Quarta, 15 De Janeiro De 2025
       
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Agentes são velados e enterrados sob revolta dos colegas


Publicado em 19 de dezembro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

O clima de tristeza e revolta dominou os funerais do agente Marcos Luis Morais, conhecido como ‘Talibã’ ou ‘Rasta’, e do escrivão Fábio Alessandro Pereira Lopes, mortos a tiros anteontem em Umbaúba (Sul). Os corpos foram velados em um velatório no bairro Getúlio Vargas (zona central de Aracaju), durante todo o dia de ontem. Cada caixão foi colocado em uma sala separada, mas em ambos os locais, foi grande a movimentação de policiais civis e militares que trabalharam com as vítimas, além da cúpula da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e de líderes de entidades de classe. 
Todos eles prestaram apoio e solidariedade às famílias dos agentes, que estavam bastante abaladas. Amigos das vítimas também destacaram que eles cumpriam o seu dever profissional, ao atuarem numa investigação, e se dedicaram muito à segurança da sociedade. O presidente da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol), Isaque Cangussu, disse que toda a sociedade sergipana foi atacada com o crime. "A Polícia é a última barreira contra a criminalidade. Quando a Polícia passa a ser vítima, faz-se necessária uma profunda reflexão sobre violência e segurança pública. É preciso que a sociedade nos apoie. Infelizmente momentos como este ocorrem. Ninguém sai para trabalhar pensando que vai morrer, mas este risco na vida do policial é constante", apela Cangussu.
Já o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe, Adriano Bandeira, garantiu que a categoria está empenhada em dar uma resposta firme, mas dentro da legalidade, aos responsáveis pelo crime, e destacou que os policiais são colocados diariamente em risco no combate à criminalidade, precisando para isso de um maior respaldo do Estado para garantir condições de trabalho e segurança jurídica. "É necessário sensibilidade, para uma política de valorização que envolva os servidores policiais, a exemplo de um adicional de periculosidade. Sei que não é hora de falar isso, mas o que vamos dizer aos policiais que não tem a compensação do perigo que eles correm? E às famílias deles?", disse ele. 
Os dois policiais tinham 47 anos de idade e entraram na Polícia Civil em 2005. Marcos Luisteve seu corpo foi sepultado ao final da manhã no Cemitério São João Batista. Familiares e amigos estavam bastante emocionados no último adeus ao policial. Ele era casado e pai de cinco filhos. Já o corpo de policial Fábio Alessandro foi enterrado ao fim da tarde no Cemitério São Benedito, pois se aguardou a chegada de um irmão que mora em Juazeiro do Norte (CE).O escrivão também era casado, tinha um filho e um enteado. 

O clima de tristeza e revolta dominou os funerais do agente Marcos Luis Morais, conhecido como ‘Talibã’ ou ‘Rasta’, e do escrivão Fábio Alessandro Pereira Lopes, mortos a tiros anteontem em Umbaúba (Sul). Os corpos foram velados em um velatório no bairro Getúlio Vargas (zona central de Aracaju), durante todo o dia de ontem. Cada caixão foi colocado em uma sala separada, mas em ambos os locais, foi grande a movimentação de policiais civis e militares que trabalharam com as vítimas, além da cúpula da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e de líderes de entidades de classe. 
Todos eles prestaram apoio e solidariedade às famílias dos agentes, que estavam bastante abaladas. Amigos das vítimas também destacaram que eles cumpriam o seu dever profissional, ao atuarem numa investigação, e se dedicaram muito à segurança da sociedade. O presidente da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol), Isaque Cangussu, disse que toda a sociedade sergipana foi atacada com o crime. "A Polícia é a última barreira contra a criminalidade. Quando a Polícia passa a ser vítima, faz-se necessária uma profunda reflexão sobre violência e segurança pública. É preciso que a sociedade nos apoie. Infelizmente momentos como este ocorrem. Ninguém sai para trabalhar pensando que vai morrer, mas este risco na vida do policial é constante", apela Cangussu.
Já o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe, Adriano Bandeira, garantiu que a categoria está empenhada em dar uma resposta firme, mas dentro da legalidade, aos responsáveis pelo crime, e destacou que os policiais são colocados diariamente em risco no combate à criminalidade, precisando para isso de um maior respaldo do Estado para garantir condições de trabalho e segurança jurídica. "É necessário sensibilidade, para uma política de valorização que envolva os servidores policiais, a exemplo de um adicional de periculosidade. Sei que não é hora de falar isso, mas o que vamos dizer aos policiais que não tem a compensação do perigo que eles correm? E às famílias deles?", disse ele. 
Os dois policiais tinham 47 anos de idade e entraram na Polícia Civil em 2005. Marcos Luisteve seu corpo foi sepultado ao final da manhã no Cemitério São João Batista. Familiares e amigos estavam bastante emocionados no último adeus ao policial. Ele era casado e pai de cinco filhos. Já o corpo de policial Fábio Alessandro foi enterrado ao fim da tarde no Cemitério São Benedito, pois se aguardou a chegada de um irmão que mora em Juazeiro do Norte (CE).O escrivão também era casado, tinha um filho e um enteado. 

 

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