Patrulha Maria da Penhacompleta dois anos de proteção às mulheres vítimas de violência
Publicado em 08 de maio de 2021
Por Jornal Do Dia
No dia 10 de maio de 2019, o prefeito Edvaldo Nogueira assinou o convênio entre a Prefeitura de Aracaju e o Tribunal de Justiça de Sergipe que criou a Patrulha Maria da Penha, programa de acompanhamento e proteção para as mulheres vítimas de violência doméstica em Aracaju.
A partir da assinatura do convênio, as mulheres que estão sob medida protetiva de urgência são encaminhadas pelo Tribunal de Justiça e podem ser assistidas pela Patrulha Maria da Penha. O monitoramento é feito pelos agentes da Guarda Municipal de Aracaju (GMA), que ficam responsáveis por monitorar as assistidas, garantindo a segurança e o cumprimento das medidas restritivas.
A Patrulha Maria da Penha conta com 15 guardiãs municipais, as quais atuam em quatro turnos operacionais, desenvolvendo um trabalho fundamental para garantir a salvaguarda dessas mulheres que, sem proteção, continuariam submetidas às situações de violência, estando sujeitas ao feminicídio.
Nos dois anos de atuação, já são 76 mulheres assistidas, mais de 5.000 visitas para fiscalizar as medidas protetivas, 21 descumprimentos de medidas protetivas atendidas e 12 flagrantes, com a execução de sete prisões.
O secretário da Defesa Social e da Cidadania, Luís Fernando Almeida, destaca que nesses dois anos a Patrulha mostrou sua efetividade e se consolidou. "Esse é um trabalho valoroso e incessante, que busca defender e empoderar essas mulheres, promovendo a segurança, o respeito, a melhoria da qualidade de vida das assistidas e, consequentemente, dos seus familiares, pois na maioria das vezes também são impactados por todo o processo. Nosso compromisso é manter o aprimoramento constante das ações desenvolvidas pela Patrulha", anuncia o secretário.
A coordenadora da Patrulha Maria da Penha, Vileanne Brito, conta que o trabalho realizado é de extrema relevância para as assistidas, pois garante, inclusive, a preservação da vida dessas mulheres. "O acompanhamento preventivo periódico que realizamos garante uma maior proteção para essas mulheres, sendo fundamental para ultrapassar o medo que passam a sentir em virtude da violência que sofreram", comenta.