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Candidatos questionam ações de Edvaldo contra o coronavírus


Publicado em 04 de outubro de 2020
Por Jornal Do Dia


Já desativado, o Hospital de Campanha foi montado no campo do Sergipe

 

ALEXIS PEDRÃO  (PSOL)
-Recuperação e aparelhamento das UBS, com atendimento noturno e aos finais de semana.
– Reabertura de leitos fechados nos hospitais municipais e construção de Maternidades 
– Concurso público para profissionais de saúde;
– Gestão democrática de hospitais e postos de saúde; 
ALMEIDA LIMA (PRTB)
– Diminuir a carga horária de enfermeiros e equipes de PSF para 30h semanais;
– Ampliar o número de Agentes de Saúde e de equipes do PSF;
– Contratar as maternidades do HU e do Santa Isabel, e requisitar a Hildete Falcão para transformá-lo em Hospital da Mulher de Aracaju; 
– Construir e instalar o Hospital da Criança e criar um Centro de Imagem;
DANIELLE GARCIA (CIDADANIA)
– Fortalecimento das Unidades Básicas de Saúde;
– Ampliação do número de Equipes do Programa Saúde da Família
– Criação de um Centro de Diagnóstico por Imagem e Análises Clínicas.
– Ampliação de serviços nas UPAs e Implantação de um Pronto-Atendimento na Zona de Expansão;
PAULO MARCIO (DC)
-Transformar o Nestor Piva em hospital municipal, com UTI, diagnósticos e oncologia.
– Ampliar o Programa Saúde da Família, priorizando os bairros vulneráveis;
– Criação de programa de valorização do profissional da Saúde
– Disponibilizar a Relação Municipal de Medicamentos à população;
EDVALDO NOGUEIRA (PDT)
– Finalizar, equipar e efetivar a Maternidade Pública de Aracaju.
– Ampliar o horário de atendimento das UBS e construir novas Unidades em áreas deficientes
– Ampliar o Hospital Zona Sul com novo centro de imagem, laboratório, etc.
– Criar um centro de diagnóstico de imagem e implantar teleconsultoria para atenção básica 
GEORLIZE TELES (DEM)
-Construção de um Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas;
– Fortalecer as ações de vigilância à saúde, com atenção às arboviroses;
– Organizar as portas de entradas de urgência, com estratificação de risco;
– Parceria com o Hospital Universitário, para demandas de alta complexidade;
GILVANI SANTOS (PSTU)
– Ampliação do financiamento público para a saúde;
– Gestão estatal na saúde e fim de contratos com OSs,Oscips e PPPs;
-Encampação e incorporação de todo sistema de saúde de Aracaju ao SUS;
– Conclusão da maternidade do bairro 17 de Março.
JURACI NUNES (PMB)
– Ampliação dos horários de atendimento nas UBS;
– Realização de concurso público para ampliação dos servidores;
– Ampliação dos serviços e das bases do Samu;
– Garantia de tratamento para pacientes com doenças crônicas;
LÚCIO FLÁVIO (AVANTE)
– Vinculação dos médicos às famílias e tratamento precoce das doenças;
– Valorização do profissional de saúde e de sua estrutura de trabalho;
– Uso de postos moveis de atendimento, com agenda prévia
– Adoção aos programas federais "Saúde na hora", "Previne Brasil" e"Conecte SUS";
MÁRCIO MACEDO (PT)
– Constituir a Rede de Saúde Bucal do Município 
– Reestruturar a Rede de Atenção aos Pacientes com Transtorno Mental 
– Estruturar os Centros de Diagnóstico,para patologias mais frequentes
– Redefinir o papel das unidades de urgência do município – Nestor Piva e Fernando Franco 
RODRIGO VALADARES  (PTB)
– Reequipar os Postos de Saúde e o Programa Médico de Família;
– Parcerias com forças militares para a alocação de médicos nos hospitais municipais;
– Reforma de UBSs e construção de um hospital-dia para exames, cirurgias e consultas;
– Disponibilização online de resultados de exames;

A pandemia do coronavírus já está posta como um dos principais temas de debate na campanha eleitoral para prefeitos e vereadores em todo o país. E aparece em todos os planos de governo apresentados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pelos 11 concorrentes à vaga de Prefeito de Aracaju. Em geral, a pandemia é tratada por eles como um fato extraordinário e inesperado que impôs desafios importantes para a nova gestão do município, principalmente em políticas públicas que precisam ser implementadas a partir de agora. A forma como a pandemia foi enfrentada na gestão do prefeito Edvaldo Nogueira (PDT),candidato à reeleição, já começou a ser explorada pelos principais adversários. 

