Quarta, 15 De Janeiro De 2025
       
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PIB sergipano de 2018 foi o único do país a ter redução no valor real


Publicado em 17 de dezembro de 2020
Por Jornal Do Dia


Sem o uso de máscaras, Bolsonaro e o ministro Pazzuello anunciaram o Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19, ao lado de Zé Gotinha, personagem símbolo das campanhas de vacinação

Em 2018, o PIB sergipano chegou a Rmce_markernbsp;
42,02 bilhões. Em valores reais, o valor 
representa uma queda de 1,8% em relação a 2017, o que faz do estado a única unidade da federação a ter redução no valor real do PIB para o período considerado. A queda no PIB em 2018 se deve sobretudo à seca, que fez diminuir o valor adicionado da agropecuária, cuja participação no PIB passou de 5,40% em 2017 para 3,81% em 2018. Os números foram divulgados ontem pelo IBGE. Os dados são produzidos em parceria com órgãos estaduais e derivam do Sistema de Contas Nacionais e das Contas Regionais.
Como a queda no PIB veio principalmente do setor primário, a participação de Aracaju, com uma matriz econômica mais baseada nos serviços e na administração pública, aumentou, passando de 40,23% para 41,12% do total do PIB sergipano. O PIB de Aracaju chegou a R$ 12,28 bilhões em 2018, sendo o maior entre os 75 municípios sergipanos e o 53º do Brasil. Aracaju é o único município sergipano na lista dos 100 maiores PIBs do Brasil.
Juntamente a Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros, a soma da riqueza produzida na RM de Aracaju equivale a mais da metade do PIB sergipano em 2018. Nossa Senhora do Socorro responde 6,09% do PIB do estado, com valor a preços correntes de R$ 2,56 bilhões, o segundo maior do estado. Já São Cristóvão, responde por 2,13% do PIB sergipano, com um valor a preços correntes de R$ 895,76 milhões. Tanto Nossa Senhora do Socorro quanto São Cristóvão, porém, vêm perdendo participação no total do PIB estadual. A Barra dos Coqueiros, por sua vez, aumentou sua participação, passando de 0,95% a 1,17% do PIB do estado, com um valor a preços correntes de R$ 491,07 milhões.
Em ano marcado pela seca, os municípios do semiárido sergipano foram os mais afetados. Isso se deve ao peso da produção agropecuária nessa região. Dos 29 municípios que compõem o semiárido sergipano, 23 perderam participação no PIB estadual. Outros três municípios mantiveram a participação percentual de 2017. Apenas em Aquidabã, Propriá e Canindé de São Francisco tiveram aumento de participação no PIB entre 2017 e 2018.
No total, somando o PIB dos 29 municípios do semiárido, houve ganho de participação, mas apenas em razão do avanço de 1,1% registrado em Canindé de São Francisco, o município com o terceiro maior PIB do estado, graças, sobretudo, à usina hidroelétrica que hospeda. Sem Canindé de São Francisco, o semiárido teria perdido cerca de 0,9% de participação na riqueza produzida em Sergipe.
Depois de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro e Canindé de São Francisco, os maiores PIBs do  estado estão no agreste (Itabaiana, com R$ 1,80 bilhão) e no litoral (Estância, com R$ 1,70 bilhão). Juntos, esses cinco municípios respondiam por mais de 60% da riqueza gerada em 2018. Apenas mais um município supera R$ 1 bilhão em valor do PIB: Lagarto, com R$ 1,47 bilhão.
Com a queda da produção agropecuária em vários municípios sergipanos no ano de 2018, a participação da administração pública no PIB municipal aumentou. Em 2017, 28 municípios sergipanos tinham participação de mais de 50% da administração pública no valor adicionado do PIB. Apenas em sete municípios, a administração pública respondia por menos de 25% do valor adicionado em 2018. Eles eram: Canindé de São Francisco (8,26%), Aracaju (19,90%), Rosário do Catete (20,96%), Itaporanga d’Ajuda (22,43%), Laranjeiras (23,27%), Estância (24,18%) e Divina Pastora (24,24%). 

