Sábado, 11 De Janeiro De 2025
       
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No Dia do Professor, Sintese fará protesto contra o governo


Publicado em 15 de outubro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Na luta por melhores condições de trabalho, valorização da classe trabalhadora e respeito integral ao piso salarial do magistério, professores sergipanos se reúnem logo mais a partir das 08h em frente ao Palácio dos Despachos na Avenida Adélia Franco, em Aracaju, com a missão de comemorar – com lutas -, o Dia do Professor, festejado nesta quinta-feira (15) de outubro. Em comunicado oficial a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese), informou que o ato público terá duração de até duas horas, tempo máximo recomendado pelos órgãos sanitários para uso da máscara em período de pandemia provocada pelo novo coronavírus. 
Para a professora Ivonete Cruz, atual presidente sindical, é preciso que os gestores públicos compreendam a luta da categoria e passe a realizar reuniões frequentes com os representantes da classe trabalhadora a fim de atender ao pleito dos profissionais, bem como qualificar a educação base oferecida a milhares de jovens estudantes. Apesar das críticas recorrentes, contra a gestão pública estadual, a direção do Sintese garante que não há perspectivas de paralisações das atividades funcionais. Apesar de reconhecer o momento como: ‘difícil’, provocado pela Covid-19, Ivonete Cruz optou por não minimizar as críticas direcionadas, sobretudo, à Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc). 
"Os educadores, no ano de 2020, vivem um dos momentos mais difíceis dos últimos tempos. Vivemos uma pandemia sendo obrigados a ministrar aulas remotas sem quaisquer condições de trabalho asseguradas pelo Estado. Ao mesmo tempo em que somos massacrados por uma política cruel dos Governos Jackson e Belivaldo de congelamento salarial e destruição do Plano de Carreira", afirmou. Em conversa com o JORNAL DO DIA, o sindicato revelou ainda que hoje irá protocolar um novo ofício solicitando audiência com o governador Belivaldo Chagas, e a cúpula da Seduc. A perspectiva do Sintese é discutir o ‘desmonte’ da carreira do magistério, e a situação vivenciada por professores aposentados. 
"Hoje nós temos professores com doutorado recebendo quase que o mesmo valor salarial que um professor de ensino médio. Isso mostra que em Sergipe não existe política de valorização aos professores. Situação difícil que também tem sido enfrentada por aposentados que receberam agora um desconto de 14%. Isso é inadmissível; hoje é um dia realmente de comemoração pela importância do professor para o progresso geral, mas é um dia de muita luta e resistência", destacou Ivonete Cruz. Questionada sobre as possíveis dificuldades funcionais enfrentadas pelos trabalhadores, a presidente sindical lamentou que o Governo do Estado não tem oferecido condições básicas para servidores e alunos. 
"Entendemos que o momento é crítico, mas é bem verdade que nenhum professor e nenhum aluno recebeu aparelhos tecnológicos, auxílios para aquisição de sistema de internet e qualquer outro mecanismo que facilite o acesso ao conhecimento. As aulas remotas se fizeram necessárias, compreendemos isso, mas a falta de estrutura ajuda, e muito, a dificultar esse acesso ao conteúdo escolar. Esperamos que o governador atenda ao nosso pedido e participe da audiência virtual; um debate, inclusive, para tratar da retomada futura do ano letivo presencial", completou a presidente. O JORNAL DO DIA buscou conversar com a direção do Sindicato dos Profissionais do Ensino do Município de Aracaju (Sindipema), mas não obteve retorno. 

Na luta por melhores condições de trabalho, valorização da classe trabalhadora e respeito integral ao piso salarial do magistério, professores sergipanos se reúnem logo mais a partir das 08h em frente ao Palácio dos Despachos na Avenida Adélia Franco, em Aracaju, com a missão de comemorar – com lutas -, o Dia do Professor, festejado nesta quinta-feira (15) de outubro. Em comunicado oficial a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese), informou que o ato público terá duração de até duas horas, tempo máximo recomendado pelos órgãos sanitários para uso da máscara em período de pandemia provocada pelo novo coronavírus. 
Para a professora Ivonete Cruz, atual presidente sindical, é preciso que os gestores públicos compreendam a luta da categoria e passe a realizar reuniões frequentes com os representantes da classe trabalhadora a fim de atender ao pleito dos profissionais, bem como qualificar a educação base oferecida a milhares de jovens estudantes. Apesar das críticas recorrentes, contra a gestão pública estadual, a direção do Sintese garante que não há perspectivas de paralisações das atividades funcionais. Apesar de reconhecer o momento como: ‘difícil’, provocado pela Covid-19, Ivonete Cruz optou por não minimizar as críticas direcionadas, sobretudo, à Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc). 
"Os educadores, no ano de 2020, vivem um dos momentos mais difíceis dos últimos tempos. Vivemos uma pandemia sendo obrigados a ministrar aulas remotas sem quaisquer condições de trabalho asseguradas pelo Estado. Ao mesmo tempo em que somos massacrados por uma política cruel dos Governos Jackson e Belivaldo de congelamento salarial e destruição do Plano de Carreira", afirmou. Em conversa com o JORNAL DO DIA, o sindicato revelou ainda que hoje irá protocolar um novo ofício solicitando audiência com o governador Belivaldo Chagas, e a cúpula da Seduc. A perspectiva do Sintese é discutir o ‘desmonte’ da carreira do magistério, e a situação vivenciada por professores aposentados. 
"Hoje nós temos professores com doutorado recebendo quase que o mesmo valor salarial que um professor de ensino médio. Isso mostra que em Sergipe não existe política de valorização aos professores. Situação difícil que também tem sido enfrentada por aposentados que receberam agora um desconto de 14%. Isso é inadmissível; hoje é um dia realmente de comemoração pela importância do professor para o progresso geral, mas é um dia de muita luta e resistência", destacou Ivonete Cruz. Questionada sobre as possíveis dificuldades funcionais enfrentadas pelos trabalhadores, a presidente sindical lamentou que o Governo do Estado não tem oferecido condições básicas para servidores e alunos. 
"Entendemos que o momento é crítico, mas é bem verdade que nenhum professor e nenhum aluno recebeu aparelhos tecnológicos, auxílios para aquisição de sistema de internet e qualquer outro mecanismo que facilite o acesso ao conhecimento. As aulas remotas se fizeram necessárias, compreendemos isso, mas a falta de estrutura ajuda, e muito, a dificultar esse acesso ao conteúdo escolar. Esperamos que o governador atenda ao nosso pedido e participe da audiência virtual; um debate, inclusive, para tratar da retomada futura do ano letivo presencial", completou a presidente. O JORNAL DO DIA buscou conversar com a direção do Sindicato dos Profissionais do Ensino do Município de Aracaju (Sindipema), mas não obteve retorno. 

 

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