Quarta, 15 De Janeiro De 2025
       
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Usuários na mão


Publicado em 24 de fevereiro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Em Sergipe, contratos e convênios firmados entre o 
poder público e unidades de saúde privadas costu
mam redundar em interrupção do serviço. Em tese, este seria um meio legítimo de cumprir as exigências constitucionais e oferecer a assistência médica devida à população. Na prática, vira e mexe, os usuários do Sistema Único de Saúde ficam na mão.
A situação se repete com frequência alarmante. Ontem, por exemplo, o atendimento no Hospital São José está sob a ameaça de suspensão, em função de repasses atrasados. A direção da unidade menciona uma dívida acumulada em R$ 5 milhões com a Prefeitura de Aracaju. A administração municipal reconhece a dívida, embora se atenha a cifras muito mais modestas. Alega trâmites burocráticos para justificar a falta de pontualidade na quitação dos compromissos pendentes.
Se a ameaça virar realidade, o prejuízo para quem mais precisa é incalculável. A própria Secretaria Municipal de Saúde reconhece, em nota, a lacuna preenchida pelos atendimentos realizados no Hospital São José. Serviços de psiquiatria, saúde auditiva, cirurgias gerais são prestados ali. Além disso, também há atendimentos relacionados à pandemia em curso, com a disponibilização de vagas de enfermaria e UTI para os infectados com a covid-19. Ao contrário das partes em conflito no episódio, as vítimas do vírus não podem esperar.
Não há argumento capaz de justificar a interrupção de atendimentos em uma unidade de saúde durante uma pandemia. O coronavírus pode ser letal. A vida dos sergipanos não pode ficar à mercê de impasses burocráticos.

Em Sergipe, contratos e convênios firmados entre o  poder público e unidades de saúde privadas costu mam redundar em interrupção do serviço. Em tese, este seria um meio legítimo de cumprir as exigências constitucionais e oferecer a assistência médica devida à população. Na prática, vira e mexe, os usuários do Sistema Único de Saúde ficam na mão.
A situação se repete com frequência alarmante. Ontem, por exemplo, o atendimento no Hospital São José está sob a ameaça de suspensão, em função de repasses atrasados. A direção da unidade menciona uma dívida acumulada em R$ 5 milhões com a Prefeitura de Aracaju. A administração municipal reconhece a dívida, embora se atenha a cifras muito mais modestas. Alega trâmites burocráticos para justificar a falta de pontualidade na quitação dos compromissos pendentes.
Se a ameaça virar realidade, o prejuízo para quem mais precisa é incalculável. A própria Secretaria Municipal de Saúde reconhece, em nota, a lacuna preenchida pelos atendimentos realizados no Hospital São José. Serviços de psiquiatria, saúde auditiva, cirurgias gerais são prestados ali. Além disso, também há atendimentos relacionados à pandemia em curso, com a disponibilização de vagas de enfermaria e UTI para os infectados com a covid-19. Ao contrário das partes em conflito no episódio, as vítimas do vírus não podem esperar.
Não há argumento capaz de justificar a interrupção de atendimentos em uma unidade de saúde durante uma pandemia. O coronavírus pode ser letal. A vida dos sergipanos não pode ficar à mercê de impasses burocráticos.

 

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