Quinta, 16 De Janeiro De 2025
       
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Moradores protestam por auxílio emergencial


Publicado em 27 de fevereiro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Milton Alves Júnior
Moradores dos conjun
tos Augusto Franco, 
Orlando Dantas e do bairro São Conrado bloquearam parte da avenida José Carlos Silva, antiga Heráclito Rolemberg, na zona Sul da capital sergipana. Ocupando parte da ponte que interliga os três conjuntos habitacionais, o ato público foi realizado no início da manhã de ontem com a proposta de cobrar do Governo Federal a retomada do auxílio emergencial, bem como a aquisição e fornecimento imediato de vacinas destinadas ao combate à covid-19. A manifestação foi acompanhada por agentes da Polícia Militar do Estado de Sergipe (PM/SE), Guarda Municipal de Aracaju (GMA), e de equipes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT). 
Também se fez presente a advogada Isadora Brito, representante das famílias que residem nas ocupações Vila Sossego e Valdice Teles. Em conversa com o JORNAL DO DIA, ela revelou que as 12 famílias registradas na região estão preocupadas com o futuro das 270 pessoas; essa ansiedade – que contribuiu para impulsionar a realização do ato -, ocorre também diante da ordem de despejo emitido pelo poder judiciário. Paralelo à vacina e ao auxílio emergencial, as famílias pedem junto à Prefeitura de Aracaju a concessão imediata de auxílio moradia, em caso de despejo programado para ocorrer ainda nesta primeira quinzena de março. A PMA não se manifestou sobre esse pedido. 
Já no que se refere à vacinação, a administração municipal enalteceu que, assim como as demais cidades brasileiras, segue dependendo do envio de doses por parte do Governo Federal, através do Ministério da Saúde. A logística para vacinar a população está pronta, falta apenas doses suficientes para imunizar. Apesar de apresentar pautas que envolvem, também, o Poder Executivo Municipal, Isadora Brito destacou que o ato faz parte de um conjunto de ações democráticas realizadas de simultaneamente em outros 19 estados brasileiros. O pedido de reativação do auxílio emergencial é o principal motivo; dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último mês de janeiro indicam que o Brasil contabiliza mais de 14 milhões de cidadãos desempregados. 
"Hoje [ontem] estão [estavam] acontecendo manifestações no Brasil inteiro para pressionar o Governo a autorizar a volta do auxilio emergencial. Estamos falando de uma mobilização unificada e com legalidade dos pedidos devido aos problemas sociais. São 14 milhões de desempregados, sem perspectiva de melhora da economia. O trabalho informal ainda está muito parado e as famílias estão em vulnerabilidade precisando desse auxílio para comer. Esse auxílio é essencial para a população mais carente", destacou. Ainda de acordo com Isadora Brito, o processo de reintegração de posse ocorre em momento de ampla vulnerabilidade humanitária, quando as famílias de classe mais pobre necessitam de assistência multiplicada por parte dos poderes Executivo e Legislativo. 
"Essa é uma ocupação antiga, são apenas 12 famílias que vivem em casas de alvenaria, e que na semana que vem terão que deixar o local porque será executada uma ordem de reintegração de posse. Procuramos o Estado e a Prefeitura, e até agora ninguém se posicionou. É preciso que o presidente da República, governadores, prefeitos e deputados se preocupem mais com o momento de imenso risco à saúde das pessoas. Em plena pandemia persistente, desabrigar famílias é um ato de crueldade e capaz de aumentar ainda mais os problemas vivenciados por essas pessoas", completou. O Governo Federal não se manifestou sobre o pedido de aumento no repasse de vacinas, tampouco referente à concessão do auxílio emergencial. 

Milton Alves Júnior

Moradores dos conjun tos Augusto Franco,  Orlando Dantas e do bairro São Conrado bloquearam parte da avenida José Carlos Silva, antiga Heráclito Rolemberg, na zona Sul da capital sergipana. Ocupando parte da ponte que interliga os três conjuntos habitacionais, o ato público foi realizado no início da manhã de ontem com a proposta de cobrar do Governo Federal a retomada do auxílio emergencial, bem como a aquisição e fornecimento imediato de vacinas destinadas ao combate à covid-19. A manifestação foi acompanhada por agentes da Polícia Militar do Estado de Sergipe (PM/SE), Guarda Municipal de Aracaju (GMA), e de equipes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT). 
Também se fez presente a advogada Isadora Brito, representante das famílias que residem nas ocupações Vila Sossego e Valdice Teles. Em conversa com o JORNAL DO DIA, ela revelou que as 12 famílias registradas na região estão preocupadas com o futuro das 270 pessoas; essa ansiedade – que contribuiu para impulsionar a realização do ato -, ocorre também diante da ordem de despejo emitido pelo poder judiciário. Paralelo à vacina e ao auxílio emergencial, as famílias pedem junto à Prefeitura de Aracaju a concessão imediata de auxílio moradia, em caso de despejo programado para ocorrer ainda nesta primeira quinzena de março. A PMA não se manifestou sobre esse pedido. 
Já no que se refere à vacinação, a administração municipal enalteceu que, assim como as demais cidades brasileiras, segue dependendo do envio de doses por parte do Governo Federal, através do Ministério da Saúde. A logística para vacinar a população está pronta, falta apenas doses suficientes para imunizar. Apesar de apresentar pautas que envolvem, também, o Poder Executivo Municipal, Isadora Brito destacou que o ato faz parte de um conjunto de ações democráticas realizadas de simultaneamente em outros 19 estados brasileiros. O pedido de reativação do auxílio emergencial é o principal motivo; dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último mês de janeiro indicam que o Brasil contabiliza mais de 14 milhões de cidadãos desempregados. 
"Hoje [ontem] estão [estavam] acontecendo manifestações no Brasil inteiro para pressionar o Governo a autorizar a volta do auxilio emergencial. Estamos falando de uma mobilização unificada e com legalidade dos pedidos devido aos problemas sociais. São 14 milhões de desempregados, sem perspectiva de melhora da economia. O trabalho informal ainda está muito parado e as famílias estão em vulnerabilidade precisando desse auxílio para comer. Esse auxílio é essencial para a população mais carente", destacou. Ainda de acordo com Isadora Brito, o processo de reintegração de posse ocorre em momento de ampla vulnerabilidade humanitária, quando as famílias de classe mais pobre necessitam de assistência multiplicada por parte dos poderes Executivo e Legislativo. 
"Essa é uma ocupação antiga, são apenas 12 famílias que vivem em casas de alvenaria, e que na semana que vem terão que deixar o local porque será executada uma ordem de reintegração de posse. Procuramos o Estado e a Prefeitura, e até agora ninguém se posicionou. É preciso que o presidente da República, governadores, prefeitos e deputados se preocupem mais com o momento de imenso risco à saúde das pessoas. Em plena pandemia persistente, desabrigar famílias é um ato de crueldade e capaz de aumentar ainda mais os problemas vivenciados por essas pessoas", completou. O Governo Federal não se manifestou sobre o pedido de aumento no repasse de vacinas, tampouco referente à concessão do auxílio emergencial. 

 

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