Quinta, 16 De Janeiro De 2025
       
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A bem da memória


Publicado em 04 de março de 2021
Por Jornal Do Dia


Primeiro e único!

 

Rian Santos
riansantos@jornaldodiase.com.br
Cleomar Brandi viveu 
como quem encar
nasse um personagem. Não se trata aqui de investir em qualquer espécie de encenação, longe disso. Mas a sua disposição para a beleza, a consciência da brevidade de tudo, dores e alegrias, parecem tê-lo orientado a se ater ao único bem incorruptível da experiência humana – a fruição do momento. 
A impressão é minha, forjada em alguns poucos encontros, enquanto o jornalista veterano estendia a inseparável garrafa de Domecq ao primeiro que chegasse à mesa, sem distinção. Os depoimentos reunidos em livro pelo colega Gilson Souza, contudo, corroboram com esta aposta.
‘Cleomar Brandi – Uma vida inteira’ reconstrói o percurso percorrido por Cleomar desde os primeiros mergulhos no mar da Bahia, até a peregrinação pelos bares de Aracaju, onde se fez o mais querido dos boêmios. De caráter biográfico, a obra se atém a datas, documentos, conquistas profissionais, depoimentos, sempre com o maior rigor jornalístico. E não erra a mão. Entre uma página e outra, transborda a saudade dos amigos, os amores jamais esquecidos, a poesia acalentada com o maior zelo pelo velho lobo.
Gilson, é bom que se diga, teve o privilégio de conviver com Cleomar, de quem sempre se assumiu como um discípulo orgulhoso. O próprio Cleomar abençoou a sua incursão pelas veredas da Literatura, na orelha assinada em um volume de poemas, ‘Mundo curto’ (2015), já resenhado nesta página. Da admiração mútua, nasceu a amizade que o autor honra ao longo de trezentas e poucas páginas, a bem da memória de um cara único.

Rian Santos

Cleomar Brandi viveu  como quem encar nasse um personagem. Não se trata aqui de investir em qualquer espécie de encenação, longe disso. Mas a sua disposição para a beleza, a consciência da brevidade de tudo, dores e alegrias, parecem tê-lo orientado a se ater ao único bem incorruptível da experiência humana – a fruição do momento. 
A impressão é minha, forjada em alguns poucos encontros, enquanto o jornalista veterano estendia a inseparável garrafa de Domecq ao primeiro que chegasse à mesa, sem distinção. Os depoimentos reunidos em livro pelo colega Gilson Souza, contudo, corroboram com esta aposta.
‘Cleomar Brandi – Uma vida inteira’ reconstrói o percurso percorrido por Cleomar desde os primeiros mergulhos no mar da Bahia, até a peregrinação pelos bares de Aracaju, onde se fez o mais querido dos boêmios. De caráter biográfico, a obra se atém a datas, documentos, conquistas profissionais, depoimentos, sempre com o maior rigor jornalístico. E não erra a mão. Entre uma página e outra, transborda a saudade dos amigos, os amores jamais esquecidos, a poesia acalentada com o maior zelo pelo velho lobo.
Gilson, é bom que se diga, teve o privilégio de conviver com Cleomar, de quem sempre se assumiu como um discípulo orgulhoso. O próprio Cleomar abençoou a sua incursão pelas veredas da Literatura, na orelha assinada em um volume de poemas, ‘Mundo curto’ (2015), já resenhado nesta página. Da admiração mútua, nasceu a amizade que o autor honra ao longo de trezentas e poucas páginas, a bem da memória de um cara único.

 

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