Domingo, 19 De Janeiro De 2025
       
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Fogo cruzado


Publicado em 17 de agosto de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Por vontade do governador Belivaldo Chagas, 
as escolas da rede estadual voltam a receber 
os estudantes a partir de hoje. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe, o Sintese, já avisou que os professores se recusam a voltar para a sala de aula. Resta saber como ficam os estudantes, no meio do fogo cruzado entre os servidores e o governo.
Não é como se professores, alunos e autoridades estaduais pudessem se dar ao luxo de perder tempo em uma queda de braço sem outro proveito, além de demarcar posições no tabuleiro político do estado. Em matéria de educação, Sergipe é repetente contumaz. Antes mesmo da pandemia, Sergipe já figurava entre os estados mais atrasados, com os piores índices de aprendizado do Brasil. Sem providências, a situação se repetiu ano passado. E deve se repetir mais uma vez, ano que vem.
Os números não mentem. Sergipe está atrasado mesmo em relação a outros nordestinos, a região com a educação mais precária do País. Em 2019, a  taxa local de analfabetismo para pessoas de 15 anos ou mais foi de 13,5%. No ano seguinte, não foi verificada variação estatisticamente significativa. Os estudantes seguem ludibriados por um faz de conta. Neste particular, pouco importa se a aula é transmitida via internet, ou se a falta de aproveitamento é observada entre as quatro paredes da sala de aula.
Melhor seria se professores e governo do estado estivessem empenhados em garantir o aprendizado dos estudantes. Os números relacionados à pandemia permitem, sim, desde já, o retorno gradual dos alunos às aulas presenciais. Mas isto, por si só, não garante as condições de aprendizado indispensáveis aos jovens sergipanos.

Por vontade do governador Belivaldo Chagas,  as escolas da rede estadual voltam a receber  os estudantes a partir de hoje. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe, o Sintese, já avisou que os professores se recusam a voltar para a sala de aula. Resta saber como ficam os estudantes, no meio do fogo cruzado entre os servidores e o governo.
Não é como se professores, alunos e autoridades estaduais pudessem se dar ao luxo de perder tempo em uma queda de braço sem outro proveito, além de demarcar posições no tabuleiro político do estado. Em matéria de educação, Sergipe é repetente contumaz. Antes mesmo da pandemia, Sergipe já figurava entre os estados mais atrasados, com os piores índices de aprendizado do Brasil. Sem providências, a situação se repetiu ano passado. E deve se repetir mais uma vez, ano que vem.
Os números não mentem. Sergipe está atrasado mesmo em relação a outros nordestinos, a região com a educação mais precária do País. Em 2019, a  taxa local de analfabetismo para pessoas de 15 anos ou mais foi de 13,5%. No ano seguinte, não foi verificada variação estatisticamente significativa. Os estudantes seguem ludibriados por um faz de conta. Neste particular, pouco importa se a aula é transmitida via internet, ou se a falta de aproveitamento é observada entre as quatro paredes da sala de aula.
Melhor seria se professores e governo do estado estivessem empenhados em garantir o aprendizado dos estudantes. Os números relacionados à pandemia permitem, sim, desde já, o retorno gradual dos alunos às aulas presenciais. Mas isto, por si só, não garante as condições de aprendizado indispensáveis aos jovens sergipanos.

 

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