Quarta, 15 De Janeiro De 2025
       
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Hospital de Socorro enfrenta superlotação


Publicado em 20 de outubro de 2023
Por Jornal Do Dia Se


Segundo o Sintasa, A FALTA DE MÉDICOS tem contribuído para que fluxo de atendimento atinja a superlotação da unidade. Foto: Geraldo Pires/ ASCOM SES

Após a direção do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde de Sergipe (Sintasa) ter denunciado superlotação no Hospital Regional de Nossa Senhora do Socorro, na região metropolitana de Aracaju, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), confirmou o amplo fluxo de pacientes, mas garantiu por meio de comunicado oficial que nenhum cidadão deixou de ser acolhido pela unidade hospitalar pertencente ao Sistema Único de Saúde (SUS). Conforme destacado pelo presidente do Sintasa, Augusto Couto, o baixo quantitativo de profissionais das mais diversas áreas da saúde tem contribuído para que fluxo de atendimento atinja a superlotação do espaço. O sindicalista denuncia ainda sobrecarga dos trabalhadores e as dificuldades de comunicação com a gestão.
“Recebemos denúncias logo no início deste mês indicando que o Pronto Atendimento que deveria ser conduzido por técnicos de enfermagem, por exemplo, estava seguindo apenas com auxiliares e, ainda por cima, em baixa escala. Identificamos a veracidade do caso e tentamos conversar com a direção do hospital, mas sem sucesso. Diante deste cenário, nós pedimos uma mediação junto à Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), para que pudéssemos nos reunir com o secretário de Estado da Saúde e ter uma conversa para tentar resolver essas questões e não deixar o servidor sobrecarregado”, destacou o presidente sindical. Ainda segundo Augusto Couto, é preciso que a administração estadual aja de forma versátil a fim de garantir o direito constitucional à saúde pública.
A direção do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde defendeu a oferta de melhores condições de trabalho, e contratação imediata de profissionais capazes de impulsionar o atendimento. “Para se ter noção, desde o mês de agosto temos pressionado o estado para que conclua a obra do refeitório; até o momento os trabalhadores continuam sem um local apropriado para se alimentar, devido a uma reforma no refeitório que já se arrasta há cerca de 100 dias. Também protestamos pela falta de reajuste salarial retroativo a maio, concedido a outros trabalhadores da administração”, completou Augusto Couto.
Por intermédio de nota pública a Secretaria de Estado da Saúde informou que: “houve um aumento na demanda de atendimentos no pronto-socorro do Hospital Regional do município de Nossa Senhora do Socorro, entretanto, os pacientes não deixaram de ser assistidos em nenhum dos três turnos. No que se refere ao atendimento, as equipes de enfermagem estavam completas, sem déficit. Ressalta, ainda, que o pronto-socorro dispõe de profissionais enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, escalados de acordo com perfil assistencial no pronto-socorro: auxiliares e/ou técnicos de enfermagem no eixo não-crítico (área Azul) e somente técnicos de enfermagem no eixo crítico (áreas Amarela e Vermelha), todos com condução de enfermeiros.
O Hospital Regional de Nossa Senhora do Socorro oferta serviços de urgência e emergência, internação, Serviço Apoio Diagnóstico Terapêutico (Sadt) e maternidade de risco habitual, com fluxo de atendimento por demanda espontânea e referenciada. Com relação a reforma do refeitório, a Secretaria de Estado da Saúde informa que ela se encontra em andamento, mas houve um atraso no prazo previsto devido ao surgimento de novos reparos no teto de áreas próximas ao refeitório. É importante salientar que os profissionais não ficaram desassistidos, passaram a receber a alimentação e a disponibilização de três copas de apoio para a realização das refeições.”

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