Em 2018, o PIB sergipano chegou a Rmce_markernbsp; 42,02 bilhões. Em valores reais, o valor  representa uma queda de 1,8% em relação a 2017, o que faz do estado a única unidade da federação a ter redução no valor real do PIB para o período considerado. A queda no PIB em 2018 se deve sobretudo à seca, que fez diminuir o valor adicionado da agropecuária, cuja participação no PIB passou de 5,40% em 2017 para 3,81% em 2018. Os números foram divulgados ontem pelo IBGE. Os dados são produzidos em parceria com órgãos estaduais e derivam do Sistema de Contas Nacionais e das Contas Regionais.
Como a queda no PIB veio principalmente do setor primário, a participação de Aracaju, com uma matriz econômica mais baseada nos serviços e na administração pública, aumentou, passando de 40,23% para 41,12% do total do PIB sergipano. O PIB de Aracaju chegou a R$ 12,28 bilhões em 2018, sendo o maior entre os 75 municípios sergipanos e o 53º do Brasil. Aracaju é o único município sergipano na lista dos 100 maiores PIBs do Brasil.
Juntamente a Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros, a soma da riqueza produzida na RM de Aracaju equivale a mais da metade do PIB sergipano em 2018. Nossa Senhora do Socorro responde 6,09% do PIB do estado, com valor a preços correntes de R$ 2,56 bilhões, o segundo maior do estado. Já São Cristóvão, responde por 2,13% do PIB sergipano, com um valor a preços correntes de R$ 895,76 milhões. Tanto Nossa Senhora do Socorro quanto São Cristóvão, porém, vêm perdendo participação no total do PIB estadual. A Barra dos Coqueiros, por sua vez, aumentou sua participação, passando de 0,95% a 1,17% do PIB do estado, com um valor a preços correntes de R$ 491,07 milhões.
Em ano marcado pela seca, os municípios do semiárido sergipano foram os mais afetados. Isso se deve ao peso da produção agropecuária nessa região. Dos 29 municípios que compõem o semiárido sergipano, 23 perderam participação no PIB estadual. Outros três municípios mantiveram a participação percentual de 2017. Apenas em Aquidabã, Propriá e Canindé de São Francisco tiveram aumento de participação no PIB entre 2017 e 2018.
No total, somando o PIB dos 29 municípios do semiárido, houve ganho de participação, mas apenas em razão do avanço de 1,1% registrado em Canindé de São Francisco, o município com o terceiro maior PIB do estado, graças, sobretudo, à usina hidroelétrica que hospeda. Sem Canindé de São Francisco, o semiárido teria perdido cerca de 0,9% de participação na riqueza produzida em Sergipe.
Depois de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro e Canindé de São Francisco, os maiores PIBs do  estado estão no agreste (Itabaiana, com R$ 1,80 bilhão) e no litoral (Estância, com R$ 1,70 bilhão). Juntos, esses cinco municípios respondiam por mais de 60% da riqueza gerada em 2018. Apenas mais um município supera R$ 1 bilhão em valor do PIB: Lagarto, com R$ 1,47 bilhão.
Com a queda da produção agropecuária em vários municípios sergipanos no ano de 2018, a participação da administração pública no PIB municipal aumentou. Em 2017, 28 municípios sergipanos tinham participação de mais de 50% da administração pública no valor adicionado do PIB. Apenas em sete municípios, a administração pública respondia por menos de 25% do valor adicionado em 2018. Eles eram: Canindé de São Francisco (8,26%), Aracaju (19,90%), Rosário do Catete (20,96%), Itaporanga d’Ajuda (22,43%), Laranjeiras (23,27%), Estância (24,18%) e Divina Pastora (24,24%). 

Setor público

Segundo o IBGE, em 2017, 28 municípios sergipanos tinham participação de mais de 50% da administração pública no valor adicionado do PIB. Em 2018, esse número saltou para 36. Em General Maynard (69,43%), Pedra Mole (66,62%), Amparo de São Francisco (66,17%), Telha (66,01%) e Pinhão (65,11%), a administração pública é responsável por cerca de 2 a cada 3 reais de valor adicionado no PIB. Desses cinco municípios, apenas Pinhão não está entre os dez menos populosos do estado. Mas a lista inclui municípios como Poço Redondo (54,24%), que está em 11º entre os municípios mais populosos do estado.

índice Gini

Ainda segundo a pesquisa, utilizando uma medida de concentração bastante conhecida, o índice de Gini, é possível perceber  que o PIB sergipano está mais concentrado (menos distribuído, portanto) do que há cerca de uma década. O índice de Gini é expresso em valores que vão de 0 a 1. Se o índice de Gini fosse igual a zero, o PIB estaria distribuído uniformemente entre os 75 municípios sergipanos, isto é, todos teriam exatamente o mesmo valor. Se o índice de Gini fosse igual 1, apenas 1 município produziria toda a riqueza do estado e os outros 74 teriam uma produção igual a zero. Quanto mais perto de 1, mais concentrado; quanto mais perto de 0, mais distribuído. Em 2018, o índice de Gini do PIB ficou em 0,740 CONTRA 0,713 EM 2008.

Fundeb

O plenário do Senado aprovou na noite de  terça-feira (15), nova versão do Projeto de Lei (PL 4372/2020), que regulamenta os gastos do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A emenda substitutiva global apresentada pela bancada do PT no Senado retira da proposta as alterações aprovadas na Câmara dos Deputados, que destinariam aproximadamente R$ 16 bilhões por ano das escolas públicas para as escolas privadas.

