Sábado, 18 De Janeiro De 2025
       
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Política da fome


Publicado em 29 de julho de 2021
Por Jornal Do Dia


 

O crescimento da insegurança alimentar entre 
os brasileiros não preocupa o presidente Bol
sonaro. Isto se deduz não apenas por força da omissão silenciosa, mas também de seus atos. Por sugestão do governo, milhões de trabalhadores podem perder o benefício do vale alimentação.
Espantosa, a sugestão foi realizada sob pretexto da reforma tributária em discussão no Congresso. Ainda que não venha a ser acolhida, sublinha o grau de disposição do governo para minimizar as perdas acumuladas pelos trabalhadores, desde o início da crise.
Sim, milhões de trabalhadores podem ficar sem vale-refeição e alimentação se o Congresso aprovar o fim da isenção fiscal. Hoje, as empresas que oferecem o benefício abatem a despesa do Imposto de Renda. Em conluio com o Palácio do Planalto, o relator da reforma advoga a extinção do vale refeição. A troco de quê?, pergunta-se. De nada.
Em geral, o trabalhador brasileiro está mais pobre. Não se fala aqui dos quinze milhões de desempregados na rua da amargura, abandonados ao Deus dará. Mas de profissionais com carteira assinada, privilegiados. O contexto é de corrosão do poder de compra dos rendimentos minguados. Mas a dupla Bolsonaro e Paulo Guedes acha pouco, não perde oportunidade de arrocha ainda mais o salário de fome do trabalhador.

O crescimento da insegurança alimentar entre  os brasileiros não preocupa o presidente Bol sonaro. Isto se deduz não apenas por força da omissão silenciosa, mas também de seus atos. Por sugestão do governo, milhões de trabalhadores podem perder o benefício do vale alimentação.
Espantosa, a sugestão foi realizada sob pretexto da reforma tributária em discussão no Congresso. Ainda que não venha a ser acolhida, sublinha o grau de disposição do governo para minimizar as perdas acumuladas pelos trabalhadores, desde o início da crise.
Sim, milhões de trabalhadores podem ficar sem vale-refeição e alimentação se o Congresso aprovar o fim da isenção fiscal. Hoje, as empresas que oferecem o benefício abatem a despesa do Imposto de Renda. Em conluio com o Palácio do Planalto, o relator da reforma advoga a extinção do vale refeição. A troco de quê?, pergunta-se. De nada.
Em geral, o trabalhador brasileiro está mais pobre. Não se fala aqui dos quinze milhões de desempregados na rua da amargura, abandonados ao Deus dará. Mas de profissionais com carteira assinada, privilegiados. O contexto é de corrosão do poder de compra dos rendimentos minguados. Mas a dupla Bolsonaro e Paulo Guedes acha pouco, não perde oportunidade de arrocha ainda mais o salário de fome do trabalhador.

 

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