Segunda, 13 De Janeiro De 2025
       
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O Enem da pandemia


Publicado em 10 de janeiro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não 
é imune ao coronavírus. Em um ano atípico, 
como foi 2020, os reflexos da pandemia ainda em curso reverbera também na relação entre professores e estudantes. Em contexto adverso, as desigualdades afloram.
A tecnologia foi adotada largamente para facilitar a comunicação durante ode período de isolamento social adotada em estados e municípios brasileiros, a fim de conter o contágio por Covid-19. Trabalho e ensino remoto se tornaram regra. Mas o uso generalizado dos computadores sublinhou as dificuldades de acesso de boa parte da população. 
No Enem 2020, os estudantes mais pobres sofrerão as consequências do apartheid tecnológico. Enquanto, para uns, acessar o conteúdo ministrado de modo remoto pelos professores é a coisa mais simples do mundo, para outros é preciso enfrentar os obstáculos das ferramentas ultrapassadsa e da conexão limitada. 
A internet não é o país das maravilhas. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad Contínua TIC) 2018, divulgada este ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada quatro pessoas no Brasil não tem acesso à internet. Em números totais, isso representa cerca de 46 milhões de brasileiros que não acessam a rede.  Já a pesquisa TIC Domicílios apontou que 58% dos brasileiros acessavam a internet em 2019 exclusivamente pelo telefone celular.
No Enem 2020, a principal virtude do Exame tende a ser suplantada pela desigualdade exacerbada: embora privilegie o raciocínio lógico, como de praxe, a prova servirá de mostra das fissuras feridas no tecido social brasileiro.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não  é imune ao coronavírus. Em um ano atípico,  como foi 2020, os reflexos da pandemia ainda em curso reverbera também na relação entre professores e estudantes. Em contexto adverso, as desigualdades afloram.
A tecnologia foi adotada largamente para facilitar a comunicação durante ode período de isolamento social adotada em estados e municípios brasileiros, a fim de conter o contágio por Covid-19. Trabalho e ensino remoto se tornaram regra. Mas o uso generalizado dos computadores sublinhou as dificuldades de acesso de boa parte da população. 
No Enem 2020, os estudantes mais pobres sofrerão as consequências do apartheid tecnológico. Enquanto, para uns, acessar o conteúdo ministrado de modo remoto pelos professores é a coisa mais simples do mundo, para outros é preciso enfrentar os obstáculos das ferramentas ultrapassadsa e da conexão limitada. 
A internet não é o país das maravilhas. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad Contínua TIC) 2018, divulgada este ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma em cada quatro pessoas no Brasil não tem acesso à internet. Em números totais, isso representa cerca de 46 milhões de brasileiros que não acessam a rede.  Já a pesquisa TIC Domicílios apontou que 58% dos brasileiros acessavam a internet em 2019 exclusivamente pelo telefone celular.
No Enem 2020, a principal virtude do Exame tende a ser suplantada pela desigualdade exacerbada: embora privilegie o raciocínio lógico, como de praxe, a prova servirá de mostra das fissuras feridas no tecido social brasileiro.

 

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