Vigilantes

O senador Rogério Carvalho (SE), líder da bancada do PT, agradeceu aos professores e estudantes brasileiros que ajudaram na mobilização. "Agradeço também aos senadores que resgataram a constitucionalidade do texto do novo Fundeb. O relator corrigiu as distorções feitas na Câmara e acatou o texto que garante recursos para educação pública. Nos mantemos vigilantes", disse Rogério. 

Críticas

A Câmara dos Deputados havia aprovado proposta de regulamentação do Fundeb que abria a possibilidade de os recursos do Fundo financiarem instituições comunitárias, confessionais e filantrópicas sem fins lucrativos. Essas instituições poderiam receber recursos no limite de 10% das vagas no ensino fundamental e médio. Os recursos públicos poderiam ainda financiar escolas de educação profissional técnica do ensino médio ligadas ao Sistema S.

Na Câmara

Como foi modificado, o texto do Fundeb volta para a Camara Federal, que deve realizar a nova votação ainda esta semana. Veja como votaram os deputados de Sergipe na emenda que garantia recursos do Fundeb para o Sistema S e para entidades filantrópicas, no último dia 10: Bosco Costa (PL) – ausente; Fábio Henrique (PDT) – contra; Fábio Mitidieri (PSD) – ausente; Fabio Reis (MDB) – a favor; Gustinho Ribeiro (Solidariedade) – a favor; João Daniel (PT) – contra; Laercio Oliveira (PP) – a favor; Valdevan Noventa (PL) – a favor.

Diplomação

Acontece nessa quinta-feira (17) a cerimônia de diplomação dos eleitos em Aracaju no pleito deste ano, a ser realizada no auditório do plenário do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE), com início às 15h30. Em virtude das restrições impostas pela pandemia, o evento não será aberto ao público. Somente terão acesso ao local os vereadores eleitos, o prefeito e vice eleitos, poucos convidados e algumas autoridades. Os dois vereadores eleitos do PSC, Fábio Meirelles e Sávio de Vardo da Lotérica, não devem ser diplomados em função de irregularidades na chapa de mulheres.

Cassado

O Tribunal Regional Eleitoral cassou, na tarde desta quarta-feira (16), por 6×0, o mandato do deputado federal Bosco Costa (PL-SE), por abuso de poder econômico. A desembargadora Iolanda Guimarães, relatora do processo, não reconheceu os embargos de declaração apresentados pela defesa do parlamentar, cujo voto foi acompanhado, na íntegra, pelos demais juízes. Apesar da decisão unânime, o deputado Bosco Costa segue no cargo até o julgamento em definitivo do caso no TSE.

A razão

Em 4 de março de 2019, o TRE, ao julgar procedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral contra Bosco, cassou, por unanimidade, o seu mandato do deputado federal e decretou a sua inelegibilidade por 8 anos.  Foi condenado por abuso de poder econômico em razão da simulação de contratos de locação de veículos durante a campanha eleitoral de 2018. A despesa de Bosco com locação de veículos, no montante de R$ 485.350,00, é destoante dos demais candidatos eleitos.

Canindé

Durante a sessão mista da Alese realizada na manhã desta quarta-feira, o deputado Iran Barbosa fez um apelo ao interventor municipal de Canindé de São Francisco, Edgar Motta, no sentido de que seja garantido o repasse dos recursos, originários da Lei Aldir Blanc, aos artistas do município. O parlamentar aproveitou para informar que participou de uma reunião com o Procurador Geral de Justiça, Manoel Cabral Machado Neto, para tratar sobre questões que envolvem os servidores de Canindé de São Francisco.

Vacinação

Enquanto o presidente Bolsonaro já anunciou que não tomará nenhuma vacina contra a covid-19, o Ministério da Saúde intensificará, a partir de hoje (17), a divulgação de informações sobre o processo de produção, aprovação, escolha e distribuição de vacinas a serem utilizadas na campanha de imunização contra o novo coronavírus. O objetivo é tranquilizar a população a respeito da eficácia e segurança de qualquer imunizante que a Agência Nacional Vigilância Sanitária (Anvisa) venha a aprovar. "Estamos começando hoje uma campanha de comunicação com duas fases", explicou o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, durante cerimônia oficial realizada esta manhã, no Palácio do Planalto, em Brasília.

Importância

Segundo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, a primeira fase da campanha de comunicação, entre outras coisas, tem o objetivo de esclarecer a população sobre a importância da imunização, reforçando que as autoridades sanitárias estão tomando todas as medidas necessárias para garantir a segurança dos brasileiros que receberem a vacina.

Com agências

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