Danielle Garcia (Cidadania), definiu que "a falta de infraestrutura na saúde é histórica e praticamente inexistente para o atendimento dos transtornos psicossociais" e questionou a lisura das ações implementadas pela gestão, ao citar as recentes investigações da ‘Operação Serôdio’, da Polícia Federal sobre supostas irregularidades na montagem do Hospital de Campanha (HCamp). "Em termos de transparência durante a pandemia do coronavírus, Aracaju também registrou péssimo desempenho, além de ser manchete nacional por indícios de irregularidades em licitação", diz o programa de Danielle.

Outro concorrente que foi à carga contra Edvaldo foi Rodrigo Valadares (PTB), que alega existir uma "situação de caos" na saúde municipal e disse que a pandemia agravou problemas já existentes. "Chegou o momento de se realizar um choque de gestão na saúde d eAracaju. A pandemia da Covid-19 potencializou problemas crônicos de gestão municipal, principalmente aqueles existentes no setor da saúde, que culminaram inclusive com operações da Polícia Federal na cidade", atacou. 

Esta mesma linha foi seguida por Gilvani Santos (PSTU), que prega uma solução mais radical: o fim do capitalismo no Brasil. "A corrupção faz parte do capitalismo e um não existe sem o outro. Confirmamos isso quando vemos que nem mesmo o dinheiro público para combater a Covid-19 e salvar vidas, escapa da sanha desses canalhas.A opção pública de aumentar suas relações com o privado, leva,quase que inevitavelmente, à corrupção. A Prefeitura Municipal de Aracaju, sob a gestão de Edvaldo Nogueira, tem seguido o mesmo caminho e os casos, denúncias e escândalos de corrupção estão se acumulando", dispara. 

Alexis Pedrão (PSOL) é o que mais se detém sobre o assunto, dedicando-lhe praticamente todo o seu programa de governo. O socialista afirma que a PMA "começou bem o enfrentamento ao coronavírus, assumindo o discurso das recomendações científicas e sanitárias, diferente do discurso de Bolsonaro e com ações de isolamento social", mas que essa postura só durou um mês. "No final de abril a aderiu ao processo de reabertura, com uma política de cumplicidade com o governo federal. O resultado foi desastroso. Fomos destaques negativos no cenário nacional e os números cresceram de forma assustadora em maio, junho e julho", resume Pedrão, acrescentando que a gestão Edvaldo "foi incapaz de criar uma renda emergencial no município ou estabelecer uma política de cestas básicas para as comunidades mais vulneráveis".

Moderados – Georlize Teles (DEM) e Almeida Lima (PRTB) não fizeram ataques diretos ao prefeito ao tratarem do tema, mas destacaram que a pandemia teve efeito mais forte na economia e vai exigir medidas de assistência social. A delegada cita as consequências do coronavírus na extinção de empregos, na paralisação das atividades culturais e esportivas e no sistema de saúde, que segundo ela, terá que se reorganizar e aumentar seus recursos tecnológicos, por causa de demandas que ficaram acumuladas. 

Já o ex-prefeito defende a criação de uma secretaria de Geração de Emprego e Renda para "enfrentar e solucionar as gravíssimas e negativas consequências econômicas e sociais" já acumuladas das gestões anteriores. "Se já eram enormes as carências sociais, elas aumentarão a partir de agora e no pós-pandemia, o que exigirá da próxima administração a disponibilização de maiores recursos financeiros para o fortalecimento de programas sociais existentes e criação de outros", diz o programa de Almeida.

Outros dois candidatos só citaram a pandemia para tratar de propostas: Márcio Macedo (PT), que fala em reforçar as ações dos sistemas de Saúde (SUS) e Assistência Social (Suas); e Juraci Nunes (PMB), que apontou deficiências do sistema público de Saúde e diz que as famílias "passaram dificuldades, dor e sofrimento" no momento em que "mais precisaram do poder público". Paulo Márcio (DC) e Lúcio Flávio (Avante) não abordam a pandemia em seus programas de governo. 

Resposta – Em meio aos ataques, Edvaldo usou vários pontos do seu programa de governo para defender a lisura e a eficácia das medidas tomadas por sua gestão no enfrentamento ao coronavírus. Para o atual prefeito, elas servem como base de um programa mais amplo para modernizar e reestruturar as ações do Município em vários setores. "A experiência que vivenciamos no enfrentamento da pandemia do coronavírus nos mostrou que era preciso avançar na atualização e modernização dos processos de trabalho, na conectividade e na ambiência digital dos serviços prestados e de novas estratégias funcionais, como o teletrabalho em algumas áreas da administração. Com agilidade, inovação e resolutividade fizemos com que o serviço público correspondesse a essa exigência que se impôs", diz o programa pedetista.

