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Vantagem numérica


Publicado em 28 de outubro de 2023
Por Jornal Do Dia Se


As lutas identitárias, questionadas à esquerda e a direita, pautam a igualdade de oportunidades em meio à diversidade, doa a quem doer. No caso dos embates de gênero, o embate é reforçado por uma realidade estatística: historicamente relegadas a segundo plano, as mulheres são hoje maioria entre os brasileiros.
As mulheres são, pela primeira vez em cinco décadas, maioria em todas as grandes regiões do Brasil. Faltava apenas a Região Norte para consolidar a tendência histórica de predominância feminina. Não falta mais, segundo o Censo Demográfico de 2022, que teve novos resultados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O país tem uma população residente de 203.080.756. Deste total, 104.548.325 (51,5%) são mulheres e 98.532.431 (48,5%) são homens. O que significa que existe um excedente de 6.015.894 mulheres em relação ao número de homens. O IBGE considera, para fins de registro, o sexo biológico do morador atribuído no nascimento.
Felizmente, o feminismo é hoje uma das grandes pedras de toque do pensamento contemporâneo. E há razões bastante justas para que seja assim. Embora o código penal se esforce para acompanhar o curso dos dias, com o fim de estender as garantias legais devidas a qualquer cidadão para as parcelas mais vulneráveis da população feminina, a letra da Lei ainda pode muito pouco contra o comportamento criminoso consagrado pela Cultura. Não é fácil ser mulher no Brasil, mesmo contra a Justiça e a vantagem numérica das estatísticas.

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