Domingo, 19 De Janeiro De 2025
       
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O PARLAMENTO LAGARTENSE E SUA FUNÇÃO SOCIAL


Publicado em 04 de setembro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos
Oportunamente, sempre que posso ou sou solicitado, visito a Câmara de Vereadores da cidade de Lagarto-SE. Como de costume, sou bem recebido e tratado com uma distinção que eu creio não merecer tanto. Orgulho-me de dizer que sou de uma família de legisladores municipais: meu pai, José Almeida Monteiro, foi vereador por três legislaturas entre os anos 70 e 80; meu irmão mais velho, José Cláudio Monteiro Santos, uma vez, entre os anos 1983 e 1988.
Na última terça-feira, dia 31 de agosto, estive por lá novamente, desta feita acompanhado dos amigos Alexandre Fontes e Taysa Mércia Damaceno. Na ocasião, por propositura do vereador Matheus Corrêa, fomos os três agraciados com uma Moção de Congratulação pelo lançamento do livro NO COLO DA PIEDADE, o primeiro volume da Coleção Memória Histórica da Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, lançado no dia 29 de agosto.
Durante a sessão, outros assuntos vieram à baila. Entre eles, o estado de abandono dos prédios públicos municipais e estaduais na cidade de Lagarto, notadamente, o Grupo Escolar Sílvio Romero, debate levantado pela vereadora Martha. A questão proporcionou uma salutar reflexão e teve a participação de diversos outros Edis, que se somaram à causa e apontaram caminhos possíveis para a sua resolução, contando com o apoio institucional da casa.
Chamou minha atenção, de modo muito particular, o depoimento e o desabafo do Presidente da Câmara de Vereadores de Lagarto, Dr. Amilton Fraga Fontes (30 anos), PSC, advogado de formação. Pessoalmente, fiquei muito feliz em ser lembrado em sua fala como tendo sido seu professor no Ensino Fundamental, em minha curta passagem pelo Colégio Luiz Alves de Oliveira, no Povoado Colônia Treze. Folgo em vê-lo bem-sucedido, num cargo de grande importância e responsabilidade.
Em seguida, Dr. Amilton Fraga Fontes falou das dificuldades em ser vereador no tempo presente. De como as pessoas não dão o devido valor ao seu papel, sendo mais alvo de críticas do que de elogios e reconhecimentos. Apontado como culpa de todos os males da cidade. Ele disse que não estava nos seus melhores dias e que vem cotidianamente se questionando sobre sua função e sobre a tarefa de conduzir os trabalhos de uma Câmara do interior sergipano.
Em sua fala, ressaltou que tem consciência que está ali de passagem, mas que quer fazer história e que o pós-pandemia trará grandes lições para ele e para os demais vereadores. Destacou, entre os inúmeros desafios, a superação da pobreza do povo lagartense e a erradicação da fome. Disse ainda, que a função de legislar não pode ser um apêndice do Executivo, mas que procura trabalhar em parceria, apoiando e criticando quando necessário.
Em resposta a sua fala, fiz questão de afirmar que Lagarto está entre os núcleos político-administrativos mais antigos de Sergipe e que o primeiro chefe do executivo lagartense foi um Camareiro, Monsenhor João Batista de Carvalho Daltro (1890-1893). E que desde 1947, em seu novo formato, o poder legislativo lagartense têm tido uma importância histórica em diversos assuntos. 
Outro aspecto importante, por mim destacado, foi a significativa renovação de seus quadros na última eleição municipal, rejuvenescendo e qualificando a casa e implantando novas possibilidades de ação que deem e façam justiça à função do vereador em Lagarto. Vereador este que precisa urgentemente de um novo espaço, mais amplo e mais convidativo, quem sabe, fica aqui a dica, a construção de um Centro Administrativo, a exemplo de Boquim e de outras cidades.
Para além de um quebra-galho dos líderes políticos lagartenses ou peça de manobras eleitorais e políticas como fora até pouco tempo, o vereador tem que ter lisura, independência e acima de tudo pensar para além de grupos e de siglas, visando única e exclusivamente o bem do povo e atender às demandas estruturais e humanas da sociedade, sobretudo dos mais carentes. Essa nova concepção já toma conta do atual legislativo de Lagarto. Faço votos que se torne regra e consenso. Somente assim, seus nomes serão devidamente notados e eternizados nos anais da história.

Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos

Oportunamente, sempre que posso ou sou solicitado, visito a Câmara de Vereadores da cidade de Lagarto-SE. Como de costume, sou bem recebido e tratado com uma distinção que eu creio não merecer tanto. Orgulho-me de dizer que sou de uma família de legisladores municipais: meu pai, José Almeida Monteiro, foi vereador por três legislaturas entre os anos 70 e 80; meu irmão mais velho, José Cláudio Monteiro Santos, uma vez, entre os anos 1983 e 1988.
Na última terça-feira, dia 31 de agosto, estive por lá novamente, desta feita acompanhado dos amigos Alexandre Fontes e Taysa Mércia Damaceno. Na ocasião, por propositura do vereador Matheus Corrêa, fomos os três agraciados com uma Moção de Congratulação pelo lançamento do livro NO COLO DA PIEDADE, o primeiro volume da Coleção Memória Histórica da Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, lançado no dia 29 de agosto.
Durante a sessão, outros assuntos vieram à baila. Entre eles, o estado de abandono dos prédios públicos municipais e estaduais na cidade de Lagarto, notadamente, o Grupo Escolar Sílvio Romero, debate levantado pela vereadora Martha. A questão proporcionou uma salutar reflexão e teve a participação de diversos outros Edis, que se somaram à causa e apontaram caminhos possíveis para a sua resolução, contando com o apoio institucional da casa.
Chamou minha atenção, de modo muito particular, o depoimento e o desabafo do Presidente da Câmara de Vereadores de Lagarto, Dr. Amilton Fraga Fontes (30 anos), PSC, advogado de formação. Pessoalmente, fiquei muito feliz em ser lembrado em sua fala como tendo sido seu professor no Ensino Fundamental, em minha curta passagem pelo Colégio Luiz Alves de Oliveira, no Povoado Colônia Treze. Folgo em vê-lo bem-sucedido, num cargo de grande importância e responsabilidade.
Em seguida, Dr. Amilton Fraga Fontes falou das dificuldades em ser vereador no tempo presente. De como as pessoas não dão o devido valor ao seu papel, sendo mais alvo de críticas do que de elogios e reconhecimentos. Apontado como culpa de todos os males da cidade. Ele disse que não estava nos seus melhores dias e que vem cotidianamente se questionando sobre sua função e sobre a tarefa de conduzir os trabalhos de uma Câmara do interior sergipano.
Em sua fala, ressaltou que tem consciência que está ali de passagem, mas que quer fazer história e que o pós-pandemia trará grandes lições para ele e para os demais vereadores. Destacou, entre os inúmeros desafios, a superação da pobreza do povo lagartense e a erradicação da fome. Disse ainda, que a função de legislar não pode ser um apêndice do Executivo, mas que procura trabalhar em parceria, apoiando e criticando quando necessário.
Em resposta a sua fala, fiz questão de afirmar que Lagarto está entre os núcleos político-administrativos mais antigos de Sergipe e que o primeiro chefe do executivo lagartense foi um Camareiro, Monsenhor João Batista de Carvalho Daltro (1890-1893). E que desde 1947, em seu novo formato, o poder legislativo lagartense têm tido uma importância histórica em diversos assuntos. 
Outro aspecto importante, por mim destacado, foi a significativa renovação de seus quadros na última eleição municipal, rejuvenescendo e qualificando a casa e implantando novas possibilidades de ação que deem e façam justiça à função do vereador em Lagarto. Vereador este que precisa urgentemente de um novo espaço, mais amplo e mais convidativo, quem sabe, fica aqui a dica, a construção de um Centro Administrativo, a exemplo de Boquim e de outras cidades.
Para além de um quebra-galho dos líderes políticos lagartenses ou peça de manobras eleitorais e políticas como fora até pouco tempo, o vereador tem que ter lisura, independência e acima de tudo pensar para além de grupos e de siglas, visando única e exclusivamente o bem do povo e atender às demandas estruturais e humanas da sociedade, sobretudo dos mais carentes. Essa nova concepção já toma conta do atual legislativo de Lagarto. Faço votos que se torne regra e consenso. Somente assim, seus nomes serão devidamente notados e eternizados nos anais da história.

 

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