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No futuro


Publicado em 27 de agosto de 2024
Por Jornal Do Dia Se


O Brasil precisa superar a dependência dos combustíveis fósseis, virar a página do atraso de uma vez por todas

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No que diz respeito ao imperativo da transição energética, com o potencial de reduzir a emissão de poluentes na atmosfera, criando ao mesmo tempo milhões de emprego, gerando renda, o discurso do governo federal soa bem, perfeitamente afinado. Na prática, contudo, a revolução certamente virá, um dia. Não hoje.
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O Ministério de Minas e Energia explica que a política de transição energética terá dois instrumentos centrais para sua implementação. A criação do Fórum Nacional de Transição Energética (Fonte), com a participação de diversos atores públicos e privados. E o Plano Nacional de Transição Energética (Plante), ainda em vias de ser elaborado, articulado com outras iniciativas governamentais, como o PAC, o Plano Clima, a Nova Indústria Brasil e o Pacto pela Transformação Ecológica.
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A transição energética é urgente e também estratégica, com o potencial de posicionar o Brasil como o principal ator em matéria de energia limpa e renovável em todo o mundo.
Potencial para a exploração de energia eólica e solar, vocação e tecnologia para a produção de biocombustíveis, o país tem de sobra. Antes, no entanto, precisa superar a dependência dos combustíveis fósseis, virar a página do atraso de uma vez por todas. Neste caso, condições ambientais e capacidade técnica não bastam. É imprescindível dispor também de uma grande reserva de vontade política.
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