Quarta, 15 De Janeiro De 2025
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

Sem mágica


Publicado em 21 de fevereiro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Promessa não enche barriga de ninguém. A con
cessão de novas parcelas do auxílio emergen
cial, por exemplo, demora a se transformar em realidade, em comida na mesa dos desalentados pela pandemia. A fome, ao contrário, não espera.
Os trabalhadores não estão só, embora sejam a parte mais vulnerável dessa história trágica. Empresas, investidores e analistas esperam uma definição sobre se e quando haverá um novo auxílio emergencial. O governo, no entanto, titubeia.
A proposta segue em debate, ninguém sabe até quando, sem desfecho previsível. Por ora, A tendência é que o valor seja menor em relação aos R$ 600 (e depois R$ 300) pagos no ano passado. O valor mais provável pode girar em torno de R$ 200 ou R$ 250. Isso, se for possível conciliar a concessão do benefício à pose de rigor fiscal do governo de turno em Brasília. Para tanto, será necessário transferir o ônus para algum segmento, em prejuízo de políticas públicas, cortar na carne do governo, ou fazer mágica.
Convém lembrar, por fim, que o presidente Jair Bolsonaro nunca foi um entusiasta dos programas de transferência de renda. Congresso Nacional aprovou o pagamento de auxílio emergencial a trabalhadores desempregados e informais, sob os protestos da presidência da República. Só depois de perceber o reflexo nas pesquisas de popularidade, Bolsonaro se dispôs a bater de frente com ao dogmas do ministro da economia, Paulo Guedes.

Promessa não enche barriga de ninguém. A con cessão de novas parcelas do auxílio emergen cial, por exemplo, demora a se transformar em realidade, em comida na mesa dos desalentados pela pandemia. A fome, ao contrário, não espera.
Os trabalhadores não estão só, embora sejam a parte mais vulnerável dessa história trágica. Empresas, investidores e analistas esperam uma definição sobre se e quando haverá um novo auxílio emergencial. O governo, no entanto, titubeia.
A proposta segue em debate, ninguém sabe até quando, sem desfecho previsível. Por ora, A tendência é que o valor seja menor em relação aos R$ 600 (e depois R$ 300) pagos no ano passado. O valor mais provável pode girar em torno de R$ 200 ou R$ 250. Isso, se for possível conciliar a concessão do benefício à pose de rigor fiscal do governo de turno em Brasília. Para tanto, será necessário transferir o ônus para algum segmento, em prejuízo de políticas públicas, cortar na carne do governo, ou fazer mágica.
Convém lembrar, por fim, que o presidente Jair Bolsonaro nunca foi um entusiasta dos programas de transferência de renda. Congresso Nacional aprovou o pagamento de auxílio emergencial a trabalhadores desempregados e informais, sob os protestos da presidência da República. Só depois de perceber o reflexo nas pesquisas de popularidade, Bolsonaro se dispôs a bater de frente com ao dogmas do ministro da economia, Paulo Guedes.

 

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade