Domingo, 12 De Janeiro De 2025
       
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Debate contaminado


Publicado em 18 de novembro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Em matéria de saúde pública, melhor se ater à 
ciência. Os interesses colocados em cheque pela 
pandemia, contudo, contaminaram o debate. Resultado: o Covid-19 fez mais vítimas e estragos do que seria necessário. E ainda está longe de ser varrido do mapa de uma vez por todas.
O Brasil voltou a registrar alta na taxa de transmissão da covid-19, segundo dados divulgados pelo Imperial College. No dia 10 deste mês, o índice estava em 0,68. De acordo com o número divulgado ontem, o ritmo de contágio (rt) subiu para 1,10. 
Os números indicam que cada grupo de 100 pessoas contaminadas com o coronavírus transmite o vírus para outras 110 pessoas, ou seja, um infectado pode transmitir a doença para mais de uma pessoa, aumentando as chances de propagação.
Com o crescimento do contágio, aumenta também o número de mortos pelo vírus, naturalmente. Até o início da tarde de ontem, o Brasil registrava 166.101 mortes por coronavírus, de acordo com o levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O país só fica atrás dos Estados Unidos no número de vítimas fatais.
Negacionismo mata. Enquanto a Europa toma as medidas cabíveis, a fim de evitar uma segunda onda de contágios, o poder público brasileiro – o executivo federal, estadual e também municipal – vacila. Via de regra, as providências adotadas em âmbito sanitário e também econômico ainda estão muito aquém da dimensão em potencial da crise.

Em matéria de saúde pública, melhor se ater à  ciência. Os interesses colocados em cheque pela  pandemia, contudo, contaminaram o debate. Resultado: o Covid-19 fez mais vítimas e estragos do que seria necessário. E ainda está longe de ser varrido do mapa de uma vez por todas.
O Brasil voltou a registrar alta na taxa de transmissão da covid-19, segundo dados divulgados pelo Imperial College. No dia 10 deste mês, o índice estava em 0,68. De acordo com o número divulgado ontem, o ritmo de contágio (rt) subiu para 1,10. 
Os números indicam que cada grupo de 100 pessoas contaminadas com o coronavírus transmite o vírus para outras 110 pessoas, ou seja, um infectado pode transmitir a doença para mais de uma pessoa, aumentando as chances de propagação.
Com o crescimento do contágio, aumenta também o número de mortos pelo vírus, naturalmente. Até o início da tarde de ontem, o Brasil registrava 166.101 mortes por coronavírus, de acordo com o levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O país só fica atrás dos Estados Unidos no número de vítimas fatais.
Negacionismo mata. Enquanto a Europa toma as medidas cabíveis, a fim de evitar uma segunda onda de contágios, o poder público brasileiro – o executivo federal, estadual e também municipal – vacila. Via de regra, as providências adotadas em âmbito sanitário e também econômico ainda estão muito aquém da dimensão em potencial da crise.

 

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