Sexta, 17 De Janeiro De 2025
       
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Selo Sesc lança Cláudio Santoro


Publicado em 24 de novembro de 2020
Por Jornal Do Dia


Um ás do violão brasileiro

 

O compositor e violi
nista Claudio Santoro 
(1919-1989) foi um moderno, um explorador, um eclético e sempre interessado a novas experimentações. Um dos grandes autores brasileiros da música de concerto. Exímio compositor de quatorze sinfonias, uma ópera, inúmeras obras orquestrais, concertos, quartetos e obras de câmara, Santoro deixou um imenso legado repleto de embates estéticos, filosóficos e políticos.
Durante o ano de 2019, orquestras, teatros e toda a produção brasileira ligada à música clássica, em particular, manteve-se envolta às lembranças e à genialidade deste músico brasileiro, que também atuou como maestro e professor universitário. Ainda em comemorações ao centenário do amazonense – a completar 101 anos de nascimento neste 23 de novembro – o Selo Sesc lança o álbum duplo Claudio Santoro – Obra completa para violino & piano, com Emmanuele Baldini e Alessandro Santoro. Um trabalho que reúne a primeira gravação da obra completa para violino e piano do compositor, incluindo quatro obras inéditas.
Uma oportunidade para conhecer a riqueza e o ecletismo deste célebre músico em Sonatas de estilos muito diferentes. O disco chega nas plataformas digitais de streaming em 2 de dezembro, incluindo no Sesc Digital que oferece o conteúdo de forma gratuita e sem necessidade de cadastro. Devido a interrupção da produção de CDs durante o período da pandemia, a versão física do álbum de 24 faixas, com libreto, está prevista para sair no segundo quadrimestre de 2021.
Emmanuele Baldini, violinista italiano radicado no Brasil e spalla da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), e Alessandro Santoro, pianista formado no conservatório de Moscou e responsável pelo acervo do compositor, seu pai, revelam neste projeto o mundo estético e artístico do fundador da Orquestra do Teatro Nacional de Brasília, atualmente Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro.
Da integral das cinco Sonatas para violino e piano – reunidas no disco um – que abrangem duas importantes fases de criação do amazonense, o dodecafonismo dos anos 1940 e o nacionalismo dos anos 1950, ao registro de quatro obras inéditas, incluindo uma nova Sonata – no disco dois.
Entre as descobertas que chegam ao público só agora, destaque para Sicilienne op.1 para Violino e Piano e Op.4 para Violino e Piano, escritas respectivamente em junho e setembro de 1937, quando Santoro tinha apenas 17 anos de idade e consideradas suas primeiras obras. E mais, Elegia II para Violino e Piano, datada de 1986 e até então não publicada, que representa o último período de criação do compositor, e os dois movimentos da Sonata 1939 para Violino e Piano (Allegro e Andante).
Presente no catálogo de Santoro mas nunca antes gravada, Na Serra da Mantiqueira foi composta após o seu retorno ao Brasil, em 1950, após aprimorar-se em composição com NadiaBoulanger (1887-1979) em Paris. Está entre as primeiras obras de cunho nacionalista do compositor e de rompimento estético com o dodecafonismo.
"Conviver com a música para violino e piano de Claudio Santoro foi, para mim, como ter encontrado um grande compositor e tê-lo deixado, ao final do processo, com a sensação de que tive um privilégio absoluto. Em explorar as diversas facetas de sua arte, em traduzir musicalmente seus segredos, e ainda mais, privilégio em fazê-lo em companhia de seu filho Alessandro. De fato, hoje me sinto como se Claudio Santoro tivesse sido um meu grande amigo, mesmo sem nunca te-lo encontrado", destaca o violinista Emmanuele Baldini.

O compositor e violi nista Claudio Santoro  (1919-1989) foi um moderno, um explorador, um eclético e sempre interessado a novas experimentações. Um dos grandes autores brasileiros da música de concerto. Exímio compositor de quatorze sinfonias, uma ópera, inúmeras obras orquestrais, concertos, quartetos e obras de câmara, Santoro deixou um imenso legado repleto de embates estéticos, filosóficos e políticos.
Durante o ano de 2019, orquestras, teatros e toda a produção brasileira ligada à música clássica, em particular, manteve-se envolta às lembranças e à genialidade deste músico brasileiro, que também atuou como maestro e professor universitário. Ainda em comemorações ao centenário do amazonense – a completar 101 anos de nascimento neste 23 de novembro – o Selo Sesc lança o álbum duplo Claudio Santoro – Obra completa para violino & piano, com Emmanuele Baldini e Alessandro Santoro. Um trabalho que reúne a primeira gravação da obra completa para violino e piano do compositor, incluindo quatro obras inéditas.
Uma oportunidade para conhecer a riqueza e o ecletismo deste célebre músico em Sonatas de estilos muito diferentes. O disco chega nas plataformas digitais de streaming em 2 de dezembro, incluindo no Sesc Digital que oferece o conteúdo de forma gratuita e sem necessidade de cadastro. Devido a interrupção da produção de CDs durante o período da pandemia, a versão física do álbum de 24 faixas, com libreto, está prevista para sair no segundo quadrimestre de 2021.
Emmanuele Baldini, violinista italiano radicado no Brasil e spalla da Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), e Alessandro Santoro, pianista formado no conservatório de Moscou e responsável pelo acervo do compositor, seu pai, revelam neste projeto o mundo estético e artístico do fundador da Orquestra do Teatro Nacional de Brasília, atualmente Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro.
Da integral das cinco Sonatas para violino e piano – reunidas no disco um – que abrangem duas importantes fases de criação do amazonense, o dodecafonismo dos anos 1940 e o nacionalismo dos anos 1950, ao registro de quatro obras inéditas, incluindo uma nova Sonata – no disco dois.
Entre as descobertas que chegam ao público só agora, destaque para Sicilienne op.1 para Violino e Piano e Op.4 para Violino e Piano, escritas respectivamente em junho e setembro de 1937, quando Santoro tinha apenas 17 anos de idade e consideradas suas primeiras obras. E mais, Elegia II para Violino e Piano, datada de 1986 e até então não publicada, que representa o último período de criação do compositor, e os dois movimentos da Sonata 1939 para Violino e Piano (Allegro e Andante).
Presente no catálogo de Santoro mas nunca antes gravada, Na Serra da Mantiqueira foi composta após o seu retorno ao Brasil, em 1950, após aprimorar-se em composição com NadiaBoulanger (1887-1979) em Paris. Está entre as primeiras obras de cunho nacionalista do compositor e de rompimento estético com o dodecafonismo.
"Conviver com a música para violino e piano de Claudio Santoro foi, para mim, como ter encontrado um grande compositor e tê-lo deixado, ao final do processo, com a sensação de que tive um privilégio absoluto. Em explorar as diversas facetas de sua arte, em traduzir musicalmente seus segredos, e ainda mais, privilégio em fazê-lo em companhia de seu filho Alessandro. De fato, hoje me sinto como se Claudio Santoro tivesse sido um meu grande amigo, mesmo sem nunca te-lo encontrado", destaca o violinista Emmanuele Baldini.

 

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