Sábado, 18 De Janeiro De 2025
       
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MM 84 E A FORÇA DO EMPODERAMENTO FEMININO


Publicado em 10 de julho de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro
No próximo dia 24 de julho, Lynda Carter fará 70 anos de idade. Natural de Phoenix, Arizona (EUA), em 1951, segue com uma beleza singular. Recentemente, teve uma breve participação, mas muito especial para seus fãs, no novo filme da Mulher Maravilha: WW84 (2020).
Sobre a atriz Lynda Carter, o poeta lagartense Assuero Cardoso Barbosa orgulha-se de ter em seu acervo pessoal uma carta dela a ele endereçado. O episódio aconteceu no início dos anos 80. Assuero havia lhe enviado uma correspondência em inglês para o endereço de uma de suas agências, que ele leu na revista Contigo. Para sua surpresa, Lynda o respondeu.
Heroína do universo dos quadrinhos da DC Comics, estreou em dezembro de 1941 no número 8 da revista All Star Comics. Trata-se de uma personagem criada por um casal, o psicólogo e escritor William Moulton Marston (também conhecido pelo pseudônimo Charles Moulton) e a advogada Elizabeth Marston. Sua iconografia foi idealizada por Harry G. Peter. 
A personagem é inspirada na mitologia greco-romana e alcançou enorme sucesso, tanto que em 1942 passou a ter seu próprio quadrinho e revistas, com histórias que encantam até hoje, não somente o público feminino, como também o masculino. Eu não perdia um único episódio da famosa série exibida na TV nos anos 70 e reprisa na década seguinte. Hoje, disponível em DVD.
Em 2016, a Mulher Maravilha finalmente teve lugar nas telas do cinema, no filme Batman x Superman. Gal Gadot, a nova atriz a interpretar a guerreira amazônica da DC Comics roubou a cena. Além de nos fazer lembrar da belíssima Lynda Carter, deu novo ânimo e forma à personagem. Também talentosa e bonita, Gal Gadot encarna a ideia de empoderamento feminino com maestria, mostrando que pode brilhar em meio a machões briguentos e musculosos.
Israelense de Petah (30 de abril de 1985), com encenações anteriores nos filmes da Velozes de Furiosos, Gal Gadot cresceu com a Mulher Maravilha e garantiu lugar de destaque entre os filmes da DC Comics. Em 2017, além de estar no elenco de Liga da Justiça, ganhou seu próprio longa metragem (Mulher Maravilha), numa trama envolvente que foi sucesso de crítica e de bilheteria.
Em 2020, mais um longa da Mulher Maravilha foi lançado, novamente com Gadot, em WW 84 (Wonder Woman 84), com direção de Patty Jenkins, diretora e roteirista norte-americana, que já havia produzido o primeiro filme da super-heroína e está preparando o terceiro para os próximos anos. Além de está trabalhando com o projeto de uma nova versão de Cleópatra.
A Mulher Maravilha 84 é ambientado nos anos 80 e inicialmente não parece atrair muito atenção tanto quanto o filme de 2017. Mas, logo o enredo vai ganhando dinâmica e complexidade, caminhando para reflexões muito importantes, tais como: quanto vale seu desejo? O que você faria para abrir mão deles? Até que ponto seus desejos são bons e têm bons propósitos?
Além disso, MM 84 coloca uma questão importante sobre o crescente empoderamento feminino de nosso tempo, onde a Mulher Maravilha para além de ser forte, é também sensível, ama e cultiva um altruísmo autêntico pelas pessoas, notadamente crianças e idosos. Uma mulher que diante da iminência de perder seus valiosos poderes, se vê diante também da possibilidade concreta de perder de vez o grande amor de sua vida e, ao mesmo tempo, ter que salvar o mundo, papel sine qua non de todo super-herói.
Já dizia o octogenário Erasmo Carlos: "Dizem que a mulher é um sexo frágil. Mas que mentira absurda". Que o digam Lynda Carter, Gal Gadot, Patty Jenkins e tantas mulheres maravilhas espalhadas pelo mundo, guerreiras da vida real, notáveis ou não, ou apenas perseguindo respeito e dignidade em meio a uma sociedade ainda eminentemente machista.

Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro

No próximo dia 24 de julho, Lynda Carter fará 70 anos de idade. Natural de Phoenix, Arizona (EUA), em 1951, segue com uma beleza singular. Recentemente, teve uma breve participação, mas muito especial para seus fãs, no novo filme da Mulher Maravilha: WW84 (2020).
Sobre a atriz Lynda Carter, o poeta lagartense Assuero Cardoso Barbosa orgulha-se de ter em seu acervo pessoal uma carta dela a ele endereçado. O episódio aconteceu no início dos anos 80. Assuero havia lhe enviado uma correspondência em inglês para o endereço de uma de suas agências, que ele leu na revista Contigo. Para sua surpresa, Lynda o respondeu.
Heroína do universo dos quadrinhos da DC Comics, estreou em dezembro de 1941 no número 8 da revista All Star Comics. Trata-se de uma personagem criada por um casal, o psicólogo e escritor William Moulton Marston (também conhecido pelo pseudônimo Charles Moulton) e a advogada Elizabeth Marston. Sua iconografia foi idealizada por Harry G. Peter. 
A personagem é inspirada na mitologia greco-romana e alcançou enorme sucesso, tanto que em 1942 passou a ter seu próprio quadrinho e revistas, com histórias que encantam até hoje, não somente o público feminino, como também o masculino. Eu não perdia um único episódio da famosa série exibida na TV nos anos 70 e reprisa na década seguinte. Hoje, disponível em DVD.
Em 2016, a Mulher Maravilha finalmente teve lugar nas telas do cinema, no filme Batman x Superman. Gal Gadot, a nova atriz a interpretar a guerreira amazônica da DC Comics roubou a cena. Além de nos fazer lembrar da belíssima Lynda Carter, deu novo ânimo e forma à personagem. Também talentosa e bonita, Gal Gadot encarna a ideia de empoderamento feminino com maestria, mostrando que pode brilhar em meio a machões briguentos e musculosos.
Israelense de Petah (30 de abril de 1985), com encenações anteriores nos filmes da Velozes de Furiosos, Gal Gadot cresceu com a Mulher Maravilha e garantiu lugar de destaque entre os filmes da DC Comics. Em 2017, além de estar no elenco de Liga da Justiça, ganhou seu próprio longa metragem (Mulher Maravilha), numa trama envolvente que foi sucesso de crítica e de bilheteria.
Em 2020, mais um longa da Mulher Maravilha foi lançado, novamente com Gadot, em WW 84 (Wonder Woman 84), com direção de Patty Jenkins, diretora e roteirista norte-americana, que já havia produzido o primeiro filme da super-heroína e está preparando o terceiro para os próximos anos. Além de está trabalhando com o projeto de uma nova versão de Cleópatra.
A Mulher Maravilha 84 é ambientado nos anos 80 e inicialmente não parece atrair muito atenção tanto quanto o filme de 2017. Mas, logo o enredo vai ganhando dinâmica e complexidade, caminhando para reflexões muito importantes, tais como: quanto vale seu desejo? O que você faria para abrir mão deles? Até que ponto seus desejos são bons e têm bons propósitos?
Além disso, MM 84 coloca uma questão importante sobre o crescente empoderamento feminino de nosso tempo, onde a Mulher Maravilha para além de ser forte, é também sensível, ama e cultiva um altruísmo autêntico pelas pessoas, notadamente crianças e idosos. Uma mulher que diante da iminência de perder seus valiosos poderes, se vê diante também da possibilidade concreta de perder de vez o grande amor de sua vida e, ao mesmo tempo, ter que salvar o mundo, papel sine qua non de todo super-herói.
Já dizia o octogenário Erasmo Carlos: "Dizem que a mulher é um sexo frágil. Mas que mentira absurda". Que o digam Lynda Carter, Gal Gadot, Patty Jenkins e tantas mulheres maravilhas espalhadas pelo mundo, guerreiras da vida real, notáveis ou não, ou apenas perseguindo respeito e dignidade em meio a uma sociedade ainda eminentemente machista.

 

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