Domingo, 19 De Janeiro De 2025
       
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Greve contra aulas presenciais no Estado começa segunda


Publicado em 08 de maio de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Começa nesta segun-
da-feira a greve dos 
professores da rede estadual de ensino contra o retorno das aulas presenciais nas escolas da rede, determinada pelo Comitê Técnico-Científico de Atividades Especiais (Ctcae). O Sintese (Sindicato dos Trabalhadores em Educação na rede Oficial de Ensino de Sergipe) convocou para a manhã de segunda uma manifestação simbólica em frente à Secretaria de Estado da Educação, Esporte e Cultura (Seduc), no Distrito Industrial. A paralisação foi aprovada em assembleia nesta terça-feira. 
O Sintese diz não concordar com a retomada das aulas presenciais neste momento, considerado um dos piores desde o início da pandemia. E cita dados do próprio governo, que apurou 97,8% dos leitos de UTI da rede pública ocupados e 86,9% dos leitos de UTI da rede privada. Até a manhã desta sexta-feira, 4.441 sergipanos morreram em consequência da doença. Mesmo assim, o governo decidiu liberar o retorno das aulas presenciais, para turmas do 1º ano e 2° ano, do Ensino Fundamental, em escolas da rede estadual de ensino, para a próxima segunda-feira. No caso dos municípios, o Governo do Estado deixou livre para que os gestores retomem às aulas presenciais da maneira que quiseram, também a partir de segunda.
O lema escolhido para a greve é "Aula presencial sem vacinação é sentença de morte". "A pergunta que não sai de nossa cabeça é: como o Comitê Científico, criado pelo governo do nosso estado, pode deliberar pela retomada das aulas presenciais diante de tudo que estamos vivendo neste momento da pandemia? Para nós fica claro que Belivaldo Chagas reza a cartilha genocida do Governo Bolsonaro. Manter o retorno às aulas presenciais sem assegurar a vacinação, sem garantir todas as condições de segurança a estudantes, professores e demais trabalhadores da educação é sujar as mãos de sangue", aponta o diretor do departamento de base estadual do Sintese, professor Amilton Júnior.
Os professores reivindicam, além do adiamento das aulas, a vacinação para professores e demais trabalhadores da educação, testagem em massa de estudantes e condições sanitárias nas escolas da rede pública. De acordo com o Sintese, as aulas remotas vão continuar a acontecer, a greve é apenas em relação a retomada das aulas presenciais sem as devidas condições de segurança.
"O retorno às aulas presencias, com respeito a vida, passa pela vacinação dos trabalhadores e trabalhadoras da educação. Passa também pela testagem em massa e periódica dos estudantes. As condições sanitárias são fundamentais. E condição sanitária não é apenas totem de álcool em gel na porta, é assegurar pia para lavar as mãos, sabonete líquido, descarga nos banheiros, executores de serviços básicos para fazer a limpeza das escolas e tudo mais que é necessário. Parece algo simples, mas para a escola pública não é, já que a maioria de nossas escolas têm uma estrutura precária. Ou o Governo do Estado encara essa realidade de forma séria ou irá assinar a sentença de morte de professores, estudantes, funcionários de escola e de seus familiares", alerta a presidente do Sintese, professora Ivonete Cruz.

Começa nesta segun- da-feira a greve dos  professores da rede estadual de ensino contra o retorno das aulas presenciais nas escolas da rede, determinada pelo Comitê Técnico-Científico de Atividades Especiais (Ctcae). O Sintese (Sindicato dos Trabalhadores em Educação na rede Oficial de Ensino de Sergipe) convocou para a manhã de segunda uma manifestação simbólica em frente à Secretaria de Estado da Educação, Esporte e Cultura (Seduc), no Distrito Industrial. A paralisação foi aprovada em assembleia nesta terça-feira. 
O Sintese diz não concordar com a retomada das aulas presenciais neste momento, considerado um dos piores desde o início da pandemia. E cita dados do próprio governo, que apurou 97,8% dos leitos de UTI da rede pública ocupados e 86,9% dos leitos de UTI da rede privada. Até a manhã desta sexta-feira, 4.441 sergipanos morreram em consequência da doença. Mesmo assim, o governo decidiu liberar o retorno das aulas presenciais, para turmas do 1º ano e 2° ano, do Ensino Fundamental, em escolas da rede estadual de ensino, para a próxima segunda-feira. No caso dos municípios, o Governo do Estado deixou livre para que os gestores retomem às aulas presenciais da maneira que quiseram, também a partir de segunda.
O lema escolhido para a greve é "Aula presencial sem vacinação é sentença de morte". "A pergunta que não sai de nossa cabeça é: como o Comitê Científico, criado pelo governo do nosso estado, pode deliberar pela retomada das aulas presenciais diante de tudo que estamos vivendo neste momento da pandemia? Para nós fica claro que Belivaldo Chagas reza a cartilha genocida do Governo Bolsonaro. Manter o retorno às aulas presenciais sem assegurar a vacinação, sem garantir todas as condições de segurança a estudantes, professores e demais trabalhadores da educação é sujar as mãos de sangue", aponta o diretor do departamento de base estadual do Sintese, professor Amilton Júnior.
Os professores reivindicam, além do adiamento das aulas, a vacinação para professores e demais trabalhadores da educação, testagem em massa de estudantes e condições sanitárias nas escolas da rede pública. De acordo com o Sintese, as aulas remotas vão continuar a acontecer, a greve é apenas em relação a retomada das aulas presenciais sem as devidas condições de segurança.
"O retorno às aulas presencias, com respeito a vida, passa pela vacinação dos trabalhadores e trabalhadoras da educação. Passa também pela testagem em massa e periódica dos estudantes. As condições sanitárias são fundamentais. E condição sanitária não é apenas totem de álcool em gel na porta, é assegurar pia para lavar as mãos, sabonete líquido, descarga nos banheiros, executores de serviços básicos para fazer a limpeza das escolas e tudo mais que é necessário. Parece algo simples, mas para a escola pública não é, já que a maioria de nossas escolas têm uma estrutura precária. Ou o Governo do Estado encara essa realidade de forma séria ou irá assinar a sentença de morte de professores, estudantes, funcionários de escola e de seus familiares", alerta a presidente do Sintese, professora Ivonete Cruz.

 

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