O melhor remédio
Publicado em 17 de dezembro de 2020
Por Jornal Do Dia
Mais uma vez, governadores e prefeitos preci- sam rebolar, a fim de evitar que a negligên- cia do governo federal tenha repercussão na realidade de estados e municípios. Sem um plano nacional de imunização, Edvaldo Nogueira, por exemplo, já toma providências para que não falte vacina para os aracajuanos.
O prefeito de Aracaju age em duas frentes: Por um lado, cobra do governo federal que assuma a responsabilidade sobre a segurança sanitária da população brasileira. Por outro, assinou um termo de intenção com o objetivo de adquirir 300 mil doses da vacina produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com um laboratório chinês.
"O que queremos é que o Governo Federal lidere esse processo. Inclusive, na semana passada, juntamente com demais prefeitos e prefeitas eleitos e reeleitos, assinei uma carta cobrando ao Governo Federal a aquisição de vacinas e a elaboração de um plano nacional de imunização. Porém, em virtude das circunstâncias que estamos vivendo, ainda de indefinições e problemas, Aracaju não vai ficar esperando. Por isso, tomamos a iniciativa de assinar esta Carta de Intenções com o Instituto Butantan. Caso o governo federal não tome essa medida de coordenar um plano no âmbito nacional, Aracaju tem alternativa".
O seguro morreu de velho. Convém mencionar, entretanto, que uma eventual campanha de vacinação se dará por fases. Primeiro deverão ser vacinados os idosos e pessoas no grupo de risco. Somente depois a imunização alcançará a todos. Por ora, portanto, até que a vacina esteja disponível para todos os brasileiros, o distanciamento social ainda é o melhor remédio.