O candidato à reeleição argumenta que seu governo enfrentou a pandemia "com responsabilidade, evitando a desassistência e o colapso no sistema de saúde", através do prontuário eletrônico de saúde e do MonitorAju, sistema voltado para o monitoramento dos pacientescom coronavírus. O plano de Edvaldo é, inclusive, ampliar o MonitorAju para casos de HIV, sifilis, tuberculose, hanseníase, dengue e chikungunya, entre outras doenças. 

AS PRINCIPAIS PROPOSTAS PARA A SAÚDE EM ARACAJU

ALEXIS PEDRÃO  (PSOL)
-Recuperação e aparelhamento das UBS, com atendimento noturno e aos finais de semana.
– Reabertura de leitos fechados nos hospitais municipais e construção de Maternidades 
– Concurso público para profissionais de saúde;
– Gestão democrática de hospitais e postos de saúde; 

ALMEIDA LIMA (PRTB)
– Diminuir a carga horária de enfermeiros e equipes de PSF para 30h semanais;
– Ampliar o número de Agentes de Saúde e de equipes do PSF;
– Contratar as maternidades do HU e do Santa Isabel, e requisitar a Hildete Falcão para transformá-lo em Hospital da Mulher de Aracaju; 
– Construir e instalar o Hospital da Criança e criar um Centro de Imagem;

DANIELLE GARCIA (CIDADANIA)
– Fortalecimento das Unidades Básicas de Saúde;
– Ampliação do número de Equipes do Programa Saúde da Família
– Criação de um Centro de Diagnóstico por Imagem e Análises Clínicas.
– Ampliação de serviços nas UPAs e Implantação de um Pronto-Atendimento na Zona de Expansão;

PAULO MARCIO (DC)
-Transformar o Nestor Piva em hospital municipal, com UTI, diagnósticos e oncologia.
– Ampliar o Programa Saúde da Família, priorizando os bairros vulneráveis;- Criação de programa de valorização do profissional da Saúde
– Disponibilizar a Relação Municipal de Medicamentos à população;

EDVALDO NOGUEIRA (PDT)
– Finalizar, equipar e efetivar a Maternidade Pública de Aracaju.
– Ampliar o horário de atendimento das UBS e construir novas Unidades em áreas deficientes
– Ampliar o Hospital Zona Sul com novo centro de imagem, laboratório, etc.
– Criar um centro de diagnóstico de imagem e implantar teleconsultoria para atenção básica 

GEORLIZE TELES (DEM)
-Construção de um Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas;
– Fortalecer as ações de vigilância à saúde, com atenção às arboviroses;
– Organizar as portas de entradas de urgência, com estratificação de risco;
– Parceria com o Hospital Universitário, para demandas de alta complexidade;

GILVANI SANTOS (PSTU)
– Ampliação do financiamento público para a saúde;
– Gestão estatal na saúde e fim de contratos com OSs,Oscips e PPPs;
-Encampação e incorporação de todo sistema de saúde de Aracaju ao SUS;
– Conclusão da maternidade do bairro 17 de Março.

JURACI NUNES (PMB)
– Ampliação dos horários de atendimento nas UBS;
– Realização de concurso público para ampliação dos servidores;
– Ampliação dos serviços e das bases do Samu;
– Garantia de tratamento para pacientes com doenças crônicas;

LÚCIO FLÁVIO (AVANTE)
– Vinculação dos médicos às famílias e tratamento precoce das doenças;
– Valorização do profissional de saúde e de sua estrutura de trabalho;
– Uso de postos moveis de atendimento, com agenda prévia
– Adoção aos programas federais "Saúde na hora", "Previne Brasil" e"Conecte SUS";

MÁRCIO MACEDO (PT)
– Constituir a Rede de Saúde Bucal do Município 
– Reestruturar a Rede de Atenção aos Pacientes com Transtorno Mental 
– Estruturar os Centros de Diagnóstico,para patologias mais frequentes
– Redefinir o papel das unidades de urgência do município – Nestor Piva e Fernando Franco 

RODRIGO VALADARES  (PTB)
– Reequipar os Postos de Saúde e o Programa Médico de Família;
– Parcerias com forças militares para a alocação de médicos nos hospitais municipais;
– Reforma de UBSs e construção de um hospital-dia para exames, cirurgias e consultas;
– Disponibilização online de resultados de exames;

 

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