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Efeito nulo


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Publicado em 28 de junho de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Bagunça fiscal e excessos de retórica não possuem o condão de reduzir o preço dos combustíveis, aliviando a inflação e o bolso dos consumidores, como parece esperar o presidente Jair Bolsonaro. No nordeste, por exemplo, a guerra promovida pelo governo federal contra governadores, prefeitos e até a maior estatal do País teve efeito nulo.
De acordo com o último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), referente à primeira quinzena de junho, a Região Nordeste fechou o período com a gasolina ao preço de RS 7,65 o litro, valor 1,7% acima da média nacional do período. Em relação a maio, o acréscimo no preço foi de 0,01%. O combustível comercializado no Nordeste também registrou a média mais alta entre as demais regiões. Já o etanol fechou em baixa de 0,11% nos postos nordestinos, em relação ao mês anterior, e passou de R$ 6,23 para R$ 6,22.
Neste particular, Sergipe se destaca negativamente. A média mais cara para o etanol em todo o Nordeste foi registrada nos postos do estado, a R$ 6,57 – uma alta de 0,57%. Apesar da redução de 2,17%, em relação ao mês anterior, o diesel comum é comercializado a R$ 7,52. Trata-se do maior preço médio praticado na região.
Ontem, o Conselho e Administração da Petrobras aprovou a nomeação de Caio Paes de Andrade. Não há previsão, entretanto, de mudança na política de paridade com a cotação internacional do petróleo, responsável pela escalada no preço dos combustíveis. Na melhor das hipóteses, o novo presidente da estatal submeterá o olho gordo dos acionistas à conveniência eleitoral de Bolsonaro, segurando o valor praticado na bomba até as eleições.

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