Quarta, 22 De Janeiro De 2025
       
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Julgamento da Chacina do Huse terminou com apenas um condenado


Publicado em 06 de agosto de 2021
Por Jornal Do Dia


 

As bancas de acusação 
e defesa vão recorrer 
do resultado do julgamento dos quatro réus arrolados no processo que apura a "Chacina do Huse", ocorrida em abril de 2012. Na sessão concluída ao final da tarde de anteontem, no fórum Gumercindo Bessa, os jurados decidiram condenar apenas o ex-policial militar Jean Alves de Souza, que foi considerado culpado por um dos três homicídios ocorridos dentro do pronto-socorro da unidade. Os termos de Audiência e de sentença foram publicados ontem pelo Tribunal de Justiça, que abriu prazo para a impetração de recursos. 
Jean foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado, pelo homicídio triplamente qualificado contra o paciente Cledson dos Santos, um dos mortos na chacina. Os jurados levaram em conta a confissão de Jean em juízo, a impossibilidade de defesa da vítima e o fato de que outras pessoas internadas no hospital correram risco de ser baleadas pelos disparos do acusado. Quanto às mortes de Adalberto Santos Silva e Márcio Alberto Silva, os jurados negaram a responsabilidade de Jean, que acabou absolvido pelos outros dois homicídios. 
Já os dois irmãos de Jean, o tenente da PM Genilson Alves de Souza e o vigilante Ginaldo Alves de Souza, mais o sobrinho deles, o agente socioeducativo Ralph Souza Monteiro, foram igualmente absolvidos da acusação de envolvimento com os três homicídios. O juiz Daniel Lima Vasconcelos, responsável pela 8ª Vara Criminal de Aracaju, permitiu ainda queJean recorra da sentença em liberdade, pelo fato de os réus terem residência fixa e não terem ficado prtesos durante a tramitação do processo.
Tanto a promotora do júri, Mônica Hardman, quanto o advogado de defesa de Jean, Jorge Valença, apelaram da decisão ainda no final do julgamento. O juiz pediu que a sessão fosse degravada e entregue às partes, para que elas preparem os recursos a serem apresentados ao Tribunal de Justiça de Sergipe.
O julgamento durou dois dias, com o interrogatório de 21 testemunhas, sendo 17 em plenário e quatro por vídeo. A denúncia acusou os quatro réus de invadirem o Huse e executarem os pacientes Adalberto Santos Silva, Cledson dos Santos e Márcio Alberto Silva Santos, que tinham dado entrada com ferimentos a bala. O motivo alegado foi vingança pela morte do padeiro Jailson Alves de Souza, que foi morto a tiros pelos suspeitos enquanto tentava recuperar a moto dele, roubada no dia anterior. 

As bancas de acusação  e defesa vão recorrer  do resultado do julgamento dos quatro réus arrolados no processo que apura a "Chacina do Huse", ocorrida em abril de 2012. Na sessão concluída ao final da tarde de anteontem, no fórum Gumercindo Bessa, os jurados decidiram condenar apenas o ex-policial militar Jean Alves de Souza, que foi considerado culpado por um dos três homicídios ocorridos dentro do pronto-socorro da unidade. Os termos de Audiência e de sentença foram publicados ontem pelo Tribunal de Justiça, que abriu prazo para a impetração de recursos. 
Jean foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado, pelo homicídio triplamente qualificado contra o paciente Cledson dos Santos, um dos mortos na chacina. Os jurados levaram em conta a confissão de Jean em juízo, a impossibilidade de defesa da vítima e o fato de que outras pessoas internadas no hospital correram risco de ser baleadas pelos disparos do acusado. Quanto às mortes de Adalberto Santos Silva e Márcio Alberto Silva, os jurados negaram a responsabilidade de Jean, que acabou absolvido pelos outros dois homicídios. 
Já os dois irmãos de Jean, o tenente da PM Genilson Alves de Souza e o vigilante Ginaldo Alves de Souza, mais o sobrinho deles, o agente socioeducativo Ralph Souza Monteiro, foram igualmente absolvidos da acusação de envolvimento com os três homicídios. O juiz Daniel Lima Vasconcelos, responsável pela 8ª Vara Criminal de Aracaju, permitiu ainda queJean recorra da sentença em liberdade, pelo fato de os réus terem residência fixa e não terem ficado prtesos durante a tramitação do processo.
Tanto a promotora do júri, Mônica Hardman, quanto o advogado de defesa de Jean, Jorge Valença, apelaram da decisão ainda no final do julgamento. O juiz pediu que a sessão fosse degravada e entregue às partes, para que elas preparem os recursos a serem apresentados ao Tribunal de Justiça de Sergipe.
O julgamento durou dois dias, com o interrogatório de 21 testemunhas, sendo 17 em plenário e quatro por vídeo. A denúncia acusou os quatro réus de invadirem o Huse e executarem os pacientes Adalberto Santos Silva, Cledson dos Santos e Márcio Alberto Silva Santos, que tinham dado entrada com ferimentos a bala. O motivo alegado foi vingança pela morte do padeiro Jailson Alves de Souza, que foi morto a tiros pelos suspeitos enquanto tentava recuperar a moto dele, roubada no dia anterior. 

 

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