Quarta, 15 De Janeiro De 2025
       
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Metade dos candidatos às prefeituras das capitais prometem reduzir tarifas de transportes


Publicado em 14 de novembro de 2020
Por Jornal Do Dia


Veja acima a posição das capitais conforme o número de candidaturas que falam em baratear a tarifa do transporte

Uma análise feita pelo Idec (Instituto Bra-
sileiro de Defesa do Consumidor) dos 
planos de governos dos candidatos às prefeituras das 26 capitais brasileiras apontou que 50,3% deles apresentaram promessas ou propostas de redução de tarifas do transporte público coletivo. No total, foram avaliadas 306 candidaturas com plano de governo disponível no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), das quais 154 falam da questão da tarifa.  
Com a crise que o setor de transporte público vem vivendo nos últimos anos, a tarifa tem se tornado um tema central, por ser um dos principais fatores responsáveis pela perda de passageiros. E isso se torna um grande problema também porque, devido à falta de financiamento organizado para o transporte, a tarifa paga pelos usuários é a única receita existente na grande maioria das cidades brasileiras.
De acordo com o levantamento realizado pelo Idec, que teve como foco identificar as propostas para financiar o custo do transporte no Brasil, Rio Branco (Acre) foi a cidade com a maior parcela dos candidatos que abordaram o assunto – um total de 86%. Em segundo lugar, ficou São Paulo (São Paulo), com 79%; e, dividindo a terceira posição, estão Curitiba (Paraná) e João Pessoa (Paraíba), ambas com 75%.
No outro extremo com número menor de propostas para custear os transportes, estão: Vitória (Espírito Santo), Teresina (Piauí), Florianópolis (Santa Catarina), Campo Grande (Mato Grosso do Sul) e Belém (Pará).
Apesar do Idec defender que a questão do financiamento dos transportes exige uma reorganização maior da forma como os sistemas são operados, com participação dos estados e da União, os prefeitos hoje ainda têm um papel importante neste tema. E o que tem-se constatado é uma piora da qualidade do serviço, com exclusão de pessoas do transporte coletivo e perda de arrecadação em todas as capitais brasileiras. 
"É extremamente importante que as prefeituras adotem ações para a redução do preço da tarifa cobrada dos usuários. Além de buscar reduzir os custos do sistema e torná-lo mais eficiente, as cidades precisam buscar outras formas para pagar ou financiar o custo do transporte que não seja apenas usando a tarifa paga pelos passageiros", afirma Rafael Calábria, especialista em mobilidade do Idec.
Com base na análise dos planos de governo, Calabria considera bastante importante que todas as capitais apresentaram pelo menos 20% das suas candidaturas abordando o tema.
Outro aspecto relevante, é que a percepção do tema tem alcançado setores de todo o espectro político. Tanto na esquerda, onde Psol e PT têm respectivamente 100% e 65% das suas candidaturas abordando o tema, quanto na direita, onde o PSL e PRTB têm respectivamente 67% e 33%, e também no Centro, onde PSDB e MDB têm 50% e 38%.
Entre os candidatos que abordam os instrumentos que irão adotar para baratear a tarifa, as principais ideias que surgiram foram: criação de um Fundo Municipal de Transportes, com 21 menções; uso de alguma forma do próprio orçamento para subsidiar a tarifa, citado 16 vezes; alguma taxação ou recurso proveniente de estacionamentos privados ou rotativos (12 menções); propostas de colher recursos de empresas privadas, ou debater no âmbito federal a modificação do formato do Vale Transporte, com 9 menções; e usar propaganda nos veículos, pontos e terminais ou outra forma de exploração comercial, com 9 citações.

Uma análise feita pelo Idec (Instituto Bra- sileiro de Defesa do Consumidor) dos  planos de governos dos candidatos às prefeituras das 26 capitais brasileiras apontou que 50,3% deles apresentaram promessas ou propostas de redução de tarifas do transporte público coletivo. No total, foram avaliadas 306 candidaturas com plano de governo disponível no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), das quais 154 falam da questão da tarifa.  
Com a crise que o setor de transporte público vem vivendo nos últimos anos, a tarifa tem se tornado um tema central, por ser um dos principais fatores responsáveis pela perda de passageiros. E isso se torna um grande problema também porque, devido à falta de financiamento organizado para o transporte, a tarifa paga pelos usuários é a única receita existente na grande maioria das cidades brasileiras.
De acordo com o levantamento realizado pelo Idec, que teve como foco identificar as propostas para financiar o custo do transporte no Brasil, Rio Branco (Acre) foi a cidade com a maior parcela dos candidatos que abordaram o assunto – um total de 86%. Em segundo lugar, ficou São Paulo (São Paulo), com 79%; e, dividindo a terceira posição, estão Curitiba (Paraná) e João Pessoa (Paraíba), ambas com 75%.
No outro extremo com número menor de propostas para custear os transportes, estão: Vitória (Espírito Santo), Teresina (Piauí), Florianópolis (Santa Catarina), Campo Grande (Mato Grosso do Sul) e Belém (Pará).
Apesar do Idec defender que a questão do financiamento dos transportes exige uma reorganização maior da forma como os sistemas são operados, com participação dos estados e da União, os prefeitos hoje ainda têm um papel importante neste tema. E o que tem-se constatado é uma piora da qualidade do serviço, com exclusão de pessoas do transporte coletivo e perda de arrecadação em todas as capitais brasileiras. 
"É extremamente importante que as prefeituras adotem ações para a redução do preço da tarifa cobrada dos usuários. Além de buscar reduzir os custos do sistema e torná-lo mais eficiente, as cidades precisam buscar outras formas para pagar ou financiar o custo do transporte que não seja apenas usando a tarifa paga pelos passageiros", afirma Rafael Calábria, especialista em mobilidade do Idec.
Com base na análise dos planos de governo, Calabria considera bastante importante que todas as capitais apresentaram pelo menos 20% das suas candidaturas abordando o tema.
Outro aspecto relevante, é que a percepção do tema tem alcançado setores de todo o espectro político. Tanto na esquerda, onde Psol e PT têm respectivamente 100% e 65% das suas candidaturas abordando o tema, quanto na direita, onde o PSL e PRTB têm respectivamente 67% e 33%, e também no Centro, onde PSDB e MDB têm 50% e 38%.
Entre os candidatos que abordam os instrumentos que irão adotar para baratear a tarifa, as principais ideias que surgiram foram: criação de um Fundo Municipal de Transportes, com 21 menções; uso de alguma forma do próprio orçamento para subsidiar a tarifa, citado 16 vezes; alguma taxação ou recurso proveniente de estacionamentos privados ou rotativos (12 menções); propostas de colher recursos de empresas privadas, ou debater no âmbito federal a modificação do formato do Vale Transporte, com 9 menções; e usar propaganda nos veículos, pontos e terminais ou outra forma de exploração comercial, com 9 citações.

Votos válidos

Complemento da pesquisa Ibope divulgada pela TV Sergipe nesta sexta-feira (13) aponta os seguintes percentuais de votos válidos para a Prefeitura de Aracaju nas Eleições 2020: Edvaldo (PDT) 42%; Delegada Danielle (Cidadania) 25%; Rodrigo Valadares (PTB) 11%; Márcio Macêdo (PT) 7%; Georlize (DEM) 6%; Alexis Pedrão (PSOL) 4%; Lúcio Flávio (Avante) 4%; Almeida Lima (PRTB) 0%; Juraci Nunes (PMB) 0%; Gilvaní Santos (PSTU) 0%; Delegado Paulo Márcio (DC) – (O candidato que aparece sem informação numérica constava no disco apresentado aos entrevistados, porém não foi citado).

2º turno

O Ibope também questionou, caso haja segundo turno entre Edvaldo e Danielle, em quem os eleitores votariam: Edvaldo 50% X 34% Danielle (branco/nulo 13%; não sabe 3%). O Ibope também questionou, caso haja segundo turno entre Edvaldo e Rodrigo Valadares, em quem os eleitores votariam: Edvaldo 56% X 28% Rodrigo Valadares (branco/nulo 15%; não sabe 1%).

A pesquisa

O Ibope esclarece que informou em juízo os índices corretos de renda, tendo em vista o equívoco ocorrido no registro da pesquisa. Margem de erro: 4 pontos percentuais para mais ou para menos; Quem foi ouvido: 504 eleitores da cidade de Aracaju; Quando a pesquisa foi feita: 10 a 11 de novembro; A pesquisa foi encomendada pela Tv Sergipe; Número de identificação na Justiça Eleitoral: SE?05332/2020. O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.

Pesquisas

Na quinta-feira (12), antes da divulgação da pesquisa do Ibope para prefeito de Aracaju pela Tv Sergipe, o senador Rogério Carvalho (PT) divulgou vídeo denunciando que manobras como as ocorridas em 2014 e 2018 para lhe tirar da disputa para o Senado, estão se repetindo agora em 2020 quando usam pesquisas às vésperas das eleições para interferir no futuro de Sergipe.

Enganar

Rogério destaca no vídeo que gravou em 2018 e usado na quinta: "Usaram pesquisa para enganar você eleitor. Queriam que acreditasse que o seu voto estava perdido. Que o poder econômico iria prevalecer à vontade do povo. Só que você nos ouviu. Entendeu que algumas pesquisas servem apenas para esconder a sua preferência e desestimular a votar com o coração. Hoje somos um exemplo de que a força do povo é quem define uma eleição.  A eleição se define com o voto na urna. Não aceite ser influenciado com quem não tem compromisso com a verdade. A nossa vitória depende de você".

Nas redes

Às vésperas do pleito, o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) está usando as redes sociais pedindo votos: "Temos um encontro marcado no domingo, nas urnas. Um encontro que definirá o nosso futuro. O seu voto vai desenhar uma nova cidade: com mais emprego, mais saúde, mais proteção e amparo, com uma educação que ilumina a nossa juventude, com mais segurança pra todos nós. Porque eu não sou uma escolha entre direita ou esquerda, nova ou velha política. Quando você votar em mim no dia 15, votará por mais trabalho, votará pela Aracaju que você sonha. Vamos juntos, com muito amor e trabalho", diz o texto.

Compromisso

Já Danielle Garcia (Cidadania) destacou que suas propostas foram estabelecidas de modo a atender as demandas da cidade e dos cidadãos. "Não aceitei entrar para política e me candidatar a prefeita para enganar os aracajuanos com promessas vazias e que não são cumpridas, como fez o atual prefeito. Eu tenho compromisso com as pessoas, por isso coloquei em meu plano de governo o que poderei cumprir", afirmou. 

Ouvir o povo

A candidata a prefeita ressaltou que seguirá ouvindo à população. "Em nossa gestão esse diálogo será ampliado, pois aproximaremos a Prefeitura dos aracajuanos. Para isso, vamos implantar as subprefeituras e canais diretos e eficientes de comunicação. Desta forma, os problemas serão identificados e resolvidos com maior agilidade, além de prestar serviços com mais qualidade", salientou.

Carta aberta

O Fórum de Combate à Corrupção de Sergipe (FOCCO/SE) publicou carta aberta aos partidos políticos e candidatos a vereadores e prefeitos do próximo pleito eleitoral em Sergipe expondo uma série de recomendações com vistas a uma gestão pública transparente, refratária a eventos de fraude e corrupção, aderente a princípios de eficiência no gasto público e com foco no desenvolvimento econômico, humano e social.  

Objetivo

O documento foi elaborado na última reunião ordinária do Fórum e contou com a anuência dos órgãos que compõe a rede de controle local, numa iniciativa que conta com a adesão de diversas redes pelo Brasil. A Carta tem como objetivo criar uma cultura de transparência, com uso intensivo de ferramentas de tecnologia da informação, e de integridade na gestão pública, contribuindo para a excelência dos executivos municipais e na atuação vigilante dos respectivos legislativos. A ação terá desdobramento na próxima etapa da eleição, caso tenha segundo turno para prefeito de Aracaju.

Quem integra

O FOCCO-SE é um fórum que reúne órgãos como Tribunal de Contas da União, Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, ministérios públicos Federal (MPF), Estadual (MPE) e de Contas (MPC), Controladoria Geral da União (CGU), Secretaria de Estado da Transparência e Controle (SETC) e o Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária (Deotap), e tem como objetivos a integração desses órgãos para o compartilhamento de informações e experiências no combate à corrupção e na melhoria da gestão pública do Estado de Sergipe.

Lisura

A preparação para as Eleições Municipais de 2020 está na reta final. Neste domingo (15), dia do primeiro turno do pleito, a Justiça Eleitoral realiza duas auditagens para atestar a segurança, a transparência e a lisura da votação: a auditoria de funcionamento das urnas eletrônicas em condições normais de uso (anteriormente chamada de votação paralela) e a auditoria de verificação da autenticidade e da integridade dos sistemas instalados nas urnas eletrônicas.

Relatora

A conselheira Susana Azevedo, do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE), registrou no Pleno que a área técnica sob sua relatoria realizou fiscalização junto a 18 municípios sergipanos quanto à destinação de verbas para o combate à pandemia da covid-19. Por meio da ação de controle denominada "acompanhamento", foram constatados indícios de irregularidades ou ilegalidades nas análises preliminares em parte desses municípios. "Fizemos um acompanhamento nas verbas da Covid e estamos encontrando situações que precisam de mais esclarecimentos", comentou a conselheira. 

Propriá

Ela votou pela autuação de protocolo referente à Prefeitura Municipal de Propriá, a respeito das ações desenvolvidas pela localidade visando o enfrentamento da situação de emergência da saúde pública.  Dessa forma, será iniciado processo com observância dos princípios do contraditório e ampla defesa em que se realizará uma análise mais aprofundada da matéria. Os interessados são o prefeito, Iokanaan Santana; o secretário de Saúde, Iokanaan Santana Filho; e a secretária de Assistência Social, Maria Elizabete Nunes.

Com agências

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