Sexta, 17 De Janeiro De 2025
       
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Hierarquia militar


Publicado em 05 de junho de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Mau militar, insubordinado, avesso ao raciocí
nio lógico, ambicioso. Assim, os anais do 
exército descrevem o capitão reformado Jair Bolsonaro. Que um militar com tal histórico tenha chegado à presidência do Brasil com apoio de amplos setores das forças armadas é fato, desde sempre, preocupante. Ninguém esperava, contudo, que o flerte criminoso com um golpe fosse tão descarado.
Bolsonaro investe no achincalhe das instituições democráticas desde o primeiro dia de seu mandato. De uns dias pra cá, no entanto, passou a falar em "seu" exército. O objetivo era claro: submeter o generalato a um projeto de poder totalitário. A julgar pelo episódio Pazuello, o capitão reformado após ser expulso do exército talvez não logre êxito. Mas o perigo é real.
Pazuello, um general da ativa, subiu ao palanque armado por Jair Bolsonaro em um ato político de natureza golpista, onde manifestantes pediam a supressão do regime democrático e a instauração de um regime de exceção, onde o seu "mito" estaria livre para se comportar como bem entendesse, sem qualquer limite. Sem Congresso. Sem o STF. A cúpula do exército queria a sua cabeça. Mas Bolsonaro disse não.
A negativa de Bolsonaro quebrou o respeito à hierarquia militar, espinha dorsal do exército. Segundo as especulações mais razoáveis, os generais de quatro estrelas temiam a eclosão de uma crise de proporções desastrosas e engoliram o sapo, livrando a cara de Pazuello. A decisão, no entanto, pode repercutir na insubordinação da tropa. Para dar o golpe com o qual ameaça o País o tempo inteiro, Bolsonaro precisava dividir o exército. O mal está feito.

Mau militar, insubordinado, avesso ao raciocí nio lógico, ambicioso. Assim, os anais do  exército descrevem o capitão reformado Jair Bolsonaro. Que um militar com tal histórico tenha chegado à presidência do Brasil com apoio de amplos setores das forças armadas é fato, desde sempre, preocupante. Ninguém esperava, contudo, que o flerte criminoso com um golpe fosse tão descarado.
Bolsonaro investe no achincalhe das instituições democráticas desde o primeiro dia de seu mandato. De uns dias pra cá, no entanto, passou a falar em "seu" exército. O objetivo era claro: submeter o generalato a um projeto de poder totalitário. A julgar pelo episódio Pazuello, o capitão reformado após ser expulso do exército talvez não logre êxito. Mas o perigo é real.
Pazuello, um general da ativa, subiu ao palanque armado por Jair Bolsonaro em um ato político de natureza golpista, onde manifestantes pediam a supressão do regime democrático e a instauração de um regime de exceção, onde o seu "mito" estaria livre para se comportar como bem entendesse, sem qualquer limite. Sem Congresso. Sem o STF. A cúpula do exército queria a sua cabeça. Mas Bolsonaro disse não.
A negativa de Bolsonaro quebrou o respeito à hierarquia militar, espinha dorsal do exército. Segundo as especulações mais razoáveis, os generais de quatro estrelas temiam a eclosão de uma crise de proporções desastrosas e engoliram o sapo, livrando a cara de Pazuello. A decisão, no entanto, pode repercutir na insubordinação da tropa. Para dar o golpe com o qual ameaça o País o tempo inteiro, Bolsonaro precisava dividir o exército. O mal está feito.

 

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