Seria a urna eletrônica capaz de servir de padrão de garantia da democracia?
Publicado em 07 de novembro de 2024
Por Jornal Do Dia Se
* Rômulo Rodrigues
Seria, se a mídia patrona ou Partido Midiático tivesse alguma queda por uma coisinha chamada de Democracia.
Não tem; nunca teve e nem terá. Como assim? Elementar meu caro Watson. Na disputa pela hegemonização da plebe ignara, o único sistema eleitoral que professam como perfeito, inquestionável e guardião do voto do eleitor, é o sistema estadunidense, mesmo que a apuração esteja demorando 24 anos para declarar quem obteve mais votos. E não foi na Venezuela, com os olhos em 2026.
E para provar o orgulho de ter complexo de vira-lata, o Jornal Nacional dedicou uma semana ao modelo decadente de eleição nos EUA.
Há muitos indícios de que toda a exaltação ao estilo estadunidense de viver escondendo suas mazelas e sorrindo ao melhor estilo das hienas, caberá, na medida certa, para os eleitorados do fundo do poço de Porto Alegre e seus irmãos siameses da cidade de São Paulo, por gostarem de ver suas cidades totalmente inundada ou, totalmente na escuridão.
Resgatando, para não perder o fio da meada, o que disse o aposentado craque Tufão na novela Central do Brasil: “O que importa é o que interessa porque o resto tanto faz”, define os exemplos.
Porém, o antídoto contra as mazelas é que o que vai interessar para o povo brasileiro consciente são os índices da economia como: Em 1 ano e 9 meses foram criados no Brasil 3,4 milhões de novos empregos a mais que as restituições dos desempregados e o país ter batido o recorde histórico com mais de 103 milhões de pessoas empregadas na contagem regular da População Econômica Ativa-PEA, além dos ganhos enormes em benefícios sociais e investimentos em regiões onde ocorreram tragédias climáticas previsíveis e evitáveis, sem olhar para as conotações ideológicas dos responsáveis, antes de agir democraticamente e com ética.
Entretanto, o jornalismo capitulado, cooptado, subserviente, e indutor do complexo de vira-lata, se mantém firme apregoando um sonho que não existe.
A contradição eleitoral não é explorada em função da pergunta idiota e sem sentido: e cadê os boletins de urnas da Venezuela?
A contradição, escondida, no império decadente é que lá, com fraude ou sem fraude, o sistema ainda é arcaico e analógico.
Lá, não é dito pela vergonhosa distorção midiática que o sistema determinante de apuração é totalmente ideologizado e obedece aos interesses econômicos, sem pestanejar.
E, em sendo um Programa de Estado, nunca de governo, de natureza bélica a única estratégia é fomentar guerras e invasões para se apropriar das riquezas de outros territórios em especial ouro, gás, minério e petróleo e incrementar a sua economia interna.
E ninguém percebe? Percebe sim, mas não questiona porque o silêncio é comprado para aceitarem a mentira de que os crimes praticados são para salvar a Democracia no planeta.
Não importa que a eleição deles seja a mais incrédula do mundo, sem voto eletrônico, no velho método do bico de caneta, com amplo período de votação e regras diferentes entre estados da federação ou, pasmem, o candidato com maioria no voto popular não ser declarado vencedor.
O que importa é pagar regiamente segmentos da grande imprensa mundo afora para que preguem que o sistema deles é o mais limpo e seguro, e ponto final. Enquanto aqui, o valor de fiscalização é sair propagando mentiras contra quem governa com respeito ao voto recebido, lá, é encarado como pitoresco um bandido chamado ElonMusk sortear cheques de 1,5 milhão de dólar para eleitores de Trump e mostrar regozijo com o fato de Kamala ser a candidata que arrecadou mais bilhões que o concorrente.
Importante, é sabermos que qualquer que seja quem vai ocupar a Casa Branca, vai continuar apoiando o genocídio contra o povo palestino e mantendo um comediante fracassado na Ucrânia desafiando a soberania do povo russo.
* Rômulo Rodrigues, sindicalista aposentado, é militante político