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A passos de tartaruga


Publicado em 27 de outubro de 2021
Por Jornal Do Dia


O prometido crescimento em V, um delírio do ministro Paulo Guedes, está longe de virar realidade. Em verdade, sem uma intervenção robusta do governo federal, a retomada da atividade comercial não foi capaz de remediar o legado deixado pela pandemia. O país “cresce”, por assim dizer. Mas a passos de tartaruga.

As oscilações do mercado formal de trabalho são exemplares. O Brasil gerou 313.902 postos de trabalho em setembro deste ano, resultado de 1.780.161 admissões e de 1.466.259 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado de 2021, o saldo positivo é de 2.512.937 novos trabalhadores no mercado formal. Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência.

Aqui, a criação de postos de trabalho também está aquém do enorme contingente de trabalhadores desempregados. O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 41.875.905, em setembro, o que representa uma variação de 0,76% em relação ao mês anterior. O estado de Sergipe criou 6.097 novas vagas, saldo de 2,2%.

Não há motivo para otimismo. O Brasil conta 14 milhões de trabalhadores largados ao Deus dará. Desemprego, inflação e até a pandemia ainda em curso deprimiram todos os indicadores econômicos auferidos no Brasil ao longo dos últimos meses. Em contexto de tanta penúria, somente a fome escancarada nos índices de insegurança alimentar subocupação, informalidade, desemprego e desalento prospera.

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