Quinta, 16 De Janeiro De 2025
       
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Questão de vida ou morte


Publicado em 09 de abril de 2021
Por Jornal Do Dia


 

A demanda sobre o transporte coletivo de passa
geiros, talvez o principal vetor de transmissão do 
Covid-19 em Aracaju, finalmente entrou na mira da Prefeitura. Incapaz de aumentar a frota de ônibus em curto espaço de tempo, Edvaldo Nogueira resolveu apostar no escalonamento da atividade comercial. A partir da próxima segunda-feira, cada setor estará de portas aberta em uma determinada faixa de horário. A intenção é evitar que os trabalhadores se desloquem entre casa e batente todos ao mesmo tempo.
A Prefeitura de Aracaju espera reduzir a aglomeração de passageiros em cerca de 30%. A ver. Até agora, contudo, o que se notou foi uma completa falta de organização e respeito às normais sanitárias. Tanto as empresas reunidas no Setransp, quanto o poder público municipal, fizeram vistas grossas para a superlotação dos veículos e a inadequação dos terminais de embarque e desembarque de passageiros.
Antes mesmo de a pandemia virar o mundo de cabeça pra baixo, o transporte coletivo de passageiros já pecava por tratar o usuário como reles mercadoria. Ônibus sujos, barulhentos, sempre atrasados, entupidos de passageiros, questionavam a alardeada qualidade de vida desfrutada na capital de Sergipe.
A medida da Prefeitura de Aracaju falha apenas por chegar tarde. De fato, não adiantaria impedir o acesso dos banhistas às praias, enquanto os cidadãos estavam obrigados a se deslocar pela cidade em um aperto desumano. A qualidade do serviço oferecido pelas empresas de ônibus sempre deixou a desejar, mesmo antes de o coronavírus matar 340 mil brasileiros. Agora, no entanto, a questão é de vida ou morte, não há mais como fechar os olhos para os problemas de mobilidade da capital sergipana.

A demanda sobre o transporte coletivo de passa geiros, talvez o principal vetor de transmissão do  Covid-19 em Aracaju, finalmente entrou na mira da Prefeitura. Incapaz de aumentar a frota de ônibus em curto espaço de tempo, Edvaldo Nogueira resolveu apostar no escalonamento da atividade comercial. A partir da próxima segunda-feira, cada setor estará de portas aberta em uma determinada faixa de horário. A intenção é evitar que os trabalhadores se desloquem entre casa e batente todos ao mesmo tempo.
A Prefeitura de Aracaju espera reduzir a aglomeração de passageiros em cerca de 30%. A ver. Até agora, contudo, o que se notou foi uma completa falta de organização e respeito às normais sanitárias. Tanto as empresas reunidas no Setransp, quanto o poder público municipal, fizeram vistas grossas para a superlotação dos veículos e a inadequação dos terminais de embarque e desembarque de passageiros.
Antes mesmo de a pandemia virar o mundo de cabeça pra baixo, o transporte coletivo de passageiros já pecava por tratar o usuário como reles mercadoria. Ônibus sujos, barulhentos, sempre atrasados, entupidos de passageiros, questionavam a alardeada qualidade de vida desfrutada na capital de Sergipe.
A medida da Prefeitura de Aracaju falha apenas por chegar tarde. De fato, não adiantaria impedir o acesso dos banhistas às praias, enquanto os cidadãos estavam obrigados a se deslocar pela cidade em um aperto desumano. A qualidade do serviço oferecido pelas empresas de ônibus sempre deixou a desejar, mesmo antes de o coronavírus matar 340 mil brasileiros. Agora, no entanto, a questão é de vida ou morte, não há mais como fechar os olhos para os problemas de mobilidade da capital sergipana.

 

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