Quarta, 22 De Janeiro De 2025
       
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PMA mantém frota de ônibus, mesmo com restrições de decreto


Publicado em 06 de março de 2021
Por Jornal Do Dia


Apesar da pandemia, os ônibus continuam circulando lotados em Aracaju

órgãos DEFINEM fiscalização nos estabelecimentos, objetivando combater a disseminação do coronavírus nos 75 municípios do Estado. Participaram da reunião representantes da Polícia Militar e Vigilância Sanitária municipal

 

Mesmo após o decreto que restringiu o funcionamento das atividades consideradas não-essenciais, que entrou em vigor nesta quinta-feira, permaneceu a polêmica relacionada ao transporte coletivo de Aracaju, que teve a sua frota mantida. A superlotação dos coletivos vem sendo alvo de críticas da população e de pessoas que discordam das medidas de restrição, as quais afirmam que a presença de passageiros em pé e apinhados uns sob os outros também são focos de disseminação do coronavírus. 
Ontem, durante a reunião com os integrantes do Comitê de Operações Emergenciais (COE) da Prefeitura de Aracaju, o prefeito Edvaldo Nogueira anunciou que as linhas do transporte público serão mantidas na cidade, mas as linhas com grande demanda receberão mais veículos, como forma de reduzir a lotação nos horários de pico. Ele reconheceu as dificuldades no sistema, mas reiterou que, além "de ter que lidar com as questões do nosso próprio sistema, é preciso lidar com a superlotação dos ônibus que circulam interestadualmente".
"Todos os 500 ônibus da frota saem diariamente para atender a população. O que vamos fazer é o redimensionamento entre as linhas, em horários de pico. Ou seja, aquelas que possuem uma demanda maior de pessoas, terão mais ônibus. Mas é importante lembrar que esse é um problema crônico no Brasil, não só em Aracaju. Estamos fazendo um esforço grande para melhorar os serviços, mas há também a questão dos ônibus que vem dos interiores, que circulam interestadualmente superlotados", justificou Edvaldo.
Durante a manhã, passageiros reclamaram da demora na passagem dos ônibus pelos terminais, como os do Mercado, o que levantou rumores de que a frota teria sido reduzida. Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), a frota circulante não foi reduzida e ficou dentro do índice de 86% da capacidade. A entidade diz que os 14% restantes são colocados na ativa durante períodos de pico, conforme a necessidade.
PM no ônibus – A questão despertou comentários até do governador Belivaldo Chagas, que fez críticas à superlotação dos ônibus e, durante o anúncio do decreto emergencial, cobrou publicamente o prefeito Edvaldo para que o problema seja resolvido. Ontem, em entrevista à rádio Fan FM, o governador disse claramente que a situação do transporte público na Grande Aracaju "está insustentável" e que quer interferir drasticamente na situação dos ônibus. "Se a situação se agravar, eu vou colocar polícia na rua e quem estiver em pé vai descer", disparou.
Belivaldo afirmou ainda que o número de veículos em horário de pico precisa ser ampliado para que a população tenha segurança ao fazer uso. "Entendo que pra mim estar governador, é uma missão. Só sabe Deus e eu o que eu estou passando. Eu preciso adotar medidas, às vezes duras, mas necessárias para que a gente não tenha o agravamento da pandemia em nosso estado", afirma ele. 

Mesmo após o decreto que restringiu o funcionamento das atividades consideradas não-essenciais, que entrou em vigor nesta quinta-feira, permaneceu a polêmica relacionada ao transporte coletivo de Aracaju, que teve a sua frota mantida. A superlotação dos coletivos vem sendo alvo de críticas da população e de pessoas que discordam das medidas de restrição, as quais afirmam que a presença de passageiros em pé e apinhados uns sob os outros também são focos de disseminação do coronavírus. 
Ontem, durante a reunião com os integrantes do Comitê de Operações Emergenciais (COE) da Prefeitura de Aracaju, o prefeito Edvaldo Nogueira anunciou que as linhas do transporte público serão mantidas na cidade, mas as linhas com grande demanda receberão mais veículos, como forma de reduzir a lotação nos horários de pico. Ele reconheceu as dificuldades no sistema, mas reiterou que, além "de ter que lidar com as questões do nosso próprio sistema, é preciso lidar com a superlotação dos ônibus que circulam interestadualmente".
"Todos os 500 ônibus da frota saem diariamente para atender a população. O que vamos fazer é o redimensionamento entre as linhas, em horários de pico. Ou seja, aquelas que possuem uma demanda maior de pessoas, terão mais ônibus. Mas é importante lembrar que esse é um problema crônico no Brasil, não só em Aracaju. Estamos fazendo um esforço grande para melhorar os serviços, mas há também a questão dos ônibus que vem dos interiores, que circulam interestadualmente superlotados", justificou Edvaldo.
Durante a manhã, passageiros reclamaram da demora na passagem dos ônibus pelos terminais, como os do Mercado, o que levantou rumores de que a frota teria sido reduzida. Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), a frota circulante não foi reduzida e ficou dentro do índice de 86% da capacidade. A entidade diz que os 14% restantes são colocados na ativa durante períodos de pico, conforme a necessidade.

PM no ônibus – A questão despertou comentários até do governador Belivaldo Chagas, que fez críticas à superlotação dos ônibus e, durante o anúncio do decreto emergencial, cobrou publicamente o prefeito Edvaldo para que o problema seja resolvido. Ontem, em entrevista à rádio Fan FM, o governador disse claramente que a situação do transporte público na Grande Aracaju "está insustentável" e que quer interferir drasticamente na situação dos ônibus. "Se a situação se agravar, eu vou colocar polícia na rua e quem estiver em pé vai descer", disparou.
Belivaldo afirmou ainda que o número de veículos em horário de pico precisa ser ampliado para que a população tenha segurança ao fazer uso. "Entendo que pra mim estar governador, é uma missão. Só sabe Deus e eu o que eu estou passando. Eu preciso adotar medidas, às vezes duras, mas necessárias para que a gente não tenha o agravamento da pandemia em nosso estado", afirma ele. 

 

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