Unidade de saúde perde prazo para envio de amostras do teste do pezinho
Publicado em 30 de julho de 2021
Por Jornal Do Dia
Nove crianças recém- nascidas que realiza ram o teste do pezinho em unidades de saúde administradas pela Prefeitura de Aracaju vão precisar realizar novas coletas. Ao JORNAL DO DIA, a mãe de uma dessas crianças revelou que o convite se deu por contato telefônico na manhã de ontem, quando representantes da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informaram que, por atraso no encaminhamento das amostras de sangue para os laboratórios, o prazo ideal para análise expirou, e, por esse motivo, será preciso refazê-lo.
A preocupação por parte desses pais é que esse exame consegue apontar doenças genéticas e metabólicas as quais, caso não sejam tratadas adequadamente, podem proporcionar danos irrecuperáveis.
Assim que recebeu a denúncia – por volta das 10h de ontem -, o JD entrou em contato com a administração municipal a fim de apurar os relatos, e identificar os motivos que contribuíram para que a Prefeitura de Aracaju não encaminhasse essas amostras em caráter imediato para os laboratórios credenciados. Por parte da SMS, ainda no final da manhã houve uma garantia de checagem dos fatos, mas sem perspectiva de horário para resposta.
Entre os questionamentos apresentados estava a tentativa de identificar onde esses testes do pezinho foram realizados. O caso relatado ao JD ocorreu na Unidade de Saúde da Família Dona Sinhazinha, bairro Grageru, região Sul da capital sergipana.
A Secretaria Municipal da Saúde informa que irá averiguar o suposto atraso no envio de amostras de teste de pezinho da UBS Sinhazinha. "A SMS realiza teste do pezinho nas Unidades Básicas de Saúde e as amostras são enviadas para análise no Hospital Universitário. O responsável pelo transporte é o governo do Estado, por meio de contrato com os Correios", informa a SMS.
"A gente fica com o coração na mão porque esses testes são realizados logo depois que o bebê nasce, justamente para tentar acompanhar a saúde do bebê, e, caso seja identificado alguma doença, que o tratamento comece o mais rápido possível para que ela seja combatida e a criança não sofra sequelas graves. A gente já fica aguardando um mês pelo resultado, e, quando a gente acha que ele vai sair, a prefeitura liga dizendo que houve um atraso no envio dessas análises e precisa refazer", lamentou Laís Nascimento.