Sexta, 17 De Janeiro De 2025
       
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Apesar da fiscalização, aglomeração é um problema no estado


Publicado em 20 de março de 2021
Por Jornal Do Dia


A fiscalização para conter aglomerações é permanente no estado

 

Milton Alves Júnior
Com todas as unidades de saúde no estado de Sergipe apresentando superlotação em enfermarias e unidades de terapia intensiva (UTIs), o Governo do Estado, em parceria com as prefeituras, tem multiplicado as restrições impostas pelos decretos de números: 40.615, 40.652, 40.738 e 40.758, com a expectativa de ampliar o índice de distanciamento social, promover a redução no número de novos casos, bem como o registro de óbitos provocados pela covid-19. Dados apresentados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) indicam que a primeira quinzena deste mês de março a menor unidade federativa do país passou a se deparar com o mais abrangente e mortal pico imposto pelo coronavírus e suas cepas em circulação. 
Nas últimas duas semanas, justamente em virtude do aumento representativo de novas pessoas testando positivo para a covid-19, membros do Comitê Técnico-Científico e de Atividades Especiais estão orientando o governador Belivaldo Chagas, e o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, a adotar medidas mais rigorosas. Na resolução de nº 11/2021, datada em 04 de março, o poder Executivo Estadual determinou o fechamento de bares e restaurantes aos finais de semana; já na última terça-feira, dia 16, ficou definido a suspensão das atividades educacionais em todas as escolas, universidades e faculdades, das redes de ensino pública e privada até o dia 04 de abril; ainda essa semana houve a definição de toque de recolher das 20h às 05h, até a próxima segunda-feira, dia 22. 
Apesar de o Estado e PMA imporem mudanças em vários setores – e isso inclui o próprio serviço público com a definição de rodízios e serviços na modalidade ‘home office’ -, ao longo das últimas semanas a população tem observado, e criticado, aglomerações que são de amplo conhecimento governamental, mas seguem ocorrendo sem que haja as mudanças imediatas as quais todas as cartilhas de boas práticas contra o coronavírus apresentam. Entre esses serviços, apontado pelos leitores do JORNAL DO DIA como o mais grave, está o serviço de transporte público. Sem dispor de frota extra para atender diariamente os mais de 220 mil usuários do sistema, veículos, terminais de integração e abrigos de ônibus seguem reunindo elevados grupos de passageiros que dependem do serviço. 
De acordo com a Prefeitura de Aracaju, agentes da Guarda Municipal têm atuado em parceria com a Polícia Militar e funcionários dos bancos, a fim de minimizar as aglomerações. Ainda segundo a PMA, a mesma atitude tem sido adotada diariamente em pontos como: região dos mercados centrais, feiras livres, e mercados setoriais instalados em comunidades de expansivo índice de habitantes; entre essas localidades estão: Conjunto Augusto Franco, Orlando Dantas e bairro Bugio. Por parte da esfera estadual, as preocupações estão voltadas também para o transporte interurbano e terminais rodoviários Governador Luiz Garcia (Centro), e Governador José Rollemberg Leite (saída da cidade); há, ainda, um conjunto de medidas sendo adotado para organizar o fluxo de consumidores no Restaurante Popular Padre Pedro, na região central da capital sergipana. 
Sobre esse assunto, em resposta ao JORNAL DO DIA, o Governo do Estado esclareceu que: "para assegurar regularidade e rigor no cumprimento das medidas de combate à pandemia no Restaurante Popular Padre Pedro, a Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (SEIAS) está buscando novas alternativas. O local tem se deparado com um aumento de procura de quase 25% desde o início da pandemia e, mesmo com a adoção da oferta através de quentinhas em 19 de março de 2020 para evitar a aglomeração dentro do restaurante, outras dificuldades vêm sendo enfrentadas, como a desobediência dos usuários às medidas preventivas de contágio que são passadas por funcionários e vigilantes na porta, assim como ao distanciamento demarcado e recorrentemente orientado na fila". 

Milton Alves Júnior

Com todas as unidades de saúde no estado de Sergipe apresentando superlotação em enfermarias e unidades de terapia intensiva (UTIs), o Governo do Estado, em parceria com as prefeituras, tem multiplicado as restrições impostas pelos decretos de números: 40.615, 40.652, 40.738 e 40.758, com a expectativa de ampliar o índice de distanciamento social, promover a redução no número de novos casos, bem como o registro de óbitos provocados pela covid-19. Dados apresentados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) indicam que a primeira quinzena deste mês de março a menor unidade federativa do país passou a se deparar com o mais abrangente e mortal pico imposto pelo coronavírus e suas cepas em circulação. 
Nas últimas duas semanas, justamente em virtude do aumento representativo de novas pessoas testando positivo para a covid-19, membros do Comitê Técnico-Científico e de Atividades Especiais estão orientando o governador Belivaldo Chagas, e o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, a adotar medidas mais rigorosas. Na resolução de nº 11/2021, datada em 04 de março, o poder Executivo Estadual determinou o fechamento de bares e restaurantes aos finais de semana; já na última terça-feira, dia 16, ficou definido a suspensão das atividades educacionais em todas as escolas, universidades e faculdades, das redes de ensino pública e privada até o dia 04 de abril; ainda essa semana houve a definição de toque de recolher das 20h às 05h, até a próxima segunda-feira, dia 22. 
Apesar de o Estado e PMA imporem mudanças em vários setores – e isso inclui o próprio serviço público com a definição de rodízios e serviços na modalidade ‘home office’ -, ao longo das últimas semanas a população tem observado, e criticado, aglomerações que são de amplo conhecimento governamental, mas seguem ocorrendo sem que haja as mudanças imediatas as quais todas as cartilhas de boas práticas contra o coronavírus apresentam. Entre esses serviços, apontado pelos leitores do JORNAL DO DIA como o mais grave, está o serviço de transporte público. Sem dispor de frota extra para atender diariamente os mais de 220 mil usuários do sistema, veículos, terminais de integração e abrigos de ônibus seguem reunindo elevados grupos de passageiros que dependem do serviço. 
De acordo com a Prefeitura de Aracaju, agentes da Guarda Municipal têm atuado em parceria com a Polícia Militar e funcionários dos bancos, a fim de minimizar as aglomerações. Ainda segundo a PMA, a mesma atitude tem sido adotada diariamente em pontos como: região dos mercados centrais, feiras livres, e mercados setoriais instalados em comunidades de expansivo índice de habitantes; entre essas localidades estão: Conjunto Augusto Franco, Orlando Dantas e bairro Bugio. Por parte da esfera estadual, as preocupações estão voltadas também para o transporte interurbano e terminais rodoviários Governador Luiz Garcia (Centro), e Governador José Rollemberg Leite (saída da cidade); há, ainda, um conjunto de medidas sendo adotado para organizar o fluxo de consumidores no Restaurante Popular Padre Pedro, na região central da capital sergipana. 
Sobre esse assunto, em resposta ao JORNAL DO DIA, o Governo do Estado esclareceu que: "para assegurar regularidade e rigor no cumprimento das medidas de combate à pandemia no Restaurante Popular Padre Pedro, a Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (SEIAS) está buscando novas alternativas. O local tem se deparado com um aumento de procura de quase 25% desde o início da pandemia e, mesmo com a adoção da oferta através de quentinhas em 19 de março de 2020 para evitar a aglomeração dentro do restaurante, outras dificuldades vêm sendo enfrentadas, como a desobediência dos usuários às medidas preventivas de contágio que são passadas por funcionários e vigilantes na porta, assim como ao distanciamento demarcado e recorrentemente orientado na fila". 

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