Domingo, 12 De Janeiro De 2025
       
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A morte de JAF


Publicado em 26 de novembro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

O governador João Alves Filho nunca foi uma 
unanimidade. Este próprio diário jamais se 
furtou à crítica de suas gestões mais recentes, quando o impulso realizador do propalado tocador de obras arrefeceu ante as restrições orçamentárias do estado e da capital sergipana. Unânime é o respeito pela sua trajetória vitoriosa de homem público.
Sim, até o mais aguerrido opositor de João Alves Filho há de reconhecer que as obras realizadas durantes os seus diversos mandatos mudaram as feições de Sergipe e, sobretudo, de Aracaju. A mais vistosa, a Orla da Atalaia, por exemplo, teve um custo imenso e um proveito maior ainda, ninguém há de negar.
Entre os diversos feitos do negão, como gostava de ser chamado, no entanto, há também equívocos monumentais. Nada se compara, contudo, ao desastre de sua última encarnação como chefe do poder executivo. A cidade herdada pelo prefeito Edvaldo Nogueira há quatro anos estava endividada e desorganizada. Servidores amargavam salários atrasados, fornecedores recebiam calote, o lixo acumulava nas ruas de Aracaju.
Engenheiro Civil, João Alves via os domínios confiados pelos eleitores como uma espécie de planta baixa. Foi ministro do Interior, governador do Estado por três mandatos, nas décadas de 1980, 1990 e 2000, e prefeito de Aracaju, sua cidade natal, por duas vezes. Também foi prefeito biônico nos anos tristes do regime militar. Que a terra lhe seja leve, como na inscrição em latim, tão comum nos túmulos romanos. Entre perdas e ganhos, erros e acertos, deixou a sua marca em Sergipe.

O governador João Alves Filho nunca foi uma  unanimidade. Este próprio diário jamais se  furtou à crítica de suas gestões mais recentes, quando o impulso realizador do propalado tocador de obras arrefeceu ante as restrições orçamentárias do estado e da capital sergipana. Unânime é o respeito pela sua trajetória vitoriosa de homem público.
Sim, até o mais aguerrido opositor de João Alves Filho há de reconhecer que as obras realizadas durantes os seus diversos mandatos mudaram as feições de Sergipe e, sobretudo, de Aracaju. A mais vistosa, a Orla da Atalaia, por exemplo, teve um custo imenso e um proveito maior ainda, ninguém há de negar.
Entre os diversos feitos do negão, como gostava de ser chamado, no entanto, há também equívocos monumentais. Nada se compara, contudo, ao desastre de sua última encarnação como chefe do poder executivo. A cidade herdada pelo prefeito Edvaldo Nogueira há quatro anos estava endividada e desorganizada. Servidores amargavam salários atrasados, fornecedores recebiam calote, o lixo acumulava nas ruas de Aracaju.
Engenheiro Civil, João Alves via os domínios confiados pelos eleitores como uma espécie de planta baixa. Foi ministro do Interior, governador do Estado por três mandatos, nas décadas de 1980, 1990 e 2000, e prefeito de Aracaju, sua cidade natal, por duas vezes. Também foi prefeito biônico nos anos tristes do regime militar. Que a terra lhe seja leve, como na inscrição em latim, tão comum nos túmulos romanos. Entre perdas e ganhos, erros e acertos, deixou a sua marca em Sergipe.

 

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