Futuro na mira

A Prefeitura de Aracaju não poupa meios para  que a revisão do Plano Diretor contemple as  aspirações e necessidades de toda a população. A transmissão das audiências por meio da internet, por exemplo, é dos instrumentos utilizados para incentivar o exercício da cidadania e alcançar o cidadão.
Edvaldo faz bem. Uma gestão efetivamente participativa fortalece os princípios democráticos que devem reger a administração pública, em todas as esferas. Infelizmente, trata-se aqui de uma exceção. Mais das vezes, os gestores tomam decisões a portas fechadas, trancados nos gabinetes, sem a devida transparência. Também por isso, a política é encarada com ceticismo por parte dos brasileiros. E os políticos, como uma casta de privilegiados.
A oportunidade proporcionada pela revisão do Plano Diretor não pode, portanto, ser desperdiçada. As audiências são realizadas em diferentes regiões da cidade, a fim de apreender um retrato tão abrangente quanto exato, capaz de apontar os rumos de um futuro desejável, em benefício de todos.
Não foi sempre assim. O Plano em vigor está caindo de velho, razão pela qual a sua revisão é apontada como uma das prioridades da atual gestão. Desde 2018, quando a Emurb assumiu a coordenação dos trabalhos, no entanto, pouco foi feito. Discussões, relatórios e visitas técnicas são etapas necessárias. Mas tudo isso só faz sentido quando caminho junto com os anseios dos aracajuanos. Somente nas audiências públicas realizadas agora, o Plano é construído de fato.