Empresas privadas tendem a seguir o decreto

As empresas privadas ficam livres para decidir se suspendem as folgas de Carnaval ou seguem a manutenção do expediente normal de trabalho, conforme os recretos que suspenderam o ponto facultativo das repartições públicas. Ontem, ao tratar do assunto, o governador Belivaldo Chagas disse que os setores produtivos serão orientados a seguir o decreto. "Algumas pessoas questionam: e o setor privado? Para o setor privado, a recomendação do governo é suspender", resume.
Em nota, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Sergipe (FCDL) disse ter recebido a medida com "muita alegria". O presidente da entidade, Edivaldo Cunha, avalia que, em tempos de pandemia e de recuperação da economia perdida ano passado, a medida vai garantir a normalidade dos trabalhos e contribuir para o aquecimento nas vendas. "Não se justifica festas e aglomerações numa fase tão crítica que estamos vivendo. Precisamos salvar vidas e a economia. Carnaval tem todo ano", disse Cunha.
Segundo a FCDL, a expectativa é a de que o comércio gere uma movimentação considerada normal para o atual estágio da fase pandêmica, salientando que também os bares, restaurantes e hotéis poderão sofrer um aquecimento por conta da presença de pacotes já vendidos anteriormente, mas sem o teor de aglomerações que ocorreriam caso fossem decretados o ponto facultativo e feriado de carnaval.
A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) informou que as agências bancárias não terão expediente ao público nos dias 15 e 16 de fevereiro (segunda e terça-feira de Carnaval) nas agências bancárias de todo o Brasil, reabrindo apenas na Quarta-Feira de Cinzas, ao meio-dia. (Gabriel Damásio)