Quinta, 23 De Janeiro De 2025
       
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Pé e mão


Publicado em 08 de novembro de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Sincretismo de ritmos

Rian Santos
riansantos@jornaldodiase.com.br

Russo Passapusso e Antonio Carlos e Jocafi jogaram o álbum ‘Alto da Maravilha’ (Natura Musical/Máquina de Louco), um trabalho realizado a seis pés e mãos, por assim dizer, em todas as plataformas de streaming. A parceria não é inédita. Somente agora, contudo, serviu de esteio para um projeto de grande fôlego, a bem do sincretismo de ritmos tão caro a todos os envolvidos.
“O ‘Alto da Maravilha’ revela nas grandezas da música brasileira um eterno renascimento, além de ser uma grande homenagem a todas as pessoas que compõem canções nesse Brasil. São músicas para unir gerações e realizar sonhos que fortalecem a nossa cultura”, afirma Russo Passapusso.
A parceria musical entre Russo Passapusso e Antonio Carlos e Jocafi começou a gerar frutos concretos a partir de 2019, quando a dupla participou do álbum ‘O futuro não demora’, do BaianaSystem, como co-autores e intérpretes de ‘Água’ e ‘Salve’. Depois veio o single ‘Miçanga’, em 2020.
A influência de ritmos africanos presente nas canções de Antonio Carlos e Jocafi sempre fizeram a cabeça do vocalista e compositor do BaianaSystem, que tem nos artistas uma de suas maiores influências musicais. O novo álbum, com 12 faixas inéditas compostas a distância durante a pandemia e que já vem sendo “ensaiado” há anos, vem concretizar a parceria, amizade e afinidade musical.
“Alto da Maravilha’ é a síntese da união musical entre o nosso afrofunk e o afrobeat, com a poderosa e potente atmosfera ancestral e afrofuturista de Russo Passapusso. É um grande orgulho para nós este projeto e, assim esperamos, o primeiro de muitos. O Russo também nos levou a conhecer esses meninos: Curumin, Zé Nigro e Lucas (produtores do álbum). Essa turma é muito competente, moderna, amigos, unidos. Tudo o que você precisa num músico, eles têm, e é uma alegria fazer parte deste grupo agora”, afirma Antonio Carlos.
Russo explica ainda que o disco é um caminho, dividido em dois lados:
“No início, visivelmente, o disco começa com mais energia. Ele é dividido no lado A, que é o lado Pé, e o lado B, que é o lado Mão. O lado Pé é a gente fazendo o caminho, e o lado Mão são os aprendizados da vida, o caminho que nos faz. Isso é muito notório. O lado Pé é muito enérgico, tem riffs, grooves, vem com essa explosão. E o lado Mão vem mais melódico, o cancioneiro da música brasileira é mais evidente”, diz.

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