Sábado, 18 De Janeiro De 2025
       
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Vexame


Publicado em 17 de julho de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Pelo visto, a mentira é regra no governo Bolso
naro. Ao contrário do que afirmou em depoi
mento prestado à Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada pelo Senado, o general Pazuello participou pessoalmente da compra de 30 milhões de doses da vacina Coronavac, ainda na condição de ministro de Saúde. A negociação foi firmada com empresa intermediária, pelo triplo do preço. Há registro em vídeo do acordo celebrado a portas fechadas.
Pazuello, o mais fiel dos subalternos a exercer cargo de confiança no governo Bolsonaro, tem muito a explicar, a começar pela razão da mentira. A julgar pelo que já se sabe, no entanto, as negociações responsáveis pela aquisição de vacinas foram proteladas não apenas por incompetência do governo federal, mas também por interesses escusos, olho grande, intento de locupletação.
Os indícios de corrupção no ministério da Saúde, justamente no momento mais agudo da pandemia, revela não apenas a falta de responsabilidade no primeiro escalão da República. Ainda mais grave, as negociatas levadas a efeito por servidores militares, acende um alerta a respeito da participação de homens fardados na administração pública, ainda mais enquanto permanecem na ativa. 
Pazuello, o obediente, está em maus lençóis, mas não chegou lá sozinho. Há precedentes. Em março, na maior crise militar das últimas décadas, Bolsonaro demitiu o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e os comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica. O novo ministro, Braga Netto, ele próprio envolvido no escândalo das vacinas, vem demonstrando alinhamento absoluto com o presidente. O general chegou a ponto de subir num palanque, onde reproduziu as asneiras já cometidas em diversas oportunidades pelo próprio presidente. A diferença entre Braga Netto e Pazuello é só uma: O ministro da defesa passou à reserva antes de se engajar no pior governo da chamada Nova República. Nem esse cuidado Pazuello teve.

Pelo visto, a mentira é regra no governo Bolso naro. Ao contrário do que afirmou em depoi mento prestado à Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada pelo Senado, o general Pazuello participou pessoalmente da compra de 30 milhões de doses da vacina Coronavac, ainda na condição de ministro de Saúde. A negociação foi firmada com empresa intermediária, pelo triplo do preço. Há registro em vídeo do acordo celebrado a portas fechadas.
Pazuello, o mais fiel dos subalternos a exercer cargo de confiança no governo Bolsonaro, tem muito a explicar, a começar pela razão da mentira. A julgar pelo que já se sabe, no entanto, as negociações responsáveis pela aquisição de vacinas foram proteladas não apenas por incompetência do governo federal, mas também por interesses escusos, olho grande, intento de locupletação.
Os indícios de corrupção no ministério da Saúde, justamente no momento mais agudo da pandemia, revela não apenas a falta de responsabilidade no primeiro escalão da República. Ainda mais grave, as negociatas levadas a efeito por servidores militares, acende um alerta a respeito da participação de homens fardados na administração pública, ainda mais enquanto permanecem na ativa. 
Pazuello, o obediente, está em maus lençóis, mas não chegou lá sozinho. Há precedentes. Em março, na maior crise militar das últimas décadas, Bolsonaro demitiu o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, e os comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica. O novo ministro, Braga Netto, ele próprio envolvido no escândalo das vacinas, vem demonstrando alinhamento absoluto com o presidente. O general chegou a ponto de subir num palanque, onde reproduziu as asneiras já cometidas em diversas oportunidades pelo próprio presidente. A diferença entre Braga Netto e Pazuello é só uma: O ministro da defesa passou à reserva antes de se engajar no pior governo da chamada Nova República. Nem esse cuidado Pazuello teve.

 

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