gerais, o isolamento social imposto 
pela pandemia de coronavírus redundou em 
uma verdadeira catástrofe econômica, sobretudo para os trabalhadores desempregados. Empresas quebraram, a arrecadação despencou, a roda movida a consumo quase não sai do lugar.
Levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio junto ao varejo sergipano traduz em números uma realidade pública e notória: A quarentena se estendeu por um período irrazoável, com efeitos preocupantes no mercado de trabalho. 
Pelo menos 1.210 fecharam ao longo dos últimos seis meses. Consequência imediata, 3.352 pessoas ficaram desempregadas até o mês de julho. Hoje, a situação pode ser ainda pior.
O prejuízo é grande, generalizado. Os dados do CNC confirmam a situação apontada antes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A redução do ritmo de vendas do comércio varejista na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2020, quando saiu de 1,6% para -7,7%, bateu um recorde histórico, com sinal negativo. 
Vai demorar para o mercado de trabalho sair desse buraco. A crise econômica brasileira é já muito antiga, anterior à pandemia. O isolamento social imposto pelo Covid-19, no entanto, sepultou de vez o sonho de prosperidade a curto e médio prazos acalentado por muita gente. Sem investimento público e estímulo ao consumo, a roda viva da economia seguirá emperrada.

Em termos gerais, o isolamento social imposto  pela pandemia de coronavírus redundou em  uma verdadeira catástrofe econômica, sobretudo para os trabalhadores desempregados. Empresas quebraram, a arrecadação despencou, a roda movida a consumo quase não sai do lugar.
Levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio junto ao varejo sergipano traduz em números uma realidade pública e notória: A quarentena se estendeu por um período irrazoável, com efeitos preocupantes no mercado de trabalho. 
Pelo menos 1.210 fecharam ao longo dos últimos seis meses. Consequência imediata, 3.352 pessoas ficaram desempregadas até o mês de julho. Hoje, a situação pode ser ainda pior.
O prejuízo é grande, generalizado. Os dados do CNC confirmam a situação apontada antes pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A redução do ritmo de vendas do comércio varejista na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2020, quando saiu de 1,6% para -7,7%, bateu um recorde histórico, com sinal negativo. 
Vai demorar para o mercado de trabalho sair desse buraco. A crise econômica brasileira é já muito antiga, anterior à pandemia. O isolamento social imposto pelo Covid-19, no entanto, sepultou de vez o sonho de prosperidade a curto e médio prazos acalentado por muita gente. Sem investimento público e estímulo ao consumo, a roda viva da economia seguirá emperrada.

 

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade