Quarta, 15 De Janeiro De 2025
       
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A Educação Superior Brasileira


Publicado em 15 de novembro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Apresentarei adiante alguns infor
mes da educação superior brasi
leira com base nos dados mais recentes divulgados pelo INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, referentes ao Censo da Educação Superior 2019.
O INEP aponta que temos o desafio de buscar acelerar o ritmo e a direção da expansão da educação superior, numa perspectiva de que possamos elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público.
A situação do Brasil em 2019 foi a seguinte: a taxa bruta de escolarização (população que frequenta a educação superior dividida pela população de 18 a 24 anos) – a taxa foi de 37,4%; a taxa liquida de escolarização (população de 18 a 24 anos que frequenta ou já concluiu a educação superior dividida pela população de 18 a 24 anos) – a taxa foi de 21,4%; a população brasileira na faixa etária de 55 a 64 anos com educação superior é de 14,3%;  e a população brasileira com educação superior é de 21,3%.
Comparativamente com outros países o Brasil possui o maior desafio, pois eles possuem taxas melhores que as do Brasil, um exemplo é a Coréia do Sul em que 69,8% da população possui formação superior e 24,4% da população de 55 a 64 anos possui educação superior. Isto revela que os avanços da Coréia do Sul na educação superior são decorrentes de políticas mais recentes de inserção das pessoas na formação superior.
E o que preocupa é que o número de matrículas no ensino médio vem declinando desde 2017, enquanto que o número de concludentes do ensino médio apresenta estabilidade.
A educação superior brasileira é formada por 2.608 instituições, sendo que 302 são públicas e 2.306 são privadas; temos 40.427 cursos de educação superior; fechamos o ano de 2019 com 8.604.526 matrículas no ensino superior brasileiro; e 339.951 docentes em exercício.
Algo que é desafiador é que possuímos mais vagas no ensino superior do que a procura pelo ensino superior, então em tese, poderíamos superar os desafios da inserção da nossa população na formação superior, mas a questão é o direcionamento da procura se está em acordo com a oferta. O dado é que em 2019 sobraram 4.557.800 vagas no ensino superior brasileiro, sendo 2.055.863 vagas no ensino presencial e 2.501.937 no ensino à distância.
Segundo informações e dados do INEP, das novas vagas que foram oferecidas aos estudantes universitários, a rede federal é a que mais preenche vagas nos processos para seleção de novos alunos de graduação. Na rede pública, quase 20% das vagas não são preenchidas; já na rede privada a taxa de ocupação foi de 23,7%.
Em 2019 ingressaram no ensino superior brasileiro, 3.633.320 estudantes, sendo 2.041.136 (56,2%) no ensino à distância e 1.592.184 (43,8%) no ensino presencial. Vê-se que em 2019 entrada na educação à distância superou a entrada na educação presencial, registrando-se que conforme informado pelo INEP, nos últimos 5 anos, o número de ingressos nos cursos de graduação presenciais diminuiu 14,3%, destacando-se que nas opções do grau de graduação, 57% optaram pelo bacharelado, 23% pelos cursos tecnológicos e 20% pelas licenciaturas.
Segundo o INEP, com uma taxa média de crescimento anual de 3,7%, nos últimos dez anos, a matrícula na educação superior cresceu 43,7% nesse período. Em 2019, o aumento foi de 1,8%, além disso, o INEP também revela que a manutenção da tendência de crescimento só foi possível com a expansão da oferta dos cursos a distância.
Se ainda temos muitos desafios na educação superior brasileira, o número de pessoas com uma formação superior vem evoluindo no Brasil, e isto ocorreu pelos esforços de todos, porém com uma representação de 75,8% das matrículas no ensino superior brasileira, a rede privada de ensino superior contribuiu bastante para o aumento da oferta de cursos e vagas na formação superior. E conforme o INEP, este processo de expansão da educação superior no Brasil teve início no final dos anos 90 do século passado e encontra na rede privada o seu principal motor.
Um fenômeno que ocorreu nos últimos anos na educação superior brasileira foi a opção pelo turno de estudo. Em 2010, 63,5% das matrículas eram para o turno da noite e 36,5% para o turno do dia; já em 2019, o percentual de matrículas o turno diurno aumentou para 42,4% e o turno noturno reduziu e ficou com 57,6% das matrículas.
Os 10 maiores cursos do Brasil por número de matriculas são por ordem: Direito, Pedagogia, Administração, Contabilidade, Enfermagem, Engenharia Civil, Psicologia, Educação Física, Medicina e Sistemas da Informação.

Apresentarei adiante alguns infor mes da educação superior brasi leira com base nos dados mais recentes divulgados pelo INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, referentes ao Censo da Educação Superior 2019.
O INEP aponta que temos o desafio de buscar acelerar o ritmo e a direção da expansão da educação superior, numa perspectiva de que possamos elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público.
A situação do Brasil em 2019 foi a seguinte: a taxa bruta de escolarização (população que frequenta a educação superior dividida pela população de 18 a 24 anos) – a taxa foi de 37,4%; a taxa liquida de escolarização (população de 18 a 24 anos que frequenta ou já concluiu a educação superior dividida pela população de 18 a 24 anos) – a taxa foi de 21,4%; a população brasileira na faixa etária de 55 a 64 anos com educação superior é de 14,3%;  e a população brasileira com educação superior é de 21,3%.
Comparativamente com outros países o Brasil possui o maior desafio, pois eles possuem taxas melhores que as do Brasil, um exemplo é a Coréia do Sul em que 69,8% da população possui formação superior e 24,4% da população de 55 a 64 anos possui educação superior. Isto revela que os avanços da Coréia do Sul na educação superior são decorrentes de políticas mais recentes de inserção das pessoas na formação superior.
E o que preocupa é que o número de matrículas no ensino médio vem declinando desde 2017, enquanto que o número de concludentes do ensino médio apresenta estabilidade.
A educação superior brasileira é formada por 2.608 instituições, sendo que 302 são públicas e 2.306 são privadas; temos 40.427 cursos de educação superior; fechamos o ano de 2019 com 8.604.526 matrículas no ensino superior brasileiro; e 339.951 docentes em exercício.
Algo que é desafiador é que possuímos mais vagas no ensino superior do que a procura pelo ensino superior, então em tese, poderíamos superar os desafios da inserção da nossa população na formação superior, mas a questão é o direcionamento da procura se está em acordo com a oferta. O dado é que em 2019 sobraram 4.557.800 vagas no ensino superior brasileiro, sendo 2.055.863 vagas no ensino presencial e 2.501.937 no ensino à distância.
Segundo informações e dados do INEP, das novas vagas que foram oferecidas aos estudantes universitários, a rede federal é a que mais preenche vagas nos processos para seleção de novos alunos de graduação. Na rede pública, quase 20% das vagas não são preenchidas; já na rede privada a taxa de ocupação foi de 23,7%.
Em 2019 ingressaram no ensino superior brasileiro, 3.633.320 estudantes, sendo 2.041.136 (56,2%) no ensino à distância e 1.592.184 (43,8%) no ensino presencial. Vê-se que em 2019 entrada na educação à distância superou a entrada na educação presencial, registrando-se que conforme informado pelo INEP, nos últimos 5 anos, o número de ingressos nos cursos de graduação presenciais diminuiu 14,3%, destacando-se que nas opções do grau de graduação, 57% optaram pelo bacharelado, 23% pelos cursos tecnológicos e 20% pelas licenciaturas.
Segundo o INEP, com uma taxa média de crescimento anual de 3,7%, nos últimos dez anos, a matrícula na educação superior cresceu 43,7% nesse período. Em 2019, o aumento foi de 1,8%, além disso, o INEP também revela que a manutenção da tendência de crescimento só foi possível com a expansão da oferta dos cursos a distância.
Se ainda temos muitos desafios na educação superior brasileira, o número de pessoas com uma formação superior vem evoluindo no Brasil, e isto ocorreu pelos esforços de todos, porém com uma representação de 75,8% das matrículas no ensino superior brasileira, a rede privada de ensino superior contribuiu bastante para o aumento da oferta de cursos e vagas na formação superior. E conforme o INEP, este processo de expansão da educação superior no Brasil teve início no final dos anos 90 do século passado e encontra na rede privada o seu principal motor.
Um fenômeno que ocorreu nos últimos anos na educação superior brasileira foi a opção pelo turno de estudo. Em 2010, 63,5% das matrículas eram para o turno da noite e 36,5% para o turno do dia; já em 2019, o percentual de matrículas o turno diurno aumentou para 42,4% e o turno noturno reduziu e ficou com 57,6% das matrículas.
Os 10 maiores cursos do Brasil por número de matriculas são por ordem: Direito, Pedagogia, Administração, Contabilidade, Enfermagem, Engenharia Civil, Psicologia, Educação Física, Medicina e Sistemas da Informação.

 

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