Armas e objetos apreendidos com assaltantes de bancos
EM SERGIPE, ÚLTIMA EXPLOSÃO DE banco OCORREU EM 2019, COM A PRISÃO DOS BANDIDOS
Publicado em 23 de outubro de 2020
Por Jornal Do Dia
Armas e objetos apreendidos com assaltantes de bancos
EM SERGIPE, ÚLTIMA EXPLOSÃO DE banco OCORREU EM 2019, COM A PRISÃO DOS BANDIDOS
Em Sergipe, a explosão de duas agências bancárias foi a única ocorrência de investida criminosa contra instituições financeiras em 2019. O caso ocorreu na madrugada do dia 2 de maio. As investigações conduziram os policiais à localização e prisão de envolvidos no crime. O levantamento foi feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e publicado no Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2020, divulgado nacionalmente no último domingo, 18. No estado, o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) é responsável pelas investigações de ações criminosas de grande complexidade que envolvem grupos criminosos interestaduais.
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2020, em 2018, Sergipe registrou três investidas criminosas contra instituições financeiras. Já no ano seguinte, 2019, apenas um caso ocorreu em terras sergipanas. No Brasil, foram 828 ocorrências, em 2018, e 433, em 2019. O diretor do Cope, delegado Dernival Eloi, relembrou que o estado já fez parte das estatísticas dessas ações criminosas, mas que, a partir da identificação do problema e novas estratégias de combate à criminalidade, houve uma notável queda na incidência de crimes contra instituições financeiras.
"Nós vivemos nosso pior momento em relação a essa modalidade de crime contra instituições financeiras no ano de 2015. Naquele ano, foram 27 eventos contra instituições financeiras, sendo explosões, furtos e também assaltos no ‘vapor’, que ocorrem com o banco em funcionamento. A partir do ano de 2016, nós mudamos a política de repressão a esses crimes e, a partir daí, estamos tendo uma queda vertiginosa em relação a essa modalidade de crime. A política adotada se refere basicamente a duas palavras: antecipação e integração", especificou.
Roubo de cargas – O Cope também é a unidade policial responsável pelas investigações de roubo de cargas em Sergipe. O estado não vem registrando esse tipo de ocorrência. O diretor do Cope, Dernival Eloi, explicou que as ocorrências registradas em terras sergipanas estão atreladas ao furto da carga. "O que temos verificado em Sergipe é o aumento do furto qualificado mediante fraude, que é quando o motorista simula que foi roubado. Ele passa 24 horas, 48 horas sem registrar o boletim de ocorrência. E quando procura o complexo, já percebemos que se trata de uma fraude", enfatizou.
"Nós chamamos essa modalidade de ‘tombo’, em que o motorista vende a carga e procura a unidade policial para fins de confecção do boletim de ocorrência. Estamos atentos a essa modalidade. Nós estamos prevenindo essa modalidade com o registro exclusivo de boletim de ocorrência desse crime apenas no Cope", complementou Dernival Eloi.