EM MEIO A DUAS GUERRAS O BRASIL CRESCE COMO POTÊNCIA DA PAZ
Publicado em 19 de outubro de 2023
Por Jornal Do Dia Se
* Rômulo Rodrigues
Uma guerra seja de quem contra quem, não passa de um extermínio de seres humanos abatidos por armas de quem as fabricas, cria inimigos e fomenta o combate sangrento.
A fabricação de armas de guerra mantém as economias funcionando pelas atividades intensas de suas indústrias armamentistas.
Ninguém pode imaginar que com o noticiário 100% focado na faixa de Gaza, a guerra da Ucrânia decretou algum cessar fogo; pelo contrário, a matança continua e o ator midiático Volodymyr Zelensky luta desesperadamente para não sair de cena e perder o protagonismo, que o Brasil desempenha como Nação soberana na luta pela paz, ao ponto de pautar discussão histórica no conselho de segurança da ONU.
Enquanto isso, parecendo estar conturbado vendo a hora Donald Trump tomar sua cadeira, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deixa suas digitais ensanguentadas no massacre perpetrado por Israel ao bombardear um hospital na faixa de Gaza, que causou 471 mortes, ao desembarcar em Israel para abraçar o genocida Benjamin Netanyahu.
O fato em si, foi condenado em várias partes do mundo deixando uma dúvida; o presidente americano autorizou o terror israelense, ou o terrorista israelense o fez apenas para agradar o parceiro?
Um alerta para as consciências civilizadas é que o Jornal Nacional noticiou como um quase suicídio coletivo, ou talvez, uma atuação extemporânea do grupo Hezbollah.
De qualquer modo o massacre contra civis inocentes acaba encobrindo fatos importantes acontecidos no Brasil.
Um dos mais preocupantes diz respeito ao sumiço de 21 metralhadoras de um quartel do exército na cidade de Barueri em São Paulo, que segundo especialistas as armas surrupiadas têm capacidades individuais de derrubarem aeronaves, perfurarem veículos blindados, disparando até 600 tiros por minuto e podem atingir alvos em distâncias entre 2,5 km e 6 km.
Então, o que poderá estar por trás do furto? Fornecimento ao crime organizado, pelas milícias estaduais ou grupos militares e paramilitares em formação e treinamentos para uma tomada do poder?
O noticiário com sinais dúbios dos eternos conspiradores contra a democracia e o estado de direito, não dão a cobertura que deram aos atos criminosos praticados pela quadrilha da lava jato.
Parece que eles entendem como um fato de pouca relevância o sumiço das armas e suas prováveis utilizações.
A contra gosto são obrigados a dizer algumas coisas sobre o papel destacado do Brasil no cenário mundial, seja econômico onde o FMI já o classifica como 9ª economia, seja o reconhecimento como a voz mais contundente em favor da paz entre todos, no mundo.
No quartel onde houve o furto, cerca de 480 militares estão impedidos de sair do local a cerca de 10 dias. O certo segundo fontes abalizadas é que o acontecimento não foi um ato aleatório desse ou daquele militar isoladamente e só pode ter acontecido por que foi precedido de um amplo planejamento que, o mais provável não se deu todo de uma só veze que houve participação de pessoal de dentro da unidade militar e, que pode ter sido feito mediante encomenda.
Dando sequência da lógica do cobertor curto, cobre a cabeça e deixa os pés de fora ou, vice versa, a velha mídia não dá nenhum destaque ao relatório da CPMI mista no tocante à revelação da minuta golpista redigida pelo assessor de assuntos internacionais do presidente da República Felipe Martins e do jurista Amaury Saad que foi entregue a Jair Bolsonaro na presença do 3 comandantes das armas militares que determinava o fechamento da Suprema Corte e prisões de ministros e adversários políticos.
As mais expressivas vozes mundiais dão conta de que o Brasil caminha para um protagonismo nunca antes imaginado.
A principal revista de economia do Reino Unido, Money Week, já coloca o País como futuro governante do mundo e o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy avalia que a ONU já não existe e que o presidente Lula é o principal Estadista mundial.
Enquanto o Presidente Lula condena veementemente o ataque de Israel ao hospital de Gaza que matou 471 pessoas civis, refugiados e crianças, Joe Biden nega a realidade ao dizer que tem dúvidas se foi seu aliado.
A posição do Brasil no momento foi destacada, mesmo o conselho de segurança da ONU vetando a abertura de um corredor humanitário, que prosperaria para um cessar fogo, em curto prazo saindo vencedor pelo esforço pela paz.
* Rômulo Rodrigues, sindicalista aposentado, é militante político