Mesmo após o decreto que restringiu o funcionamento das atividades consideradas não-essenciais, que entrou em vigor nesta quinta-feira, permaneceu a polêmica relacionada ao transporte coletivo de Aracaju, que teve a sua frota mantida. A superlotação dos coletivos vem sendo alvo de críticas da população e de pessoas que discordam das medidas de restrição, as quais afirmam que a presença de passageiros em pé e apinhados uns sob os outros também são focos de disseminação do coronavírus.
Ontem, durante a reunião com os integrantes do Comitê de Operações Emergenciais (COE) da Prefeitura de Aracaju, o prefeito Edvaldo Nogueira anunciou que as linhas do transporte público serão mantidas na cidade, mas as linhas com grande demanda receberão mais veículos, como forma de reduzir a lotação nos horários de pico. Ele reconheceu as dificuldades no sistema, mas reiterou que, além "de ter que lidar com as questões do nosso próprio sistema, é preciso lidar com a superlotação dos ônibus que circulam interestadualmente".
"Todos os 500 ônibus da frota saem diariamente para atender a população. O que vamos fazer é o redimensionamento entre as linhas, em horários de pico. Ou seja, aquelas que possuem uma demanda maior de pessoas, terão mais ônibus. Mas é importante lembrar que esse é um problema crônico no Brasil, não só em Aracaju. Estamos fazendo um esforço grande para melhorar os serviços, mas há também a questão dos ônibus que vem dos interiores, que circulam interestadualmente superlotados", justificou Edvaldo.
Durante a manhã, passageiros reclamaram da demora na passagem dos ônibus pelos terminais, como os do Mercado, o que levantou rumores de que a frota teria sido reduzida. Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), a frota circulante não foi reduzida e ficou dentro do índice de 86% da capacidade. A entidade diz que os 14% restantes são colocados na ativa durante períodos de pico, conforme a necessidade.
PM no ônibus – A questão despertou comentários até do governador Belivaldo Chagas, que fez críticas à superlotação dos ônibus e, durante o anúncio do decreto emergencial, cobrou publicamente o prefeito Edvaldo para que o problema seja resolvido. Ontem, em entrevista à rádio Fan FM, o governador disse claramente que a situação do transporte público na Grande Aracaju "está insustentável" e que quer interferir drasticamente na situação dos ônibus. "Se a situação se agravar, eu vou colocar polícia na rua e quem estiver em pé vai descer", disparou.
Belivaldo afirmou ainda que o número de veículos em horário de pico precisa ser ampliado para que a população tenha segurança ao fazer uso. "Entendo que pra mim estar governador, é uma missão. Só sabe Deus e eu o que eu estou passando. Eu preciso adotar medidas, às vezes duras, mas necessárias para que a gente não tenha o agravamento da pandemia em nosso estado", afirma ele.
Mesmo após o decreto que restringiu o funcionamento das atividades consideradas não-essenciais, que entrou em vigor nesta quinta-feira, permaneceu a polêmica relacionada ao transporte coletivo de Aracaju, que teve a sua frota mantida. A superlotação dos coletivos vem sendo alvo de críticas da população e de pessoas que discordam das medidas de restrição, as quais afirmam que a presença de passageiros em pé e apinhados uns sob os outros também são focos de disseminação do coronavírus.
Ontem, durante a reunião com os integrantes do Comitê de Operações Emergenciais (COE) da Prefeitura de Aracaju, o prefeito Edvaldo Nogueira anunciou que as linhas do transporte público serão mantidas na cidade, mas as linhas com grande demanda receberão mais veículos, como forma de reduzir a lotação nos horários de pico. Ele reconheceu as dificuldades no sistema, mas reiterou que, além "de ter que lidar com as questões do nosso próprio sistema, é preciso lidar com a superlotação dos ônibus que circulam interestadualmente".
"Todos os 500 ônibus da frota saem diariamente para atender a população. O que vamos fazer é o redimensionamento entre as linhas, em horários de pico. Ou seja, aquelas que possuem uma demanda maior de pessoas, terão mais ônibus. Mas é importante lembrar que esse é um problema crônico no Brasil, não só em Aracaju. Estamos fazendo um esforço grande para melhorar os serviços, mas há também a questão dos ônibus que vem dos interiores, que circulam interestadualmente superlotados", justificou Edvaldo.
Durante a manhã, passageiros reclamaram da demora na passagem dos ônibus pelos terminais, como os do Mercado, o que levantou rumores de que a frota teria sido reduzida. Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), a frota circulante não foi reduzida e ficou dentro do índice de 86% da capacidade. A entidade diz que os 14% restantes são colocados na ativa durante períodos de pico, conforme a necessidade.
PM no ônibus – A questão despertou comentários até do governador Belivaldo Chagas, que fez críticas à superlotação dos ônibus e, durante o anúncio do decreto emergencial, cobrou publicamente o prefeito Edvaldo para que o problema seja resolvido. Ontem, em entrevista à rádio Fan FM, o governador disse claramente que a situação do transporte público na Grande Aracaju "está insustentável" e que quer interferir drasticamente na situação dos ônibus. "Se a situação se agravar, eu vou colocar polícia na rua e quem estiver em pé vai descer", disparou.
Belivaldo afirmou ainda que o número de veículos em horário de pico precisa ser ampliado para que a população tenha segurança ao fazer uso. "Entendo que pra mim estar governador, é uma missão. Só sabe Deus e eu o que eu estou passando. Eu preciso adotar medidas, às vezes duras, mas necessárias para que a gente não tenha o agravamento da pandemia em nosso estado", afirma ele.