Gavioli teve momentos distintos no clássico

O zagueiro Isaque  Gavioli teve dois  momentos distintos no seu primeiro clássico no futebol sergipano. Um momento de vilão, no gol do Sergipe, quando a bola tocou na sua cabeça desviando  do goleiro Rafael. Tanto que o árbitro deu gol contra. O outro momento e esse é o que fica para a história, foi o gol da vitória proletária,  escorando de cabeça um cruzamento perfeito de Everton Santos. A vibração foi grande e o atleta revelou que foi o seu primeiro gol como profissional de futebol: É uma sensação única".
Esses foram dois momentos importantes, mas o Isaque teve uma participação decisiva em outros lances, combatendo, armando, evitando gols do adversário e contribuindo para a construção de jogadas do seu time, em mais uma vitória do Confiança contra o grande rival Sergipe.
– Uma sensação única poder fazer o gol no clássico e poder ajudar a equipe na vitória. O gol não é só meu é de toda a equipe, mas a felicidade é imensa. Vou seguir falando que é a equipe ter sequência, rodagem para a gente poder evoluir na medida dos jogos e poder desempenhar cada vez mais um melhor futebol – afirmou o atleta.
O zagueiro admite que a vitória no clássico veio em boa hora. O time estava muito pressionado. As seguidas eliminações precoces da Copa do Brasil e da Copa do Nordeste, criaram um clima de desconfiança entre o elenco e a torcida. Muitos torcedores já colocavam em dúvida a competência e a qualidade do treinador Daniel Paulista. Uma derrota no clássico, deixaria o treinador em uma situação vulnerável. Nesses momentos a torcida esquece o passado. O que vale é o presente os resultados atuais.  Se  os bons  resultados não vêm, o profissional começa a ser questionado e  ter o cargo ameaçado. Nesse contexto, Isaque Gavioli destacou a importância do triunfo para a sequência da temporada.
– É sempre importante ganhar um clássico. A equipe vem tendo evolução.Issoque é importante para gente, mante a sequência no trabalho e seguir evoluindo. Agradeço muito a Deus, a todos que puderam ajudar nesse momento. Vencer era necessário. Era questão de detalhe.As vitórias não estavam vindo. Esse grupo é muito trabalhador e competente. A gente sabe da pressão que a gente vinha sofrendo, mas isso não deixou a equipe abalada – concluiu o zagueiro.