Indústria limpa

Em termos econômicos, a situação não está fácil  pra ninguém. Para alguns, no entanto, a dificul dade é ainda maior. Os profissionais ligados ao turismo, por exemplo, comem o pão que o diabo amassou, desde o início da pandemia.
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio, pelo menos 398 empresas ligadas ao setor de turismo fecharam em Sergipe, ao longo de 2020. A maioria foi à lona no segundo semestre, no auge do estrago causado pelo Covid-19, em diversas frentes.
A pandemia interrompeu o desenvolvimento de um ciclo virtuoso no setor, com o potencial de gerar emprego e renda. Em janeiro e fevereiro, o turismo produziu impacto positivo no mercado de trabalho sergipano. A partir de então, no entanto os trabalhadores e empresários do segmento colecionam notícias ruins. De março a julho, o turismo local perdeu 2.672 postos de trabalho, aumentando o contingente de profissionais desempregados. 
Não é à toa que o Turismo, uma indústria limpa, sem chaminés, está entre as preocupações do Governo de Sergipe e também da Prefeitura de Aracaju, com papel estratégico na recuperação da economia, ainda muito abalada pelos efeitos da pandemia. O setor é dos que mais gera empregos. Razão pela qual é contemplado nos respectivos planos de auxílio à atividade comercial, merecedor dos investimentos a serem realizados pelo poder público.